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Toffoli tira da CPI do INSS dados bancários e fiscais de Daniel Vorcaro, do Banco Master

Ministro Dias Toffoli determina que dados de Daniel Vorcaro sejam entregues ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aguardando deliberação do STF.

Ministro Dias Toffoli, do STF, retirou dados bancários e fiscais de Daniel Vorcaro, do Banco Master, da CPI do INSS. Documentos ficarão sob custódia de Alcolumbre.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (12) que os documentos relacionados a quebras de sigilos do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, não fiquem disponíveis para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS. A decisão impede que o colegiado tenha acesso direto aos relatórios de informações fiscais, bancárias e telemáticas do empresário, que são considerados peças-chave na investigação em curso.

Segundo a determinação de Toffoli, os relatórios devem ser entregues diretamente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Os documentos ficarão sob a guarda de Alcolumbre “até posterior deliberação pelo STF”, indicando que a medida é provisória e aguarda uma análise mais aprofundada da Corte sobre o caso. A decisão gerou repercussão no Congresso, levantando debates sobre os limites de atuação das CPIs e a prerrogativa do Poder Judiciário.

Contexto da Investigação e Envolvimento do Banco Master

A CPI do INSS havia aprovado, no último dia 4, a quebra dos sigilos de Daniel Vorcaro e sua convocação para depoimento. O objetivo da comissão era esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros, especialmente o empréstimo consignado, direcionado a aposentados e pensionistas.

A CPI busca entender possíveis irregularidades e o impacto dessas operações na vida dos beneficiários do INSS, um tema de grande sensibilidade social.

O empresário Daniel Vorcaro já é alvo de outras investigações e chegou a ser preso anteriormente. Ele é suspeito de envolvimento em fraudes e participação em organização criminosa, em um suposto esquema de emissão de R$ 12 bilhões em créditos falsos.

Esse histórico adiciona uma camada de complexidade à decisão de Toffoli, dada a gravidade das acusações que pesam sobre o dono do Banco Master e o interesse público na transparência de suas operações financeiras.

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