BRASÍLIA, DF – As defesas de quatro réus ligados ao núcleo militar de uma suposta trama golpista apresentaram negativas à Primeira Turma do STF sobre a participação de seus clientes em um plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes. Os advogados argumentam que não há provas que sustentem as acusações.
Os réus, que integram o grupo de militares investigados por envolvimento em atos golpistas, são acusados de participação em um plano que visava, entre outras ações, atentar contra a vida de Moraes. As negativas das defesas seguem a linha de contestação apresentada anteriormente por outros investigados no mesmo caso.
As alegações das defesas concentram-se na ausência de evidências concretas que liguem os militares ao planejamento e execução de qualquer ação criminosa contra o ministro do STF. Os advogados sustentam que as acusações são baseadas em suposições e interpretações equivocadas de informações obtidas durante as investigações.
O caso segue em análise no Supremo Tribunal Federal, onde os ministros da Primeira Turma devem avaliar as provas apresentadas pela acusação e as alegações das defesas antes de tomar uma decisão sobre o futuro dos réus. A expectativa é que o julgamento traga novas informações e esclarecimentos sobre o suposto envolvimento dos militares na trama golpista.

