BERLIM – A União Europeia reavaliou a hipótese de que a Rússia teria provocado alguma interferência no sistema de GPS da aeronave que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A suspeita inicial, que gerou preocupação em instâncias da segurança europeia, foi descartada após uma análise mais aprofundada dos dados de voo e das informações disponíveis.
As autoridades europeias, que acompanharam de perto a situação, inicialmente consideraram a possibilidade de que o sistema de navegação do avião pudesse ter sido alvo de algum tipo de ataque cibernético ou ação de interferência remota. A preocupação se justificava pelo histórico de tensões geopolíticas entre a Rússia e a União Europeia, especialmente no contexto da guerra na Ucrânia.
No entanto, após uma investigação detalhada, técnicos e especialistas da área descartaram a interferência russa, concluindo que o problema enfrentado pela aeronave provavelmente teve outras causas, ainda não totalmente esclarecidas. As autoridades continuam a investigar as possíveis causas da falha no sistema de GPS, buscando identificar se houve alguma anomalia técnica ou fator externo que possa ter contribuído para o incidente.
O incidente com o voo da presidente da Comissão Europeia levantou questões sobre a segurança dos sistemas de navegação aérea e a vulnerabilidade a possíveis ataques ou interferências. A União Europeia tem investido em medidas para fortalecer a segurança cibernética e proteger infraestruturas críticas, como sistemas de comunicação e transporte.