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Papa Francisco defende Pacto Mundial para Migração da ONU

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O papa Francisco declarou, neste domingo (16), seu apoio ao Pacto Global para a Migração promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), adotado por 150 países em Marrakech no Marrocos nesta semana. O líder da Igreja Católica pediu à comunidade internacional que aja com “responsabilidade, solidariedade e compaixão” com os migrantes.

O Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular, cujo objetivo é construir um marco legal de referência para a comunidade internacional, foi adotado na semana passada em Marrakesh, Marrocos.

O papa falou do acordo após a oração do Angelus diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo.“Espero que a comunidade internacional possa trabalhar, graças a este acordo global, com responsabilidade, solidariedade e compaixão em relação àqueles que, por várias razões, deixaram seu país”, disse o papa Francisco.

O Pacto Global para Migração será mais um teste para a política externa de seletividade ideológica do governo Bolsonaro. (Por Esmael Morais)

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Dólar atinge a marca histórica de R$ 6,00

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Após ultrapassar a marca histórica de R$ 6,00 pela primeira vez, o dólar à vista fechou nesta quinta-feira (28) cotado a R$ 5,9910, com alta de 1,30%. Este é o maior valor nominal de fechamento já registrado, refletindo a crescente desconfiança do mercado em relação ao pacote fiscal anunciado pelo governo Lula.

Apesar da pressão no mercado cambial, o Banco Central optou por não realizar leilões extras de moeda, prática que tem sido recorrente nos últimos anos para controlar a volatilidade da moeda.

O impacto no mercado financeiro também foi significativo, com o Ibovespa, principal índice da B3, registrando uma queda de 2,4%, fechando a 124.610 pontos. Esse foi o menor fechamento desde junho, refletindo o pessimismo do mercado diante das medidas fiscais do governo. O volume financeiro foi superior à média, somando R$ 27,72 bilhões, apesar do feriado nos Estados Unidos.

As taxas dos contratos de DI dispararam pelo segundo dia consecutivo, com a curva de juros agora precificando uma elevação de 100 pontos-base na Selic em dezembro, em vez de 50 pontos-base, como era esperado antes. O JP Morgan já revisou suas previsões, apontando que o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá aumentar a taxa básica de juros de forma mais agressiva, dada a decepção do mercado com a falta de medidas fiscais mais robustas.

O banco avalia que o pacote fiscal falhou em recuperar a credibilidade da política econômica, e essa percepção negativa já está se refletindo nas expectativas de maior aperto monetário para conter os impactos da inflação e da desconfiança nas contas públicas.

Por 55invest

           

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EUA aconselham Ucrânia a baixar idade de recrutamento. “Mais mão de obra”

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Os Estados Unidos aconselharam, esta quarta-feira, a Ucrânia a considerar reduzir a idade de recrutamento para 18 anos, pressionando Kyiv a reforçar as forças de combate na guerra que trava com a Rússia.

Um alto responsável da presidência norte-americana afirmou à agência de notícias Associated Press (AP), sob anonimato, que a Ucrânia não está mobilizando nem treinando novos soldados suficientes para fazer face ao conflito.

“A necessidade neste momento é de mão de obra. Os russos estão, de fato, fazendo progressos, progressos constantes, no leste e estão começando a empurrar para trás as linhas ucranianas em Kursk. A mobilização e mais mão de obra podem fazer uma diferença significativa neste momento, enquanto olhamos para o campo de batalha de hoje”, afirmou o alto funcionário do governo norte-americano, citado pela agência noticiosa.

Em outubro, a Ucrânia recusou baixar a idade de recrutamento por razões demográficas. Apesar da necessidade do país de recrutar mais militares, a ideia não avançou por não encontrar apoio suficiente no país invadido pela Rússia.

Numa entrevista na época, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou que não existiam quaisquer planos nesse sentido e que isso até “seria perigoso”.

Os soldados ucranianos ganham entre 500 euros e 3.000 euros (R$ 3.128 até R$ 18.700) por mês, enquanto os novos recrutas na Rússia recebem até 28.000 euros (R$ 175.200) só por assinarem um contrato.

A Casa Branca já concedeu mais de 56 bilhões de dólares em ajuda à segurança da Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e pretende continuar enviando contribuições financeiras para Kiev antes do Presidente em exercício, Joe Biden, deixar o cargo, no próximo janeiro.

Mas, com o tempo se esgotando, a Casa Branca de Biden está tambémse certificando de que a Ucrânia tem o armamento de que precisa e tem, agora, de aumentar drasticamente os seus efetivos, se quiser continuar repelindo a Rússia.

A mesma fonte indicou que os ucranianos acreditam precisar de cerca de mais 160.000 soldados, mas o Governo norte-americano crê que provavelmente precisarão de mais que isso.

Alguns ucranianos expressaram a preocupação de que reduzir ainda mais a idade mínima de alistamento e assim afastar mais jovens adultos da força de trabalho possa produzir o efeito contrário, prejudicando ainda mais a economia do país, devastada pela guerra.

Foto  Yulia Morozova/Reuters

Por Notícias ao Minuto

           

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Israel aprova acordo de cessar-fogo no Líbano

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O gabinete de Segurança de Israel aceitou o acordo do cessar-fogo com o Líbano, o qual deverá entrar em vigor na quarta-feira (27). O acordo de trégua irá vigorar durante 60 dias, conforme a proposta apresentada pelos Estados Unidos.

Dirigindo-se ao país, após uma reunião entre o Gabinete de Segurança de Israel, com autoridades libanesas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, explicou que um dos motivos para aceitar o plano foi possibilitar o regresso de cidadãos israelenses do norte.

Netanyahu garantiu ainda que o Hezbollah “já não é o mesmo”. “Fizemos-os recuar dezenas de anos”, afirmou.

O primeiro-ministro disse ainda que, caso as milícias xiitas libanesas violem o acordo e tentem rearmar-se, Israel irá “responder” e atacá-las. “A nossa liberdade de ação permanece total” no Líbano, garantiu, à revelia das exigências de Beirute.  A duração da trégua irá depender do que se suceder “no terreno”.

O primeiro-ministro afirmou que irá “concentrar-se na ameaça iraniana” e no objetivo primordial de impedir que Teerã adquira ou desenvolva armas nucleares.

“Estamos mudando o Oriente Médio”, acrescentou Netanyahu, sublinhando que Israel permanece um Estado militarmente forte.

Referindo-se à guerra que eclodiu após o ataque sem precedentes do Hamas ao sul do país no dia 7 de outubro de 2023, o primeiro-ministro afirmou que “fomos atacados em sete frentes”.

Gaza não irá, entretanto, se beneficiar do acordo com o Líbano. Pelo contrário, Netanyahu prometeu que “a pressão irá se intensificar” sobre o Hamas.

O plano para o cessar-fogo vai ser adotado “esta noite” pelo Gabinete de Segurança, revelou ainda o primeiro-ministro israelense, e será depois apresentado ao Executivo. O discurso de Netanyahu coincidiu com um ataque ao bairro de Hamra, no centro de Beirute.

O que diz o cessar-fogo

Na proposta, Israel terá de retirar as suas forças de segurança das áreas que ocupou no sul do Líbano para combater as milícias xiitas libanesas do Hezbollah. Em troca, essas irão recuar para norte do Rio Litani, a cerca de 25 quilômetros da fronteira israelense.

A área intermediária ficará sob responsabilidade de 5 mil soldados das forças armadas libanesas e de contingentes da ONU integrados na UNIFIL.

Beirute já aprovou o plano. À Agência Reuters, o vice-presidente do parlamento do Líbano garantiu prontidão para o implementar o plano, assim que Israel aprovasse.

Após discurso de Netanyahu, o primeiro-ministro libanês em exercício deu ordem para a “implementação imediata” do cessar-fogo.

Na semana passada, em um discurso televisionado, o novo líder do Hezbollah, Naim Qassem, pareceu ter dado igualmente luz verde à proposta norte-americana.

Fonte: Agência Brasil

           

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