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Projeto Mude a Curva cria cadastro nacional da escoliose para mapear pacientes no País

O Projeto Mude a Curva está criando o cadastro nacional da escoliose, uma iniciativa que busca mapear pacientes em todo o Brasil que aguardam por cirurgia ou já possuem diagnóstico da doença, mas ainda não conseguiram acesso ao tratamento.

A ação faz parte do esforço do projeto para ampliar o alcance e garantir que mais pessoas recebam o cuidado necessário. No País, cerca de 6 milhões de pessoas convivem com escoliose, e o custo do tratamento particular varia entre R$ 80 mil e R$ 200 mil.

O Mude a Curva realiza mutirões de cirurgias gratuitas para crianças e adolescentes com escoliose grave, com o objetivo de reduzir o tempo médio de espera no SUS, que chega a 4 anos e 3 meses, e transformar vidas por meio da correção de deformidades que podem comprometer órgãos vitais e a qualidade de vida.

Mapeamento ajudará a ampliar o atendimento

Segundo o cirurgião ortopedista pernambucano Carlos Romeiro, um dos fundadores e coordenadores do projeto, a proposta é identificar as regiões com maior carência nesse tipo de cirurgia, especialmente no Nordeste, e direcionar os mutirões para locais com capacidade de recebê-los.

“Estamos tentando formar um cadastro nacional, de forma completamente independente dos gestores públicos, para entender onde estão os pacientes e quais regiões mais precisam de apoio. Assim, poderemos planejar ações mais eficazes e ajudar o maior número possível de pessoas”, destaca Romeiro.

O médico reforça que o projeto é totalmente filantrópico, realizado com o apoio da indústria, de hospitais públicos parceiros e de uma ampla rede de voluntários. Ele também ressalta a importância da participação dos pacientes e familiares no cadastro.

“Peço que entrem em contato com o projeto, enviando informações sobre o diagnóstico, o tempo de espera no SUS e a cidade onde vivem. É um passo essencial para compreendermos o tamanho do problema da escoliose no país”, explica.

Diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações

Romeiro também destaca que o diagnóstico precoce da escoliose é essencial para permitir a intervenção do médico especialista em coluna o quanto antes.

“Isso evita deformidades mais acentuadas que, geralmente, só podem ser tratadas por meio de cirurgia”, reforça o ortopedista.

Projeto Mude a Curva: impacto e resultados

O Mude a Curva reúne cirurgiões de todo o País e é conduzido pelo Brazilian Spine Study Group (BSSG), uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo operar pacientes regulados pelo SUS com deformidades vertebrais.

Quem quiser participar do Cadastro Nacional da Escoliose pode preencher o formulário online aqui.

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