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Bebês em Risco: Coqueluche Cresce e Estratégia Casulo Surge como Proteção Vital

Um bebê de dois meses luta contra a coqueluche em uma UTI, revelando um aumento alarmante da doença no Brasil. Até julho, 569 casos em bebês menores de um ano foram registrados em 2025, um salto preocupante em relação aos 113 casos de 2024. Este aumento, quase quintuplicado, reflete a vulnerabilidade dos recém-nascidos e o impacto da queda na cobertura vacinal.

A estratégia casulo, que envolve a vacinação de pais, avós e outros familiares próximos ao bebê, surge como uma ferramenta crucial. Nos primeiros meses de vida, o sistema imunológico do bebê está em formação e a proteção materna, através dos anticorpos transmitidos durante a gravidez, é fundamental. No entanto, a imunização direta contra a coqueluche só começa aos dois meses, deixando o bebê vulnerável.

A estratégia casulo cria uma barreira imunológica, reduzindo o risco de transmissão de doenças graves como a coqueluche. Contudo, a adesão a essa estratégia ainda é baixa. Um estudo na França revelou que, mais de dez anos após a sua implementação, menos da metade dos pais se vacinou contra a coqueluche.

A vacinação durante a gravidez oferece proteção dupla, imunizando tanto a mãe quanto o bebê. A vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) é crucial e deve ser administrada entre a 20ª e a 36ª semana de gestação. A vacina contra a gripe (influenza) também é recomendada para proteger contra infecções respiratórias graves. Inovações como a vacina para gestantes contra o VSR e o uso de anticorpos monoclonais em recém-nascidos também auxiliam nessa proteção.

Dados recentes da Fiocruz apontam o VSR como uma das principais causas de internações e óbitos em crianças de até dois anos no país, reforçando a importância de medidas preventivas.

Apesar dos benefícios evidentes, a adesão à vacinação do entorno do bebê ainda é um desafio. É essencial que todos recebam vacinas como dTpa e Influenza pelo menos duas semanas antes do nascimento ou do primeiro contato com o bebê. Em regiões com acesso limitado à saúde, campanhas educativas são cruciais para conscientizar sobre a importância da proteção coletiva.

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