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PT e PL se comunicam em inglês e mandarim para pautar imprensa gringa

O Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula e o Partido Liberal (PL) de Bolsonaro apostam em estratégia parecida para “sensibilizar” a imprensa internacional sobre o julgamento da suposta trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os partidos começaram a distribuir materiais nessa terça-feira (2/9), em inglês, espanhol, francês e mandarim para a imprensa internacional sobre o julgamento.

Na cartilha de pelo menos dez páginas distribuída pelo PT, é contada toda a cronologia da trama golpista desde 8 de janeiro, com fotos de Bolsonaro e aliados e links de fontes de notícias. O material foi traduzido em pelo menos quatro línguas.

Já o PL resolveu apostar em materiais multimídia. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é quem tem comandado a frente. O parlamentar, que já foi professor de inglês, gravou um vídeo na língua estrangeira, no qual diz que Bolsonaro é vítima de perseguição política no Brasil, por parte do Supremo Tribunal Federal e do governo Lula.

Veja:

 

De acordo com fontes ouvidas pelo Metrópoles, o principal objetivo é atingir a imprensa norte-americana sobre o julgamento de Bolsonaro, cuja fase final se iniciou nesta terça. Na terça (2/9), o julgamento ganhou grande repercussão em jornais tradicionais dos Estados Unidos, como o The Washington Post.

Não é a primeira vez que a estratégia dos dois partidos se choca. As legendas também têm manifestações marcadas para o mesmo dia, no próximo feriado de 7 de setembro, nas principais capitais do país, para reforçar movimentos como “Brasil Soberano” e “Anistia Já”.

O julgamento de Bolsonaro

A fase final do julgamento de Bolsonaro e aliados começou nessa semana. Eles são julgados por envolvimento na trama golpista. Além de tentativa de golpe de Estado, eles são acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.

Bolsonaro acompanha o julgamento de sua casa, junto aos quatro filhos, com exceção do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive nos Estados Unidos. De acordo com pessoas próximas ao ex-presidente, ele optou por não ir ao Tribunal acompanhar o próprio julgamento após recomendações dos médicos e da defesa.

Fonte: Metropole

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