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Perspectivas de mudanças no cenário político em favor de Raquel Lyra

Os números de pesquisas eleitorais já realizados até então mostram um gigantesco favoritismo de João Campos na corrida pelo Governo do Estado de Pernambuco, desde o primeiro levantamento com quase dois anos de antecedência ao pleito de outubro de 2026. João sequer tinha tomado posse para o segundo mandato de prefeito da capital, já havia quem o colocasse na posição de salvador dos opositores de Raquel.

Em 1994 o nome certo para disputar o Governo de Pernambuco era o do então prefeito do Recife, Jarbas Vasconcelos (MDB), os números eram favoráveis e ele contava com apoio do favorito na corrida pela Presidência que era Fernando Henrique Cardoso. Jarbas analisou todos os cenários até tomar a decisão de não disputar a eleição, principalmente levando em consideração a obrigatoriedade de renunciar ao cargo de prefeito.

Já em 1998 Jarbas se colocou à disposição da aliança formada por MDB e PFL, disputou o governo contra Miguel Arraes que tentava a reeleição. No início Arraes contava com apoio de vários prefeitos, todos animados com o dinheiro da privatização da Celpe. A privatização não saiu e os prefeitos deixaram Arraes para apoiar Jarbas, como resultado final o candidato da ‘União Por Pernambuco’ vence com esmagadora vantagem.

Em 2002 a reeleição de Jarbas foi tranquila, ele já trabalhava com os recursos da privatização da Celpe. Esse foi o ano da primeira vitória de Lula para Presidente da República, ele venceu no Estado e seu candidato a governador que foi Humberto Costa levou uma lapada. Para surpresa de muitos, Jarbas foi reeleito com facilidade e ainda conseguiu eleger seus dois candidatos para o Senado Federal.

2026 é ano de eleições em todo Brasil e em Pernambuco a corrida começou há muito tempo, tem os que estão insatisfeitos com Raquel, enxergam em João Campos sua salvação. Tem os prefeitos que não podem ser subestimados em uma disputa pelo Governo, esses gestores municipais já fizeram a diferença em outros pleitos. Por essa razão todos querem contar com eles ao seu lado, por saberem de sua importância na busca por votos.

Em relação ao prefeito do Recife, esse sabe da responsabilidade que está sobre suas costas, renunciar a prefeitura e abrir mão de quase três anos do mandato de gestor da capital. Não ser o candidato e frustrar com a esperança dos que estão fora do atual governo, com isso alimentar o futuro como fez Jarbas em 1994. Lembrando ainda que com a renúncia, João Campos passará a ser apenas ex-prefeito e não poderá aparecer nem com cabelo pintado.

João Campos corre o risco de em favor dos contrários ao governo de Raquel Lyra, comprometer o futuro de um jovem que tem tudo para chegar bem ao Governo como fez seu pai e ser visto como esperança nacional. Todos esses pontos vão ser levados em consideração pelo jovem prefeito do Recife, antes de tomar uma decisão de renunciar a prefeitura para entrar na disputa pelo Governo contra Raquel.

Em relação a governadora Raquel Lyra, ainda tem um ano para fazer ajustes políticos. Inclusive, melhorar sua comunicação e articulação política. Outro fator favorável a Raquel, a defesa ao seu nome dos prefeitos aliados. A corrida só começou para alguns institutos de pesquisas, ainda falta muito tempo e ainda tem muitos prefeitos que nem tocaram na bola. Ou seja, só estão no aquecimento do jogo e muita coisa ainda vai acontecer.

Por Didi Galvão

 

 

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