Um vídeo publicado nas redes sociais no início da semana ganhou grande repercussão após uma mulher negra afirmar: “Se você continuar algemado nessa senzala ideológica, você permanecerá escravo do PT.” A fala, direcionada a eleitores do partido, rapidamente se espalhou por plataformas como X, Instagram e TikTok.
No registro, a autora faz uma crítica direta ao Partido dos Trabalhadores usando metáforas relacionadas à escravidão — recurso que gerou intensa controvérsia. Enquanto simpatizantes elogiaram o discurso por considerá-lo uma “mensagem forte de independência política”, críticos apontaram que a comparação banaliza o período escravocrata e fere a memória histórica da população negra.
Especialistas em linguagem e movimentos antirracistas também comentaram o episódio, destacando que o uso de termos como “senzala” e “escravo” em debates políticos costuma aprofundar a polarização e provocar reações emocionais, deslocando o foco de discussões de políticas públicas.
O caso reacendeu debates sobre limites discursivos, responsabilidade social de influenciadores e o impacto de metáforas históricas sensíveis no debate político contemporâneo.
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