Um homem entrou em um centro de adoção de animais nos Jardins, na zona oeste de São Paulo, e fugiu com um filhote de cachorro da raça border collie, na última sexta-feira (7/11). Ele ainda agrediu um funcionário e atropelou um homem que tentou contê-lo, segundo relatos.
Nas imagens divulgadas pelo centro de adoção Adote Vi.Ca, é possível ver o homem com o filhote no colo e um cachorro da mesma raça na coleira. Ele ignora os funcionários do estabelecimento e foge com o animal pela rua (assista acima).
“Moço, não pode pegar o cachorro, não. Tá ficando maluco?”, diz uma das funcionárias. Ao fundo, é possível ouvir pessoas gritando “pega ele” e “ladrão de cachorro”. O homem ainda dá socos em um funcionário que tenta impedi-lo.
Instantes depois, pessoas tentam conter o homem já dentro de um carro, mas ele acelera e foge do local.
Nas redes sociais, um representante do centro de adoção afirmou que o homem chegou ao estabelecimento com um border collie adulto na coleira e pediu para ver o filhote que estava disponível para adoção.
“As estagiárias foram lá, pegaram o filhote, colocaram no colo dele para ele ver o filhote socializar junto com o cachorro [dele]. Ele simplesmente saiu com o cachorro no colo, falando que não ia pagar nada”, disse o responsável pelo local.
Segundo o representante, os funcionários foram atrás do homem. “Já na rua, na frente da loja, ele agrediu o gerente da loja aqui, quebrou o nariz dele, que ficou caído no chão”.
“Algumas pessoas da rua também tentaram impedir. Até um senhor que estava fazendo a manutenção do nosso ar-condicionado também tentou impedir, mas ele entrou no carro, atropelou esse senhor, quebrou a perna dele também e fugiu”, completou.
O filhote foi resgatado no dia seguinte, em Campos do Jordão, cidade a cerca de 180 quilômetros da capital paulista. O representante do centro de adoção publicou um vídeo nas redes sociais ao lado do secretário de Segurança Pública da cidade, José Marcio Nogueira, agradecendo o resgate do filhote.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para atualizações do caso.

