
O policial rodoviário Anderson Sanshiro Caetano Okasaki, 41 anos, que gerou polêmica e entrou na mira da corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) após publicar um vídeo, uniformizado, comentando a morte de três colegas em um acidente durante perseguição na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, nessa sexta-feira (18/4), foi candidato pelas eleições municipais de 2024.
A coluna Mirelle Pinheiro apurou que Okasaki tentou o cargo de vereador em Itaguaí (RJ) pelo NOVO na coligação Partido Isolado. O agente, no entanto, alcançou apenas 218 votos, e não conseguiu conquistar uma das 51 cadeiras da Câmara Municipal.
O nome de Okasaki foi parar na imprensa brasileira neste sábado (19/4) após ele publicar, em seu perfil nas redes sociais, um vídeo, usando a farda, questionando se “vale a pena” lutar por uma sociedade que, em sua visão, não valoriza o trabalho policial.
Na gravação, ele ainda lamentou a morte dos companheiros e declarou ter aprendido muito com eles sobre o combate ao crime.
“Isso nos leva a refletir: será que vale a pena? Será que vale a pena lutarmos por uma sociedade que, muitas vezes, não valoriza o trabalho da polícia e se limita a nos criticar? Nos chamando de ‘inimigo do trabalhador’. A verdade é que só quem tem esperança em um futuro melhor compreende o sacrifício que envolve proteger o próximo”, declarou.
O policial rodoviário federal alega que os agentes não eram obrigados a realizar a perseguição, mas que escolheram agir porque queriam “garantir que você, trabalhador, que se esforçou para conquistar seu carro ou sua moto, não fosse vítima de mais um roubo”.
A Coordenação Geral de Comunicação da PRF informou que o vídeo não é institucional, não representa o posicionamento da corporação nem foi autorizado, sendo uma manifestação individual.
Fonte: Metropoles

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