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Descaso na saúde de Verdejante: paciente cardíaca enfrenta rotina de sofrimento e negligência por parte da prefeitura

A saúde pública de Verdejante, no Sertão pernambucano, mais uma vez está no centro de denúncias graves de negligência e desrespeito à dignidade humana.

A reportagem ouviu familiares e vizinhos de Bruna Bezerra, moradora de Verdejante, paciente com uma série de comorbidades graves, que vive uma rotina de sofrimento para manter o mínimo controle sobre sua saúde, em meio à omissão de servidores públicos que deveriam prestar atendimento adequado.

Bruna é acompanhada por diversos especialistas — como o cardiologista Dr. Pierre e a médica Dra. Patrícia — e realiza acompanhamento frequente entre unidades de saúde em Verdejante, Salgueiro e Recife. Ela sofre de insuficiência cardíaca, duas válvulas comprometidas, redimia cardíaca, obesidade, diabetes e pressão alta severa (autodiretura). De acordo com laudos médicos e orientações protocoladas na Secretaria de Saúde, no hospital HPP e na Unidade Básica de Saúde, Bruna não pode se locomover sozinha e precisa de transporte ambulatorial entre três e quatro vezes ao dia para medir pressão e batimentos cardíacos.

Por determinação médica, a ambulância deve buscá-la em casa e levá-la de volta, procedimento essencial à sua sobrevivência. No entanto, segundo denúncias de familiares, isso não vem sendo cumprido.

“Hoje pela manhã, por volta das 11h45, ela ligou para a unidade, e a recepcionista Socorro Moraes repassou o pedido ao condutor Silício. Mas ele simplesmente respondeu que, se ela pudesse, que descesse a pé, porque ele não iria buscá-la”, relata uma vizinha próxima, indignada com o descaso.

A situação é ainda mais preocupante quando se observa o padrão de comportamento dos condutores Márcio e Silício. Testemunhos afirmam que ambos frequentemente fazem piadas, ironias e comentários maldosos à paciente — mesmo cientes da gravidade do quadro clínico. “É uma humilhação diária. Ela está doente, sente dores, vive com medo de morrer, e os condutores ainda debocham, tratam com desprezo. Isso não é só negligência, é desumanidade”, denuncia uma parente.

A conduta dos motoristas contraria o que foi determinado por médicos e documentado oficialmente nos órgãos de saúde. Um dos episódios mais revoltantes ocorreu nesta manhã: ao solicitar que a ambulância retornasse ao meio-dia para levá-la à unidade, o condutor Márcio teria afirmado que só faria isso mediante uma nova prescrição do cardiologista. E mesmo após nova solicitação pela recepção, o transporte não foi enviado.

Sem alternativa, Bruna — que mal consegue caminhar — precisou ir a pé até a unidade, mesmo com a pressão arterial marcando 17 por 10 e sentindo-se fraca. “Se essa mulher infartar, de quem vai ser a culpa? Dos médicos que pedem algo e não são atendidos? Da Secretaria de Saúde que finge que não vê? Ou dos condutores que simplesmente ignoram ordens médicas e fazem o que querem?”, questiona um morador revoltado.

A família já buscou apoio na rádio local, em Salgueiro, mobilizou a comunidade em campanhas de doações e alertou sobre a urgência do tratamento. A cidade inteira conhece o drama de Bruna, mas nada parece sensibilizar os responsáveis pelo serviço.

A Prefeitura de Verdejante e a Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestaram sobre o caso. A população cobra providências imediatas, não apenas para garantir o tratamento digno à paciente, mas para rever o comportamento de servidores que deveriam zelar pela vida, e não desrespeitá-la.

Se algo grave acontecer com Bruna, a cidade saberá a quem responsabilizar. O alerta está dado. disse pessoas próximas a Bruna

 

 

 

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