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Metanol: Investigação da Polícia Científica de Pernambuco avança em Três Frentes

A Polícia Científica de Pernambuco aprofunda a investigação sobre os casos de suspeita de intoxicação por metanol, atuando em três frentes distintas. Exames já realizados descartaram uma notificação no município de João Alfredo, no Agreste do estado.

O caso de Lajedo, que envolve três vítimas que consumiram a mesma bebida alcoólica, sendo que duas delas faleceram, permanece sob análise. A expectativa é que os resultados sejam divulgados nos próximos dias.

O Instituto de Medicina Legal (IML) está coletando material biológico, como sangue, urina e humor vítreo, das vítimas com suspeita de ingestão da substância. O objetivo é descartar outras possíveis causas de óbito. Essa etapa pericial é crucial para confirmar ou refutar a presença de metanol nos corpos, uma vez que os achados clínicos isoladamente não fornecem um resultado conclusivo.

Simultaneamente, o Laboratório de Toxicologia Forense analisa amostras de sangue de indivíduos que possam ter ingerido bebidas adulteradas, tanto em casos de observações clínicas quanto em óbitos.

A terceira linha de investigação é conduzida pelo Laboratório de Química Forense do Instituto de Criminalística. Nesse setor, são analisadas amostras de bebidas apreendidas em indústrias, estabelecimentos comerciais ou pelas autoridades. O objetivo é confirmar a presença de metanol ou outras substâncias nocivas. Essa análise é realizada por meio da comparação entre as amostras investigadas e um material de referência.

Em caso de suspeita de consumo de bebida adulterada, as autoridades recomendam cautela: em caso de dúvida, é melhor evitar o consumo. É crucial verificar se o lacre da garrafa está intacto, se o selo fiscal está presente e se a impressão do rótulo é regular. Desconfie de preços muito abaixo do mercado e evite adquirir bebidas de vendedores informais ou por meio de compras online.

Denúncias podem ser registradas pelo número 181 ou pela plataforma digital Denúncia Interativa, acessível através do . A Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) também está disponível para atendimentos por e-mail, telefone e WhatsApp.

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