Na sessão desta quarta-feira (16), o vereador Léo Parente (PRD) usou a Tribuna da Câmara Municipal de Salgueiro para apresentar suas últimas ações e reflexões sobre o cenário político do município. Cumprimentou os colegas parlamentares, os presentes no plenário em nome da Dra. Socorro e os ouvintes em nome de Nezinho da Compesa.
O parlamentar reafirmou a honra em ocupar novamente a Tribuna, destacando o papel de responsabilidade dos vereadores, cujas decisões podem impactar diretamente a vida da população. Comentou que, na sessão anterior, trouxe esclarecimentos sobre as ambulâncias e apontou que cobranças ao atual prefeito, que está há apenas seis meses no cargo, soam desproporcionais, como se ele estivesse na gestão há vinte anos.
Léo elogiou o atual gestor por manter o diálogo aberto com a população, citando como exemplo a audiência pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que contou com a presença de todos os secretários municipais. Lembrou que, na legislatura anterior, era necessário recorrer à Justiça para obter respostas de secretários municipais, sendo essa resposta um direito da população, ainda que não envolvesse a execução imediata de serviços.
O vereador destacou que o atual cenário de Salgueiro é reflexo das gestões anteriores, mas ressaltou mudanças significativas no comportamento institucional. Criticou a negligência da gestão passada, mencionando que, nesta semana, ambulâncias e veículos apreendidos pela PRF em 2024 foram retirados devido à falta de manutenção.
Parente comemorou a entrega de obras de asfaltamento no valor de R$ 1,5 milhão, embora reconheça que ainda são insuficientes. Destacou a luta atual pela construção de um viaduto avaliado em R$ 18 milhões e a conquista de uma nova escola no valor de R$ 10 milhões. Por fim, lembrou que a antiga gestão chegou a cortar uma emenda de R$ 300 mil que seria destinada à construção da unidade do Altino Ventura no Pronto Socorro.
Encerrando sua fala, Léo Parente reforçou a importância da escuta ativa promovida pela atual prefeitura, reconhecendo que atitudes mudaram e que o novo momento exige comprometimento com a participação cidadã e o diálogo institucional.