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Indústria estima 110 mil demissões com tarifaço de Trump e pede 90 dias de ‘trégua’

Em reunião considerada emergencial realizada ontem, representantes da indústria pediram ao governo federal que tente negociar um adiamento de 90 dias no início da taxação de 50% dos produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), caso a tarifa determinada pelo presidente norte-americano Donald Trump comece a valer em 1 de agosto, pelo menos 110 mil postos de trabalho podem ser fechados,

Segundo a CNI, apesar de saber que Trump costuma agir desta forma, a taxa de 50% pegou muitos empresários de surpresa, e eles temem o impacto potencial na economia brasileira. Os 90 dias seriam necessários para que todo o impacto na cadeia produtiva nacional fosse analisado com mais propriedade, além de permitir uma busca de acordo pela diplomacia mais adequada.

Se tarifa entrar em vigor, 110 mil postos de trabalho podem ser fechados na indústria. A notícia abalou a confiança do setor, já que o impacto sobre a economia nacional poderia ser “devastador”, levando à redução da produção e queda no PIB (Produto Interno Bruto). A reunião foi convocada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban.

Pedidos serão encaminhados formalmente ao governo. A secretária de Comércio Exterior do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Tatiana Prazeres, participou da reunião e disse, segundo a CNI, que vai encaminhar as preocupações do setor.

Comitê se reúne hoje com representantes da indústria e do agro. O grupo é comandado pelo vice-presidente e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin. O governo quer, ao mesmo tempo, ouvir quais são as possíveis saídas para as diferentes áreas, como voltar a exportação dos itens para outros países ou intensificar o mercado interno, e analisar como pode ajudar nelas. Com esses empresários, conseguiria desenhar táticas para que a crise com os Estados Unidos seja amenizada.

Trump decidiu na semana passada tarifar os produtos brasileiros em 50%, apesar do superávit comercial dos EUA e da relação comercial histórica entre os dois países. Enquanto o principal produto exportado para o mercado americano é petróleo bruto, seguido por ferro e aço, os EUA exportam para o Brasil, principalmente motores, máquinas e combustíveis, setores que podem ser afetados pelo tarifaço.

Fonte: UOL

 

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