A proposta de Romeu Tuma Júnior, atual presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, de suspender o pagamento da dívida relacionada à Arena Corinthians, provocou forte reação e desconforto dentro do clube. A sugestão, vista como radical por alguns membros da diretoria e conselheiros, reacendeu a discussão sobre a complexa situação financeira do clube e as estratégias para lidar com o passivo da construção do estádio.
A Arena Corinthians, palco de jogos importantes e um dos símbolos do clube, é também um dos principais nós da saúde financeira do Timão. O financiamento da obra, realizado através de diferentes fontes, resultou em uma dívida considerável que impacta diretamente o orçamento do clube.
A declaração de Tuma, ainda que vista por alguns como uma forma de forçar uma renegociação mais favorável, gerou preocupação em outros setores, que temem as consequências jurídicas e de imagem que uma possível inadimplência poderia trazer. A discussão interna envolve desde alternativas para renegociar os termos do contrato com a Caixa Econômica Federal, principal credora, até a busca por novas fontes de receita para aliviar a pressão sobre o fluxo de caixa do clube.
A manifestação pública do presidente do Conselho Deliberativo coloca em evidência a delicada situação financeira do Corinthians e a necessidade urgente de soluções para equacionar o passivo da Arena, um tema que divide opiniões e exige um debate profundo entre os diferentes setores do clube. A expectativa é que nos próximos dias ocorram reuniões e discussões internas para buscar um consenso e definir o futuro da relação do Corinthians com a Arena e seus credores.