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Devido a ocupações, 13 mil alunos de PE têm Enem adiado; veja locais

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Estudantes do IFPE estão ocupando a instituição para protestar contra a PEC 241 (Foto: Grêmio Estudantil do IFPE Campus Recife/Divulgação)

Estudantes do IFPE estão ocupando a instituição para protestar contra a PEC 241 (Foto: Grêmio Estudantil do IFPE Campus Recife/Divulgação)

Em Pernambuco, 13.581 estudantes não vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 5 e 6 de novembro. Como unidades de universidades federal e estadual e institutos federais que seriam locais de realização do Enem estão ocupadas por alunos contra a PEC 241, que pretende limitar os gastos do governo federal nos próximos 20 anos, as provas adiadas serão aplicadas nos dias 4 e 5 de dezembro.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (1º), a lista das 384 instituições de ensino ocupadas no Brasil que seriam locais de prova. Em Pernambuco, as unidades afetadas estão localizadas no Recife; em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul; em Garanhuns, no Agreste; em Ouricuri, Petrolina e Salgueiro, no Sertão.

O G1 publica, a seguir, a lista dos centros que tiveram o Enem adiado em Pernambuco:

Recife:
UFPE – Centro de Artes e Comunicação (CAC), na Avenida da Arquitetura, s/n, Cidade Universitária
1.200 inscritos

UFPE – Centro de Ciências Biológicas (CCB), na Avenida Professor Moraes Rego, s/n, Cidade Universitária, Recife
840 inscritos

UFPE – Centro de Educação (CE), prédio principal, na Avenida Acadêmico Hélio Ramos, s/n, Cidade Universitária, Recife
1.256 inscritos

UFPE – Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), prédio principal, na Avenida da Arquitetura, s/n, Cidade Universitária
584 inscritos

UFPE – Niate CFCH/CCSA, prédio principal, na Avenida dos Funcionários, s/n, Cidade Universitária
1.198 inscritos

UFRPE – Centro de Ensino de Graduação (Cegoe), na Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos
1.003 inscritos

UFRPE – Ceagre 2 – Prédio Professor João Vasconcelos, na Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos
1.144 inscritos

Vitória de Santo Antão:
UFPE – Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão – Prédios Anexo Lab e Administração, na Rua Alto do Reservatório, s/n, Bela Vista
488 inscritos

Garanhuns:
UPE – Prédios 1 e 2 do campus Garanhuns, na
Rua Capitão Pedro Rodrigues, 105, São José
1.400 inscritos

UFRPE – Prédios 2 e 3 da Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG), na Avenida Bom Pastor, s/n, Boa Vista
920 inscritos

Ouricuri:
IF Sertão Pernambucano – Campus Ouricuri, na Estrada do Tamboril, s/n, Renascença
360 inscritos

Petrolina:
IF Sertão Pernambucano – Prédios: Principal e Anexo, na Rodovia BR-407, 120, Km 8, Jardim São Paulo
1.268 inscritos

UPE – Campus Petrolina, Bloco 2 de Educação, Rodovia BR, Km 2, Campus Universitário, s/n, Vila Eduardo
1.120 inscritos

UPE – Campus Petrolina, Bloco 3 de Educação, Rodovia BR, Km 2, Campus Universitário, s/n, Vila Eduardo
440 inscritos

Salgueiro:
IF Campus Salgueiro – Prédio principal, na Rodovia BR-232, Km 508, Zona Rural, s/n, Planalto
360 inscritos

Ocupações em Pernambuco
No estado, são 19 áreas ocupadas: 17 prédios de três universidades e duas unidades do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). A ocupação é em protesto à PEC 241, aprovada na Câmara dos Deputados e que segue para o Senado, onde será apreciada e tramitará como PEC 55.

UFRPE
Com quatro prédios tomados pelos alunos, a Universidade Federal Rural de Pernambuco(UFRPE) garante que sediará o Enem mesmo com as ocupações. Os inscritos que fariam o exame no Centro de Ensino de Graduação Obra-Escola (Cegoe) serão realocados em outros prédios. Receosos com a possibilidade de novas ocupações, os diretores da universidade optaram por não informar quais são esses locais.

A ocupação na UFRPE do campus localizado no bairro de Dos Irmãos, na Zona Norte doRecife, teve início na noite da segunda-feira (24). Até o momento, o movimento ocorre nos prédios Professor Tarcísio Eurico Travassos, Professor Manoel Amaro, Centro de Ensino de Graduação Obra-Escola (Cegoe) e na Unidade Acadêmica de Serra Talhada.

Os alunos chegaram ainda a colocar correntes e cadeados na unidade Professor Rildo Sartori (Ceagri l) e na João Vasconcelos Sobrinho (Ceagri ll) para interromper o acesso. Entretanto, esses prédios não foram ocupados.

Desde o início, a instituição tenta realocar as aulas, deslocando as turmas para outros prédios. A orientação é que os alunos procurem a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação para descobrir onde ocorrerão as aulas.

UFPE
Já a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não informou como será o procedimento adotado no dia do exame. A instituição apresenta uma totalidade de sete prédios ocupados, sendo a unidade de ensino com maior número de ocupação desde então. Questionada sobre se sediará ou não as provas, a instituição se reservou a dizer que qualquer informação só será divulgada pelo Ministério da Educação (MEC).

O campus localizado na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife, já soma cinco prédios ocupados pelos estudantes. São eles o Centro de Educação (CE), o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Centro de Artes e Comunicação (CAC), o Centro de Biociência (CB) e o Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (NIATE), que atende o (CFCH) e o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCAS).

Na noite da terça-feira (25), um grupo de alunos ocupou o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), ocasionando a suspensão das aulas desde então.

UPE
Também contrários à PEC, alunos da Universidade de Pernambuco (UPE) montaram acampamento no campus de Santo Amaro, na área central da capital, que sedia a Faculdade de Ciências Médicas (FCM), a Escola Superior de Educação Física (Esef), o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e a Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (Fensg).

Das quatro unidades de ensino, os estudantes apenas não ocupam a FCM. O protesto ocorre desde a quinta-feira (20), quando cerca de 60 estudantes iniciaram um acampamento no prédio da Reitoria da instituição estadual, que foi desocupado na quinta-feira (27).

Ainda há registro de ocupações em outros campus da universidade como em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, Palmares, na Zona da Mata Sul, e Petrolina, no Sertão.

De acordo com o professor e presidente da comissão permanente de concursos acadêmicos da UPE, Ernani Martins, os alunos que estão ocupando a universidade asseguram que não iriam prejudicar o Enem. “Tivemos uma conversa ontem [segunda-feira (31)] e eles afirmaram que não causariam nenhum transtorno para a realização do exame. O que ficaram de decidir era se sairiam dos prédios ou ficariam num local que não atrapalharia as provas”, contou.

IFPE
O Instituto Federal de Pernambuco amanheceu com menos um prédio ocupado. Os estudantes resolveram desarmar as barracas na unidade do Recife, nesta terça-feira (1º). Porém, centros de ensino em Olinda e Pesqueira, no Agreste do estado, seguem com o movimento.

A assessoria de imprensa do instituto acredita que o Enem será mantido nas unidades. Entretanto, aguarda um posicionamento do MEC. Desde a ocupação, a relação entre o movimento estudantil e o IFPE é “amigável”. Os estudantes não dormem no local nem permanecem durante o final de semana, o que garante que as aulas ocorram normalmente.

(Do G1 PE)

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Maus-tratos em vez de proteção: violência doméstica contra crianças e adolescentes cresce no País

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No lugar da proteção e do carinho, maus-tratos físicos e mentais. Apesar das campanhas de conscientização e de leis um pouco mais rígidas, os casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes cresceram no País. A cada 100 mil pessoas de 0 a 17 anos, 60,5 sofreram maus-tratos no ano passado. O aumento foi de 30,3% em relação a 2022, quando a taxa média foi de 46,4 vítimas.

Os dados fazem parte da nova edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O resultado é ainda mais grave quando se observa que 93,8% dos agressores são familiares, ou seja, aqueles que mais deveriam proteger as crianças e os adolescentes. Além das marcas físicas, especialistas alertam para os inúmeros problemas de saúde mental decorrentes da violência doméstica e reforçam que a procura por ajuda deve ser imediata, principalmente com o auxílio de outros parentes ou da escola, ao identificar os sinais.

“A infância é a fase de maior incidência do desenvolvimento humano. As vítimas são mais frágeis e sofrem mais, porque faltam modelos de respostas à violência sofrida. O que se espera de um lar? Espera-se que haja um elo de afeto, de pessoas que se protegem. Quando não há, gera um ambiente hostil. A criança muda a forma de desenvolvimento, e surgem reações de medo e ansiedade”, explicou o psiquiatra Ezron Maia Emidio, especialista em infância e adolescência e membro da diretoria da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria.

O Anuário identificou, em todas as faixas etárias, que a maioria dos crimes ocorre em casa, com a proporção aumentando, um pouco, à medida que as vítimas crescem. Em todos os recortes, a via pública representa uma menor porcentagem, variando de 8,6% a 10,1%, ou seja, os maus-tratos são menos comuns.

Em 8 de março, um caso de violência chocou os moradores de Maceió, em Alagoas, e teve repercussão nacional pela crueldade em casa. Um pai foi preso em flagrante após agredir o filho de 10 anos com fios de eletricidade. A denúncia à polícia foi feita pelo avô, após identificar as marcas no corpo da criança. No momento da prisão, efetuada por policiais militares, o pai afirmou que a violência era praticada contra o menino como forma de “educá-lo”.

Mas nem sempre a violência é física ou as marcas não são facilmente notadas. Ezron disse que há três principais alterações na rotina das crianças e adolescentes que devem ser observadas.

“Em primeiro lugar, a mudança de comportamento. A criança fica mais birrenta, altera o sono, o apetite. Em situações mais graves, pode até alterar o crescimento. A segunda é a alteração emocional. A depender da idade, a criança vai sinalizar, dizendo que está triste, desanimada. Pode se apresentar mais chorosa ou mais inquieta. A terceira é a mudança no pensamento. Há alterações de autoestima. O adolescente, por exemplo, começa a se achar feio. A criança começa a sair da realidade, imaginar situações que não existem”, afirmou.

Thiago Lucas/ Design SJCCMaus-tratos – Thiago Lucas/ Design SJCC

PREJUÍZOS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO

O psicólogo clínico Tiago Barreto, especialista em psicomotricidade relacional, enfatizou que as principais consequências para as crianças e adolescentes que sofrem maus-tratos no contexto da violência doméstica são os transtornos de ansiedade, alterações no sono, depressão e até prejuízos nos relacionamentos.

“Na segunda e terceira infâncias, entre os 3 e 12 anos, elas ficam mais agressivas, mais ríspidas, sem querer participar do convívio social. É importante salientarmos sobre as repercussões na infância, especialmente até os seis anos de idade, pois podem acarretar consequências na formação biopsicossocial e emocional do indivíduo para a vida toda”, explicou.

Barreto salientou que o desenvolvimento da personalidade varia de criança para criança, principalmente nos aspectos emocionais e cognitivos, a partir das experiências vivenciadas nessa fase da vida.

“Esse comportamento, quando há o contexto da violência, pode se agravar a curto, médio e longo prazo. Algumas vezes as vítimas provocam ferimentos no corpo e até automutilação. O uso de substâncias ilícitas também é um sinal. Além disso, as pesquisas apontam que, em algum momento, a vítima pode passar a condição de agressor, repetindo padrões. Por isso, é importante ter o cuidado com as crianças e com o meio em que elas estão inseridas”, completou.

INTERAÇÃO NA ESCOLA E IDENTIFICAÇÃO DOS MAUS-TRATOS

O Anuário Brasileiro da Segurança Pública pontuou que a faixa etária de 5 a 9 anos, que constitui 35,7% das vítimas, pode ser a mais vulnerável aos maus-tratos. “Isso pode estar relacionado à maior interação social e escolar, onde casos de maus-tratos podem ser mais identificados e denunciados”, indicou o estudo.

“Em casa, se um filho tem um comportamento diferente dos demais, é um indicativo de que os pais precisam se mobilizar para procurar ajuda. Mas há famílias muito desestruturadas, que não conseguem dar suporte. Em alguns casos, a criança já tem adoecimento mental e, com a violência doméstica, isso se agrava e leva ao trauma. Muitas vezes é possível perceber na própria escola quando um aluno precisa de apoio, porque geralmente ele difere do comportamento dos outros colegas na sala de aula”, reforçou o psiquiatra Ezron Maia Emidio.

Com 25,1%, crianças de 0 a 4 anos são a segunda maior faixa etária afetada pelos maus-tratos. Essa alta vulnerabilidade também pode ser atribuída à dependência direta de cuidadores, que são muitas vezes os próprios perpetradores dos maus-tratos. A faixa que vai de 10 a 13 representa 24,9% das vítimas, mostrando que a vulnerabilidade permanece elevada até a pré-adolescência. Embora a porcentagem de vítimas com 14 a 17 anos seja menor (14,2%), ainda é preocupante.

CRIMES SEXUAIS NO CONTEXTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O estudo nacional apontou que, estatisticamente, o cenário de maus-tratos contra crianças e adolescentes assemelha-se ao do crime de estupro. Isso é mais evidenciado ao observar que os Estados que mais registraram crimes sexuais são os mesmos que mais notificaram casos de maus-tratos: Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Santa Catarina.

“Essa correspondência parece indicar para uma mesma tendência desses crimes (sexuais) como formas de violência doméstica e intrafamiliar”, analisou o Anuário.

Meninos de até 9 anos são mais frequentemente vítimas de maus-tratos do que meninas. Em contrapartida, a partir dos 10 anos, isso muda – mesmo período em que as meninas passam a sofrer mais violência sexual. A diferença se acentua significativamente de 14 a 17 anos, faixa etária com mais casos de estupro em todo o País.

Thiago Lucas/ Design SJCC
Maus-tratos – Thiago Lucas/ Design SJCC

TRATAMENTO PARA SAÚDE MENTAL

O psiquiatra Ezron Maia Emidio pontuou os pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes que sofrem maus-tratos precisam procurar ajuda de especialistas o quanto antes para identificação do tratamento mais adequado.

“O que sempre digo é: comece procurando um profissional de saúde mental, seja psicólogo, assistente social ou psiquiatra. Ele vai saber distinguir, pela gravidade, até onde pode ir, qual o limite, e vai realizar os encaminhamentos necessários. Quando a gente pensa em saúde, pensa em prevenção. Nos primeiros sintomas da doença mental, o ideal é trazer para a avaliação”, sinalizou.

“Os transtornos crescem, são mais complicados de tratar mais à frente. Muitas vezes, nos atendimentos, é comum o adulto dizer que o problema teve início na adolescência. E isso tende a se complicar. A depender da intensidade dos sintomas, o tratamento medicamentoso é necessário. E a prescrição cabe ao psiquiatra”, completou.

É PRECISO DENUNCIAR E PUNIR OS AGRESSORES

Apesar de a grande maioria dos agressores ser parente das vítimas, como mostram os estudos, há exceções. E os pais devem ficar atentos.

Em 12 de maio, uma babá foi presa após ser filmada agredindo uma bebê de oito meses e o irmão dela, um menino de 2 anos e quatro meses, em um condomínio no bairro da Ilha do Retiro, na Zona Oeste do Recife.

O crime foi descoberto após a mãe perceber marcas de unhadas no corpo do menino e ao observar o comportamento estranho da bebê.

REPRODUÇÃO
Câmera instalada em brinquedoteca filmou momento em que babá agrediu crianças – REPRODUÇÃO

Depois de solicitar as imagens das câmeras de segurança da brinquedoteca do condomínio, a mãe viu as cenas de violência. A babá apareceu sacudindo o bebê e o menino. Também realizou movimentos bruscos com o berço.

Desesperada, a mãe das crianças acionou a polícia. A babá, que trabalhava como folguista na casa da família, foi autuada em flagrante por maus-tratos e foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife.

Pernambuco apresentou uma taxa de 32,6 casos de maus-tratos em cada 100 mil crianças e adolescentes em 2023. Apesar de elevado, o índice foi o quinto menor entre os estados da federação.

O delegado Geraldo Costa, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) de Pernambuco, reforçou que não só os pais ou parentes devem denunciar os casos de violência sofrida pelas vítimas.

“A escola tem a obrigação de comunicar à polícia ou ao conselho tutelar ao perceber que a criança ou adolescente está sofrendo agressões dos pais ou terceiros. A denúncia também pode ser feita por qualquer pessoa. O número 190 é recomendado quando a agressão está acontecendo naquele momento. A Polícia Militar vai ao local e, constatando a veracidade da denúncia, pode conduzir os responsáveis para a delegacia”, explicou.

Costa pontuou que o agressor pode responder por vários crimes, a depender do resultado da investigação.

“Se for lesão corporal por violência doméstica, a pena pode ser de três meses a três anos de detenção. No caso de maus-tratos, vai de dois meses a um ano. E aumenta em um terço se a vítima for menor de 14 anos. Se não for uma forma mais grave e a vítima tiver mais de 14 anos, a pena para o agressor pode ser substituída por multa (cujo valor é arbitrado pelo juiz)”, disse.

Já o crime de tortura, que também pode ser configurado, a pena varia de dois a oito anos de prisão.
O delegado pontuou que há outro caso, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que pode resultar em detenção ao agressor.

“Se houver agressão do pai contra a mãe, por exemplo, virando uma situação vexatória ou constrangedora para a criança ou o adolescente (que presencia a cena), isso pode virar crime previsto no artigo 232 do ECA. Nesse caso, a pena ao agressor é de seis meses a dois anos de detenção”, completou.

Fonte: JC

           

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Vereador aproveita oportunidade de convenção partidária para cobrar água para a cidade de Verdejante

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O vereador Edilânio Carvalho agora do PSDB, partido da governadora Raquel Lyra, esteve na noite desta quarta-feira(25) na convenção partidária, onde foi homologado a pré-candidatura de Fabinho Lisandro e Emmanuel Sampaio à que prefeitura de Salgueiro.

O motivo de sua presença não foi só levar o apoio aos pré-candidatos, Edilânio aproveito a oportunidade, para cobrar mais uma vez, a questão do abastecimento de água no município que é precária a cada dia.

Na oportunidade, o vereador teve uma conversa com Rubens, da secretaria da casa civil, e mais uma vez, fez as cobranças e lembrou ao secretário adjunto, das dificuldades que a população de Verdejante vem passando com a falta de água. Edilânio também registrou o momento e levou o caso dos verdejantenses ao seu deputado federal Mendonça Filho.

“Não podemos perder essas oportunidades, onde as pessoas que podem fazer alguma coisa por nossa Verdejante, estejam aqui tão perto. Ato como esse nos economiza tempo e dinheiro para deslocamento até a capital. Nosso trabalho continuar, até que sejamos atendidos e o povo de Verdejante, tenham água de forma regular em suas torneira.” Disse Edilânio

           

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Recém-nascida de 6 dias é morta envenenada em Boa Viagem; pai foi preso em flagrante

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Uma bebê recém-nascida de apenas 6 dias morreu após ser envenenada com chumbinho na Avenida Marechal Juarez Távora, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na madrugada desta quarta-feira (24/07).

A vítima chegou a ser levada pelos pais para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, também na Zona Sul, mas não resistiu.

Na unidade de saúde, a equipe médica constatou que a criança havia sido envenenada e acionaram a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). Os pais do bebê foram levados para a delegacia e o pai foi preso em flagrante.

De acordo com a Polícia Civil, o homem foi preso em flagrante delito pela Equipe de Força Tarefa de Homicídios na Capital.

O autor foi autuado pelo homicídio consumado de um bebê recém-nascido, com substância usada para matar ratos.

O suspeito foi levado à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis, ficando em seguida à disposição para audiência de custódia.

A polícia está conduzindo uma investigação detalhada para esclarecer a motivação do crime.

Por Diário de Pernambuco

           

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