Solicitar um visto para os Estados Unidos ficou mais caro e burocrático. As mudanças fazem parte de um pacote aprovado pelo governo de Donald Trump e entram em vigor nesta terça, 2, impactando diretamente turistas, estudantes e profissionais que desejam entrar nos EUA – seja pela primeira vez ou quem para pretende apenas renovar o documento.
Na prática, as mudanças exigem que tudo seja mais planejado, pois as medidas podem aumentar o tempo de espera de agendamento.
A grosso modo, são duas mudanças. A primeira, envolvendo a “taxa de integridade de visto”, faz com que o preço da solicitação aumente para mais de US$ 420. E a segunda é sobre a possibilidade de uma entrevista presencial durante o pedido do visto. Antes, para menores de 13 anos e maiores de 80 normalmente não era necessário o agendamento de entrevista.
Todas as pessoas que vão solicitar vistos de não imigrante pela primeira vez precisarão agendar uma entrevista presencial com um oficial consular.
Candidatos com os vistos A-1, A-2, C-3 (exceto empregados domésticos), do G-1 ao G-4, Nato-1 ao Nato-6 e Tecro E-1, além de solicitantes de vistos diplomáticos ou oficiais estão isentos de entrevistas. Já aqueles que forem renovar o visto B1 (normalmente utilizado para negócios), o B2 (normalmente usado no turismo) ou o B1/B2 (que une as duas esferas) podem ser elegíveis para a isenção de entrevista.
Para isso é preciso que:
. O visto ainda esteja válido ou tenha expirado há menos de 12 meses
. O solicitante tenha 18 anos ou mais
. O solicitante aplique o visto no seu país de nacionalidade ou residência
. Nunca tenha tido um visto recusado (a menos que a recusa tenha sido anulada)
. Não tenha inelegibilidade aparente ou potencial
O Departamento dos EUA deixa claro que podem exigir entrevistas presenciais por qualquer motivo, independentemente se você entra no caso de isenção ou não. Com informações do Estadão Conteúdo.
Foto: Arquivo/Agência Brasil