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Maduro canta “Don’t Worry, Be Happy” em meio a tensão com os EUA

Presidente venezuelano busca acalmar população enquanto EUA intensificam pressão e apreendem petroleiro.

Nicolás Maduro canta 'Don't Worry, Be Happy' em comício, buscando calma em meio à escalada de tensões com os EUA, que apreenderam um petroleiro venezuelano.

Em um gesto inusitado em meio à escalada de tensões com os Estados Unidos, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entoou a canção ‘Don’t Worry, Be Happy’, de Bobby McFerrin, durante um comício. A performance musical foi um apelo à calma dirigido à população venezuelana, enquanto a crise diplomática com Washington se aprofunda.

Maduro dirigiu-se também aos cidadãos americanos contrários à guerra, reiterando a mensagem de paz e a oposição à intervenção militar.

A iniciativa de Maduro ocorreu horas após declarações contundentes do então presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou publicamente que os dias do líder venezuelano ‘estavam contados’. Trump não descartou a possibilidade de uma invasão terrestre da Venezuela por tropas norte-americanas, intensificando sobremaneira o clima de apreensão já existente na região e elevando o tom da retórica entre os dois países a um patamar crítico.

Escalada de Tensão no Caribe

Na mesma noite, o cenário de confronto se agravou ainda mais com o anúncio de Trump sobre a apreensão de um petroleiro próximo à costa venezuelana. O presidente americano descreveu a embarcação como ‘o maior já apreendido’, um navio utilizado para transportar petróleo sancionado da Venezuela e do Irã, conforme detalhado pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi.

Este incidente marcou um novo e significativo ponto de atrito na disputa já complexa entre as nações.

O governo venezuelano reagiu duramente à apreensão, classificando-a imediatamente como ‘um roubo descarado e um ato de pirataria internacional’. A Venezuela tem monitorado de perto o amplo destacamento naval dos EUA no mar do Caribe, próximo às suas fronteiras, interpretando a operação como uma ameaça direta à sua soberania e uma tentativa clara de promover uma mudança de regime no país por meios coercitivos.

A captura do navio, que a imprensa dos EUA identificou como o petroleiro Skipper, de bandeira da Guiana, ocorreu em águas internacionais e, segundo Washington, sem resistência da tripulação.

Este episódio ressalta a complexidade e a volatilidade das relações entre Venezuela e Estados Unidos, com a música de Maduro servindo como um contraponto curioso e, para alguns, irônico, à seriedade das ameaças e ações militares. A tensão no Caribe permanece alta, com ambos os lados trocando acusações e demonstrações de força, mantendo a região em alerta máximo diante de possíveis desdobramentos.

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