Novas imagens do ex-presidente dos EUA com Ghislaine Maxwell e outras figuras reacendem controvérsia sobre Jeffrey Epstein.
Novas fotos de Bill Clinton em um jacuzzi com Ghislaine Maxwell e outras mulheres, nos arquivos de Jeffrey Epstein, geram controvérsia e reação de ex-assessor.
A divulgação de novas fotografias do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, em situações comprometedoras, incluindo uma em um jacuzzi com Ghislaine Maxwell e outra mulher não identificada, tem gerado grande repercussão. As imagens fazem parte dos milhares de arquivos do pedófilo condenado Jeffrey Epstein, cuja liberação contínua mantém o público em alerta.
Um ex-assessor de Clinton reagiu às últimas revelações, descrevendo-as como um “ajuste de contas” inevitável para o ex-mandatário.
Além da fotografia no jacuzzi, Clinton, de 79 anos, aparece em outras imagens abraçado a uma mulher em um avião, em férias com Epstein e até mesmo em um casamento real em Marrocos em 2002. A variedade e a natureza das fotos nos arquivos de Epstein têm causado choque generalizado, intensificando o escrutínio sobre as relações do ex-presidente com o círculo do criminoso sexual.
O “Ajuste de Contas” e o Impacto na Opinião Pública
O ex-assessor de Bill Clinton expressou que este é o momento da verdade para o ex-presidente. “Você liga a CNN e é disso que estão falando.
Recebi um milhão de mensagens sobre isso”, afirmou ele, citado pelo New York Post. O assessor destacou a incredulidade do público diante das imagens e a forma como elas podem moldar a opinião após um ano de disseminação de teorias sobre figuras poderosas que teriam escapado impunes.
Há até comparações com o ex-príncipe Andrew, sugerindo que a carreira política de Clinton estaria “acabada”.
Em contrapartida, o gabinete de Bill Clinton negou veementemente qualquer irregularidade e buscou desviar a atenção para Donald Trump, que também mantinha amizade com Epstein nas décadas de 1990 e 2000. Um porta-voz de Clinton criticou a Casa Branca pela timing da divulgação, sugerindo que a medida visava proteger a própria administração.
“Eles podem divulgar fotografias granuladas de 20 anos atrás, mas isso não tem nada a ver com Bill Clinton. Nunca teve, nunca terá”, declarou o porta-voz ao Daily Mail.
A divulgação desses documentos, exigida há tempos pela opinião pública, busca esclarecer se os associados ricos e poderosos de Epstein tinham conhecimento ou participavam dos abusos. O Departamento de Justiça continua a liberar os arquivos em fases, com a expectativa de mais centenas de milhares de documentos nas próximas semanas, mantendo viva a discussão sobre as redes de influência e a extensão dos crimes de Jeffrey Epstein, que morreu por suicídio na prisão após ser condenado por tráfico sexual.