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Estados Pobres Patinam na Inovação: Ranking Nacional Revela Abismo Competitivo; São Paulo Dispara

Um estudo recente do Observatório da Indústria do Ceará, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), avaliou o cenário da inovação nos estados brasileiros, utilizando doze indicadores-chave. O levantamento, parte de um projeto de alcance nacional com apoio de diversas agências, acompanha a evolução da inovação no país há sete anos.

São Paulo se destaca como o estado mais inovador, liderando em oito dos doze indicadores analisados. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul seguem na sequência, consolidando um trio de estados com forte presença na agenda de inovação nacional. O estudo mapeia aspectos cruciais relacionados à inovação nas 27 unidades federativas e nas cinco grandes regiões brasileiras.

A análise histórica dos últimos cinco anos (2021-2025) permite acompanhar a progressão da inovação em cada estado e região. O índice mede o desempenho em áreas como Investimento e Financiamento Público em Ciência e Tecnologia, Capital Humano, Competitividade Global, Propriedade Intelectual, Empreendedorismo, Produção Científica e Sustentabilidade Ambiental.

Em comparação com o Índice Global de Inovação (IGI), que avaliou 133 economias em 2024, o Brasil ocupa a 50ª posição no ranking geral, liderando na América Latina e Caribe. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná figuram entre os cinco primeiros colocados. Na outra ponta, Maranhão, Roraima e Amapá ocupam as últimas posições.

A disparidade entre São Paulo e os demais estados é notável, com o estado alcançando um índice de 0,932 em uma escala de 1.000, enquanto o segundo colocado, Rio de Janeiro, registra 0,621, e o Rio Grande do Sul, 0,519.

No Nordeste, o Ceará se mantém entre os 10 melhores no Índice Geral desde 2021, ascendendo para a 7ª posição em 2025. Pernambuco ocupa o 10º lugar no Índice de Capacidades, seguido pelo Ceará (11º) e Bahia (14º). O Ceará se destaca como o 2º estado em Sustentabilidade Ambiental, o 4º em Intensidade Tecnológica e Criativa, o 6º em Investimento e Financiamento Público em C & T, e o 9º em Capital Humano – Pós-Graduação.

Pernambuco, o 2º colocado no Nordeste e 12º no ranking nacional, tem melhor desempenho em Instituições (7ª posição) e disponibilidade de Capital Humano – Pós-Graduação (8ª). No entanto, indicadores como Investimento e Financiamento Público em C & T (15º), Produção Científica (15º), Sustentabilidade Ambiental (15º) e Empreendedorismo (17º) prejudicam seu desempenho geral.

A Bahia, 3ª no Nordeste e 13ª no Brasil, destaca-se em Sustentabilidade Ambiental (4ª), mas apresenta resultados menos expressivos em outros indicadores, como Propriedade Intelectual e Graduação (12ª) e Investimento e Financiamento Público em C & T (18ª).

As métricas utilizadas no índice visam avaliar o desempenho inovador dos estados brasileiros e compreender as estruturas, contextos e ambientes organizacionais e institucionais que moldam o ecossistema de inovação no país.

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