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Trump Impõe Taxas e Transforma EUA em “Sócio” Inesperado do Comércio Global

Donald Trump implementou uma nova política comercial que impacta empresas globalmente. A medida, iniciada após 25 anos da privatização da Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), impõe taxas que variam de 10% a 50% sobre as importações nos Estados Unidos.

Essa ação transforma o país em um “sócio” inesperado para inúmeras empresas, gerando um aumento significativo na arrecadação do governo americano, estimada inicialmente em cerca de US$ 50 bilhões anuais (R$ 600 bilhões).

O Secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, confirmou a expectativa de aumento nas receitas tarifárias com a implementação de taxas mais elevadas sobre importações de diversos países.

A nova postura comercial da Era Trump 2.0 se destaca pela definição de taxas consideradas sem embasamento técnico consistente, aparentemente definidas de forma aleatória pelo ex-presidente, que anuncia percentuais sujeitos a alterações conforme suas decisões.

Fatores geopolíticos, percepção sobre o país vendedor, impacto no mercado interno e preferências políticas com os líderes dos países parecem influenciar a definição das taxas. No entanto, a falta de critérios racionais claros, como os utilizados pelo Brasil, levanta questionamentos sobre a metodologia adotada.

Essa nova ordem, que se concretizou recentemente, já está em vigor em todo o mundo. Governos e entidades têm buscado justificar os percentuais como resultado de negociações complexas e análises de risco, mas a realidade é que muitos países foram apenas comunicados sobre as novas taxas.

O Brasil enfrenta um cenário particular, com a política de Jair Bolsonaro adicionando uma camada extra de complexidade. A lista de 694 itens isentos de taxação foi resultado da pressão de compradores americanos, sem negociação direta com o governo brasileiro.

Diante desse cenário, o governo brasileiro avalia o uso do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), com R$30 bilhões disponíveis, para oferecer crédito a juros mais baixos aos setores afetados pelas tarifas.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou um levantamento inédito que revela que 77,8% das exportações brasileiras para os Estados Unidos estão sujeitas a alguma taxação adicional, com metade das exportações enfrentando sobretaxas de 50%.

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