Início das obras do Arco Metropolitano em Pernambuco marca conquista histórica e estratégica para o desenvolvimento regional, após anos de espera.
Após anos de atraso e debates, o Arco Metropolitano de Pernambuco inicia suas obras, prometendo impulsionar o desenvolvimento e a mobilidade na região.
O Arco Metropolitano de Pernambuco, uma obra estratégica para o desenvolvimento do estado e do Nordeste, finalmente deixa o papel e se torna realidade. A autorização para o início de suas obras, após anos de debates e atrasos, representa uma conquista coletiva e um símbolo de retomada crucial para os pernambucanos.
A sensibilidade da governadora Raquel Lyra foi fundamental para mover um projeto que governos anteriores preferiram engavetar, apesar de sua reconhecida importância para destravar o fluxo rodoviário.
O trecho inicial, de 25 quilômetros, conectará a BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, à BR-232, na altura de Moreno. Com um investimento de R$ 632 milhões, a expectativa é uma diminuição substancial do fluxo de veículos pesados no perímetro urbano da BR-101, especialmente caminhões com destino a Suape.
Essa nova via expressa poupará tempo, dinheiro e paciência dos motoristas que hoje enfrentam o trânsito intenso das áreas urbanas para atravessar o estado, beneficiando tanto o transporte de cargas quanto o deslocamento diário da população.
A governadora Raquel Lyra, ao lado da vice Priscila Krause e de diversas autoridades, ressaltou a dimensão do projeto. Ela chancelou o Arco Metropolitano como um ponto de virada não apenas para o transporte e a mobilidade, mas para o estilo de vida dos pernambucanos. “É a nova BR-101. Ela vai garantir que as pessoas tenham o direito de ficar mais em casa com suas famílias, vai encurtar as distâncias, permitir que as pessoas possam se deslocar com mais rapidez na chegada no trabalho”, afirmou, destacando o impacto direto na qualidade de vida na Região Metropolitana do Recife.
O Impacto e os Próximos Passos
Com prazo de dois anos para conclusão deste primeiro segmento, as obras já se iniciam nos dois sentidos, conforme André Fonseca, diretor-presidente do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Contudo, o desafio não termina aí.
Os outros dois trechos do Arco ainda precisam ser licitados, e pelo menos um deles enfrentará a complexidade das polêmicas ambientais que historicamente protelaram o projeto completo. Superar esses obstáculos será crucial para concretizar o objetivo final da obra.
A nova via tem o potencial de ser a maior indutora de desenvolvimento estadual desde a duplicação da BR-232. A atração de novos empreendimentos para fora da Região Metropolitana do Recife é uma das repercussões aguardadas, gerando crescimento econômico e novas oportunidades.
A governadora demonstrou compreensão do valor simbólico e prático da liberação deste trecho inicial: “É como a retomada da Transnordestina: nós precisamos do primeiro quilômetro para que a gente possa fazer a população acreditar, para que a sociedade acredite, a política acredite”, declarou. Este passo inicial é fundamental para que o Arco Metropolitano se torne, em sua totalidade, uma realidade que concretize a visão de futuro em benefício coletivo.

