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Celulose: A Volta do Passado Sustentável com Tecnologia de Ponta

Há quem se lembre do tempo em que o pão era embalado em papel madeira, amarrado com barbante. Sacolas de pano também eram opção, oferecendo até desconto. A subsequente proliferação de sacolas e garrafas PET, com seus impactos ambientais, como ilhas de plástico e microplástico, despertou a atenção da ciência para a celulose.

A indústria de alimentos já demonstra interesse, substituindo o polipropileno por espumas de celulose em embalagens. A celulose, composto orgânico abundante e renovável, é um biopolímero de glicose, extraído da madeira e de resíduos da agricultura – uma fonte abundante, considerando o desperdício alimentar global, estimado em 30% da produção. A celulose bacteriana, produzida por fermentação, oferece benefícios ambientais superiores à celulose convencional, resultando em um material livre de polissacarídeos não celulósicos.

Uma revolução tecnológica baseada em celulose está em desenvolvimento, abrangendo desde embalagens inteligentes a sensores de contaminantes, sistemas de liberação de fármacos e armazenamento de energia, como baterias e supercapacitores.

O desenvolvimento de eletrodos à base de celulose promete componentes totalmente livres de metal, abrindo caminho para sistemas integrados feitos de um único material. Em breve, folhas de papel poderão funcionar como baterias, sensores e mostradores digitais.

A transparência, antes uma vantagem do plástico, já encontra concorrência em filmes transparentes de celulose. A apreciação visual de alimentos embalados é crucial, e selos de qualidade que mudam de cor com a degradação do produto podem agregar valor.

A ciência moderna permite produzir celulose de alta qualidade, com processos ecologicamente corretos. A substituição de insumos petroquímicos por eletrônicos e tecidos vestíveis à base de celulose sinaliza uma nova era. A poluição dos oceanos e do planeta despertou a humanidade para uma solução já disponível no passado.

As sacolas de papel estão de volta, prontas para substituir os plásticos. A permanência dos plásticos já existentes por milhares de anos reforça a urgência da mudança. A ciência, reconhecendo a sabedoria da natureza, impulsiona o retorno às embalagens de papel, agora com tecnologia avançada.

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