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Avanços Revolucionários: IA e Genética Transformam a Medicina Reprodutiva

A medicina reprodutiva trilha um caminho de inovação, impulsionada por tecnologias emergentes que prometem revolucionar a concepção e o nascimento. Um marco recente foi o nascimento do primeiro bebê concebido por fertilização in vitro automatizada, em abril, no México, onde a tecnologia desempenhou um papel crucial na injeção do espermatozoide no óvulo e posterior implantação no útero.

Em 2023, o nascimento dos primeiros bebês com DNA de três pessoas, através da doação mitocondrial, já demonstrava o potencial transformador da área. Essa técnica, legalizada na Inglaterra, visa prevenir a transmissão de doenças hereditárias, transferindo o núcleo do embrião para o óvulo de uma doadora, evitando que a mutação mitocondrial da mãe seja passada ao feto. Ao menos oito nascimentos já foram realizados com a técnica.

Esses avanços demonstram a capacidade da medicina reprodutiva de criar novas possibilidades por meio da tecnologia, desde a seleção genética do embrião mais saudável até a promessa da edição gênica, que pode atenuar doenças genéticas. A automação de processos, com o uso de inteligência artificial, busca alcançar precisão na transferência do embrião e no monitoramento de sua qualidade em laboratório.

Especialistas apontam que essas inovações, apesar de iniciais, abrem um campo com grande potencial. A inteligência artificial, por exemplo, otimiza processos e leva a resultados melhores com maior eficiência. A expectativa é que a abordagem personalizada, já presente em outras áreas da medicina, se consolide na medicina reprodutiva, permitindo capturar a diversidade de patologias como a infertilidade.

A história da reprodução assistida é marcada pela inovação constante, desde o nascimento do primeiro bebê concebido in vitro, em 1978. A adoção de novas técnicas tem ocorrido com rapidez e segurança, abrangendo desde o processo de fertilização até o desenvolvimento do embrião. Incubadoras time-lapse, por exemplo, registram e monitoram a evolução do embrião com microcâmeras, permitindo uma melhor compreensão do seu desenvolvimento.

A seleção genética possibilita reduzir o risco de doenças genéticas já mapeadas no casal antes da transferência embrionária, através dos Testes Genéticos Pré-implantacionais (PGT). Clínicas já otimizam esse tipo de análise com o uso da IA.

Pesquisadores também investigam como a IA e a bioimpressão podem auxiliar no tratamento da azoospermia não obstrutiva (ANO), uma causa grave de infertilidade masculina. A tecnologia é empregada na busca por espermatozoides raros e na criação de modelos de tecidos testiculares humanos para entender o processo de produção das células sexuais masculinas.

O futuro da medicina reprodutiva reserva ainda mais inovações, como a edição gênica e a ectogênese (útero artificial), prática que visa dar suporte ao desenvolvimento de embriões desde o estágio inicial.

Contudo, o avanço tecnológico exige atenção aos aspectos legais e éticos. É fundamental garantir que as novas ferramentas sejam testadas com rigor para a segurança dos pacientes, e que a bioética acompanhe o desenvolvimento da ciência. O debate sobre ética envolve a análise dos benefícios e riscos das tecnologias usadas na reprodução assistida.

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