O centro do Recife enfrenta uma onda de criminalidade que tem deixado moradores e comerciantes em pânico. Roubos de cabos de cobre e fiação de empresas telefônicas e de internet ocorrem diariamente na Avenida Conde da Boa Vista e em todo o bairro. A ausência de policiamento ostensivo, especialmente durante a noite, facilita a ação dos criminosos, que agem com audácia.
Apesar da existência da Lei 15.181, que prevê pena de até 15 anos de prisão para esse tipo de crime, a falta de prisões e a impunidade incentivam a continuidade dos delitos. A população clama por maior presença policial nas ruas e avenidas da Boa Vista, questionando a alocação de recursos de segurança apenas em áreas consideradas nobres da cidade.
Em Camaragibe, moradores do bairro Alto Santo Antônio denunciam o descumprimento do calendário de abastecimento de água pela Compesa. O fornecimento, que deveria ocorrer todas as terças-feiras, não tem sido regularizado há semanas, prejudicando as atividades cotidianas da população.
No bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, a Rua Desembargador Francisco Luiz permanece sem calçamento, apesar de um pedido formal feito à URB em janeiro. Moradores enfrentam lama, poeira e dificuldades de acesso às suas residências, especialmente em dias de chuva. A falta de resposta da URB levanta questionamentos sobre a atenção dada aos bairros não considerados nobres da cidade.
Em Jaboatão dos Guararapes, o Grupamento de Apoio ao Meio Ambiente da Guarda Civil Municipal recebeu elogios pelo pronto atendimento ao resgate de uma iguana ferida no bairro de Prazeres. A equipe, além de realizar o resgate, orientou a população sobre como proceder em situações envolvendo animais silvestres.
Moradores de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, denunciam o abandono do Centro Esportivo Santos Dumont, onde três fossas estouradas causam mau cheiro e o escoamento de dejetos pela área de caminhada, criando uma situação insalubre para os frequentadores.
A transição energética no Nordeste, impulsionada por projetos eólicos e solares, tem gerado debates sobre seus impactos sociais e ambientais. A chamada “energia limpa” tem sido questionada devido a relatos de desterritorialização, desflorestação e violações de direitos de comunidades vulneráveis, levantando preocupações sobre a sustentabilidade e a justiça social desses empreendimentos.

