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FAB intercepta aeronave venezuelana na Terra Indígena Yanomami

Avião sem plano de voo e com matrícula não identificada fez pouso forçado em Roraima; piloto não foi localizado

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou um avião venezuelano na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, após sobrevoo irregular e pouso forçado.

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou na última sexta-feira, 19 de janeiro, uma aeronave modelo Cessna 182P que sobrevoava a Terra Indígena Yanomami, localizada no estado de Roraima. O incidente, que envolveu um avião vindo da Venezuela, faz parte das operações contínuas da FAB para garantir a soberania do espaço aéreo nacional e coibir atividades ilícitas na região.

Detectado pelos radares do Sistema Brasileiro de Defesa Aeroespacial, o avião voava sem apresentar um plano de voo e com a matrícula não identificada, levantando imediatamente suspeitas. Em resposta, a FAB mobilizou caças A-29 Super Tucano e uma aeronave de alerta aéreo antecipado E-99, que são parte essencial das estratégias de policiamento do espaço aéreo brasileiro.

Durante a interceptação, os pilotos da FAB realizaram procedimentos padrão, incluindo o reconhecimento visual da aeronave e múltiplas tentativas de comunicação via rádio. Diante da persistência do voo irregular, o piloto do avião suspeito foi compelido a realizar um pouso forçado. A aterrissagem ocorreu em uma pista de terra, a cerca de 15 quilômetros ao sul do município de Amajari, a aproximadamente 60 quilômetros da capital Boa Vista.

Operação ZIDA 41 e a Luta Contra Voos Ilegais

Após o pouso forçado, uma equipe da FAB foi enviada ao local a bordo de um helicóptero H-60 Black Hawk. A aeronave foi encontrada abandonada, exibindo avarias estruturais resultantes do pouso brusco.

Contudo, o piloto não foi localizado, indicando uma fuga imediata após a aterrissagem. A ação integra a Operação ZIDA 41, que tem como objetivo primordial coibir voos irregulares e atividades aéreas ilícitas por meio de ações coordenadas entre a FAB e órgãos de segurança pública.

Esta não é a primeira vez que a FAB age com rigor contra aeronaves em situação irregular. Em 19 de novembro do ano anterior, em uma operação semelhante, um avião que desobedeceu às determinações de pouso da FAB foi reclassificado como hostil e submetido a tiro de detenção, o que culminou em sua destruição após o piloto forçar um pouso e fugir.

Naquela ocasião, o avião também estava com a matrícula adulterada e foi incendiado pelas equipes no solo.

O incidente mais recente reforça a determinação da Força Aérea Brasileira em defender o espaço aéreo nacional, especialmente em regiões sensíveis como a Terra Indígena Yanomami, que frequentemente é alvo de atividades ilegais. A vigilância e a pronta resposta da FAB são cruciais para a segurança e a soberania do Brasil.

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