Entenda as causas e riscos dos estalos na mandíbula e quando buscar ajuda profissional para disfunções da ATM.
Estalos frequentes no maxilar podem indicar disfunção da ATM, exigindo avaliação profissional. Causas incluem bruxismo, estresse e má postura, com tratamentos variados para aliviar o desconforto.
Embora o estalo no maxilar possa ser um evento isolado e inofensivo, sua recorrência ou a presença de sintomas associados exigem atenção. Quando frequente e acompanhado de dor, dificuldade para mastigar ou abrir a boca, pode indicar uma disfunção da articulação temporomandibular (DTM), uma condição que afeta a articulação que conecta a mandíbula ao crânio (ATM).
As causas dos estalos na mandíbula são diversas e geralmente estão relacionadas a alterações na ATM. O deslocamento do disco de cartilagem, que sai de sua posição correta e provoca movimentos irregulares, é um fator comum.
Traumas na mandíbula, doenças articulares, o hábito de apertar ou ranger os dentes (bruxismo), e a tensão muscular e emocional são outros desencadeadores importantes.
A influência emocional é notável, com o estresse podendo intensificar o bruxismo e, consequentemente, a sobrecarga na mandíbula. Além disso, hábitos como mascar chiclete em excesso, que fadiga os músculos da mandíbula, e a má postura, como apoiar o queixo na mão, podem contribuir para o desalinhamento da mandíbula e o surgimento dos estalos.
Sinais de Alerta e Prevenção
É crucial estar atento a sinais como dor persistente, dificuldade para abrir ou fechar a boca, bloqueio ou limitação dos movimentos e inchaço no rosto. Estes indicam que o problema pode ser mais sério e requerem avaliação profissional.
Para prevenir, é recomendado reduzir o estresse, evitar alimentos que exijam mastigação excessiva ou sejam muito duros, e realizar exercícios de relaxamento da mandíbula, como abrir e fechar a boca suavemente mantendo a língua no céu da boca.
Quando os estalos persistem e causam desconforto, a busca por um profissional de saúde é fundamental. Os tratamentos para DTM podem variar desde abordagens não cirúrgicas, como fisioterapia, uso de placas oclusais e relaxantes musculares, até aplicações semelhantes ao Botox para alívio a longo prazo.
Em casos mais graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para corrigir alterações estruturais. Uma consulta de oclusão, área da odontologia especializada nessas disfunções, é o caminho ideal para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.