Após sofrer uma derrota na Câmara com a derrubada da medida provisória (MP) que substituiria o aumento do IOF, o governo Lula começou a exonerar uma série de indicações do Centrão em cargos de segundo escalão.
As demissões atingem aliados do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI) e de deputados do PSD, presidido por Gilberto Kassab, além de nomes do União Brasil e do MDB.
A medida é vista como uma retaliação ao grupo político, que atuou contra a MP e, segundo governistas, quebrou um acordo para a sua aprovação. A presidência da Caixa, indicada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), não será alterada – Lira se ausentou na votação sobre a MP.
Nos últimos dias, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, levou a sugestão de “pente-fino” para o presidente Lula, que deu carta branca para a represália. As demissões, até agora, já alcançaram:
Caixa Econômica Federal;
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf);
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan);
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit);
Superintendências no Ministério da Agricultura.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Por G1

