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Vereadores de Verdejante denunciam falta de ambulâncias e cobram providências da Prefeitura

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Verdejante, realizada na segunda-feira, 30 de junho, os vereadores Osny, Felipe do Angico Torto e Adelaide usaram a tribuna para denunciar a precariedade no atendimento de urgência e emergência no Hospital Público Municipal (HPP). O principal alvo das críticas foi a grave falta de ambulâncias e de motoristas, o que tem colocado em risco a vida de moradores em situações críticas.

Atualmente, conforme relataram os parlamentares, o hospital conta com apenas uma ambulância e um único motorista, estrutura considerada inviável para atender às demandas de um município com ampla extensão territorial e comunidades rurais distantes. Há casos de pacientes que estão sendo socorridos em veículos particulares, viaturas da Polícia Militar ou até por unidades do Corpo de Bombeiros devido à ausência de transporte apropriado de saúde.

O vereador Osny ressaltou que entende a frustração das equipes de saúde diante da impossibilidade de prestar atendimento imediato por falta de veículos. Lembrou que a maioria das ambulâncias em uso no município já é bastante antiga e não suporta mais a rotina de deslocamentos extensos. Ele propôs que a Câmara envie uma sugestão formal ao prefeito, solicitando a alocação de uma segunda ambulância e de um motorista reserva no HPP, além de buscar emendas parlamentares para aquisição de novos veículos.

O vereador Felipe foi ainda mais incisivo em sua fala. Ele denunciou o caso de um jovem do distrito de Riacho Verde que sofreu um acidente e teve que aguardar mais de 30 minutos até ser socorrido por uma viatura da Polícia Militar, já que não havia ambulância disponível. Felipe também criticou a retirada de uma ambulância que atendia a comunidade do Riachinho e que foi transferida para o hospital, deixando a população local desassistida.

A vereadora Adelaide reforçou as denúncias e classificou como “grave” a situação do HPP. Segundo ela, a única ambulância disponível está sobrecarregada, enquanto os veículos alocados em distritos estão em estado de sucateamento. Adelaide relatou o caso de uma idosa em estado grave, que precisou retornar ao hospital no dia seguinte por não ter sido transferida a tempo. Ela defendeu que o hospital deve contar com duas ambulâncias e dois motoristas, ou ao menos manter um profissional de plantão para cobrir emergências.

Diante das denúncias, os vereadores cobraram uma resposta urgente da Prefeitura para evitar novos episódios de negligência. Até o momento, a gestão municipal não se pronunciou oficialmente sobre as críticas ou sobre a possibilidade de reforço na frota de ambulâncias.

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