O Hamas pediu neste domingo um acordo “imediato” de troca de reféns por prisioneiros. Hoje, o grupo terrorista se reúne com Israel no Egito para negociações indiretas sobre o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra em Gaza.
Faltando dois dias para o segundo aniversário do ataque sem precedentes do movimento islâmico palestino contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, o exército israelense prosseguiu com seus bombardeios na Cidade de Gaza. Pelo menos cinco pessoas morreram durante o dia, segundo a Defesa Civil, um serviço de socorro que opera sob a autoridade do Hamas.
As negociações no Egito partirão do plano do presidente dos EUA, que enviou Steve Witkoff e seu genro Jared Kushner. O objetivo é fechar os detalhes sobre as condições de libertação dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro.
No sábado, Trump advertiu o Hamas de que não “toleraria qualquer atraso” na aplicação de seu plano, que prevê um cessar-fogo, a libertação dos reféns em 72 horas, a retirada por etapas do exército israelense de Gaza e o desarmamento do movimento islâmico.
“O Hamas está muito interessado em alcançar um acordo para acabar com a guerra e iniciar imediatamente o processo de troca de prisioneiros”, ou seja, de refens por detidos palestinos, disse um dos líderes do grupo terrorista sob condição de anonimato.
A equipe de negociadores israelenses “partirá esta noite de domingo com o programa de iniciar as negociações amanhã” segunda-feira, declarou uma porta-voz de Netanyahu, precisando que se trata de “negociações técnicas”.
Fonte: JC PE

