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Brasil Reage: Lula Busca Apoio Contra Taxas de Trump e Defende Soberania Nacional

Em meio à incerteza sobre a manutenção de tarifas de até 50% por parte dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o governo federal utilizou a 5ª sessão do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) para articular uma resposta. O evento, realizado nesta terça-feira (5), reuniu representantes da sociedade civil e serviu de palco para o presidente Lula celebrar indicadores positivos como a saída do Brasil do Mapa da Fome, a redução da pobreza e do desemprego, o crescimento econômico e investimentos em infraestrutura. A Reforma Tributária, ainda pendente no Congresso, também foi mencionada.

Lula enfatizou a abertura do Brasil ao diálogo e à negociação com todos os países, citando as reuniões com autoridades americanas desde março. Reafirmou o compromisso do governo com os brasileiros e criticou a postura de Donald Trump, afirmando que este “poderia ter ligado para ele”. O presidente também anunciou um plano de contingência para mitigar os impactos da medida americana, visando proteger trabalhadores e empresas brasileiras, inclusive recorrendo à Organização Mundial do Comércio (OMC) para defender os interesses nacionais.

Com uma plateia diversificada, o presidente buscou demonstrar o apoio de diferentes segmentos da sociedade ao posicionamento do governo no embate com os Estados Unidos. A estratégia do governo é reforçar a imagem de Lula como protagonista na agenda ambiental global, comprometido com o multilateralismo e a defesa do planeta, especialmente com a realização da COP 30 em Belém. O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou que o governo tem buscado negociar a reversão das tarifas, protegendo os setores produtivos. Cerca de 45% das exportações brasileiras foram excluídas da taxação, totalizando 694 itens.

Apesar dos esforços, permanecem dúvidas sobre os 55% restantes, representados por uma variedade de produtos. O governo ainda busca incluir novos itens na lista de isenções. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou o impacto, estimando que apenas 4% das exportações brasileiras seriam afetadas e que metade desse percentual encontraria destinos alternativos. No entanto, essa parcela representa milhares de empresas, muitas das quais enfrentam agora um cenário de incerteza em relação ao futuro de seus negócios com os Estados Unidos. O governo sinaliza um pacote de ações conjuntas dos bancos federais para apoiar os exportadores, aguardando avanços na lista de isenções. Paralelamente, o Governo de São Paulo anunciou medidas de apoio às empresas exportadoras do estado, com a liberação de créditos acumulados de ICMS e a ampliação de linhas de financiamento.

Outros destaques incluem a ampliação das ações de educação no estado de Pernambuco, com a expansão do Programa Evoluir para o município de Tacaimbó, além da participação do Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI) no Rio Innovation Week. O Aeroporto de Congonhas inaugurou a ampliação da sala de embarque remoto, e a Oficina Francisco Brennand sediará o primeiro encontro do Esfera Brasil no Recife. A cidade também será sede do XXVIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE) em outubro.

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