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‘Spoofing’: Novo golpe usa números oficiais do banco para roubar vítimas

Alerta do Itaú destaca risco sistêmico em que criminosos simulam canais legítimos para enganar clientes e obter dados sensíveis.

Um novo golpe de 'spoofing' utiliza números oficiais de bancos para enganar clientes. O Itaú alertou sobre a fraude, que é um risco sistêmico.

O Itaú emitiu um alerta crucial sobre um novo golpe financeiro que tem alarmado clientes: o “spoofing”. Essa prática criminosa envolve a utilização indevida de números de telefone oficiais de bancos para enganar vítimas e subtrair dados sensíveis ou induzi-las a realizar transações fraudulentas.

A advertência do Itaú, que viu seus próprios canais legítimos serem imitados, acende um sinal de alerta para todo o sistema financeiro brasileiro.

Nesse tipo de fraude, os golpistas utilizam tecnologia para simular os números de telefone de atendimento ao cliente de instituições financeiras, como o (11) 3004-7717 e (11) 4004-4828 do Itaú. Ao fazerem as ligações, eles se passam por funcionários do banco, gerentes ou utilizam gravações que replicam as centrais de atendimento, criando uma falsa sensação de segurança.

O objetivo é manipular o cliente para que ele revele informações confidenciais ou siga instruções que culminam em perdas financeiras.

Especialistas alertam que o spoofing não é um problema isolado de uma única instituição. Gustavo Siuves, especialista em tecnologia financeira da Azify, ressalta que essa técnica pode ser aplicada contra qualquer banco, independentemente de seu porte ou nível de sofisticação tecnológica. Ele classifica o spoofing como um risco sistêmico, pois permite a simulação de números oficiais sem que haja necessariamente uma invasão dos sistemas internos do banco ou vazamento de dados.

Protegendo-se Contra Fraudes: Orientações Essenciais

As quadrilhas por trás desses golpes empregam táticas alarmistas, contatando as vítimas por telefone ou mensagem de texto, para criar um senso de urgência e pressão. Eles buscam induzir o usuário a realizar transferências financeiras, fornecer senhas, códigos de autenticação ou outras informações confidenciais.

A natureza convincente das chamadas, que parecem vir de fontes legítimas, torna a fraude ainda mais perigosa e difícil de identificar para o leigo.

Diante da crescente sofisticação dos criminosos, as instituições financeiras têm intensificado suas estratégias de cibersegurança. O setor atua em três frentes principais: fortalecimento dos mecanismos técnicos de segurança, comunicação preventiva e educação contínua dos clientes.

A principal recomendação é clara: bancos nunca solicitam senhas, códigos de autenticação ou autorizações de transações por telefone, mensagens ou e-mails não solicitados.

É fundamental que os clientes nunca compartilhem dados pessoais ou informações sensíveis em ligações ou mensagens suspeitas. Em caso de qualquer contato duvidoso, a orientação é interromper imediatamente a comunicação.

Em vez de prosseguir, o usuário deve buscar ativamente os canais oficiais do seu banco, por iniciativa própria, para verificar a veracidade de qualquer informação ou transação. A vigilância e a desconfiança são as melhores ferramentas contra esses golpes.

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