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Trump desafia Harvard e afirma que sairá vencedor da disputa

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua ofensiva contra a Universidade Harvard nesta segunda-feira (26), afirmando que o governo federal vencerá as disputas judiciais envolvendo a instituição. O republicano exige que a universidade revele dados sobre seus estudantes estrangeiros, alegando preocupações com segurança nacional.

Pelas redes sociais, Trump criticou a demora de Harvard em fornecer as informações solicitadas. Segundo ele, a intenção é verificar “quantos estudantes estrangeiros com ideias radicais jamais deveriam ter sido aceitos nos Estados Unidos”. O presidente mencionou especificamente o envolvimento desses alunos em manifestações pró-Palestina, que seu governo rotula como antissemitas.

“Estamos aguardando as listas de estudantes internacionais de Harvard para examinar quantos radicais problemáticos foram admitidos. Gastamos bilhões com essas instituições. O governo vencerá no fim”, publicou Trump na rede Truth Social, acusando a universidade de agir com lentidão proposital.

Harvard, que tem aproximadamente 27% do seu corpo discente formado por estrangeiros — cerca de 6.700 alunos em 2024 —, se defende dizendo que as exigências de Washington violam a liberdade acadêmica e a autonomia universitária. O maior contingente estrangeiro na universidade vem da China (1.282), seguido por Canadá, Índia, Coreia do Sul, Reino Unido e Brasil (com 123 estudantes brasileiros).

A universidade já teve repasses federais suspensos ou cancelados pelo governo nos últimos dias, somando quase US$ 3 bilhões em cortes. Apenas no último dia 20, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos retirou US$ 60 milhões destinados à instituição.

Trump ainda ameaçou redirecionar o total dos subsídios para escolas técnicas. “Estou considerando tirar US$ 3 bilhões de uma Harvard muito antissemita e aplicar em escolas técnicas pelo país. Seria um excelente e necessário investimento para os Estados Unidos”, escreveu.

Na semana passada, o Departamento de Segurança Nacional anunciou a suspensão de novas matrículas de estudantes estrangeiros em Harvard, decisão que foi posteriormente barrada temporariamente pela Justiça. A secretária de Segurança, Kristi Noem, defendeu a medida, dizendo que a universidade promove um ambiente “hostil aos estudantes judeus” e apoia políticas consideradas radicais.

Em comunicado enviado à direção de Harvard, Noem afirmou que os estudantes internacionais atualmente matriculados deverão buscar transferência para outras instituições, sob pena de perderem seus vistos.

A disputa reflete a crescente tensão entre o governo Trump e as universidades de elite dos EUA, acusadas pela administração de favorecer discursos considerados ofensivos ou perigosos. Harvard, por sua vez, sustenta que está sendo alvo de perseguição política.

Por Notícias ao Minuto

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