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Atos na Venezuela têm 749 presos, 7 mortos e 48 policiais feridos

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O Ministério Público (MP) da Venezuela afirmou nesta terça-feira (30) que sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), estátuas e outras instituições públicas, como prefeituras e sedes do PSUV (partido do governo), foram atacadas e vandalizadas por grupos insatisfeitos com o resultado eleitoral que deu vitória ao presidente Nicolás Maduro.

Dados do MP mostram que os confrontos teriam causado a morte de um membro da Guarda Armada Nacional Bolivariana, no Estado Aragua, e ferido outros 48 membros das forças de segurança, resultando na prisão de 749 pessoas. Enquanto a Organização Não Governamental (ONG) venezuelana, Foro Penal calcula que seis manifestantes foram mortos desde a última segunda-feira (29).

O chefe do Ministério Público da Venezuela, Tarek William Saab, qualificou parte desses atos como terrorismo. “Na Venezuela não há protestos. Há focos de pessoas delitivas, armadas, para agredir e criar um caos para escalar [a violência] ao nível nacional para haver uma intervenção estrangeira”, afirmou.

“Centenas de pessoas foram presas, incluindo crianças. Isso me incomoda profundamente. Estou alarmado com relatos de uso desproporcional de força por agentes da lei, juntamente com violência por indivíduos armados apoiando o governo, conhecidos como coletivos. Vários manifestantes foram feridos por armas de fogo, com uma morte confirmada em 29 de julho”, disse o representante da ONU, em nota.

Foto: Yuri Cortez/AFP

Por Jornal do Comercio

           

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Empresa chinesa prepara bateria que dura 50 anos para julho

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O anúncio pela chinesa Betavolt de uma bateria nuclear com tempo de vida de meio século, no ano passado, causou admiração e ceticismo, inclusive em mídia social no país. Em parte por ser uma startup desconhecida, formada em 2021.

A bateria foi prometida para dezembro último, mas agora seu presidente, Zhang Wei, diz por telefone que deve apresentar o produto aos investidores e compradores interessados em julho, em Pequim.

Não será uma bateria para o consumidor comum. Mas, acrescenta ele, o Brasil e toda a América do Sul estão na mira da empresa, após o lançamento chinês.

Baterias nucleares que duram décadas são usadas nos programas espaciais russo e americano desde os anos 1950 e mais recentemente no chinês, como no veículo lunar da missão Chang’e-3, que iniciou operações há 12 anos. No caso, o plutônio decai (desintegração radioativa) e emite calor, a ser usado por um conversor termelétrico.

Na bateria da Betavolt, BV100, a energia é obtida da própria radiação, antes de se tornar calor. O níquel-63 usado decai por emissão beta, liberando elétrons. Camadas finas dele são colocadas entre camadas de semicondutor, que capturam os elétrons e os transformam em eletricidade.

Segundo o material de divulgação da empresa, sua aplicação potencial, a depender do desenvolvimento, incluiria sustentar smartphones sem recarregar e drones sem aterrissar. Aguentaria temperaturas de 60 graus negativos a 120 graus positivos.

No futuro, pretende atender às necessidades de fornecimento de energia de longa duração de dispositivos aeroespaciais, de inteligência artificial, equipamentos médicos, sistemas microeletromecânicos, sensores, pequenos drones e micro-robôs.

O problema foi que o modelo apresentado inicialmente tinha potência de apenas 100 microwatts, e analistas da própria mídia oficial chinesa avaliam ser baixa demais em relação às baterias comuns.

A conta é que, limitadas a 100 microwatts cada uma, seriam necessárias 60 mil baterias BB100 para acender uma única lâmpada de 60 watts.

Zhang promete para julho uma bateria de 1 watt, 10 mil vezes mais poderosa, mas, no dizer do canal chinês CGTN, “ainda longe de ser a maior fonte portátil de energia no mundo”. Uma bateria comum AA tem potência de cerca de 2,4 watts.

Além da duração -seus anunciados 50 anos ante cerca de uma hora da AA comum-, outra vantagem ressaltada na bateria da Betavolt seria o fato de ser mais segura. Suas emissões de elétrons afetariam menos o corpo humano e seriam barradas pelas próprias caixas de metal da bateria.

Uma das aplicações aventadas pela Betavolt, com o argumento de que sua bateria não deixa escapar radiação, é em marca-passos e implantes no próprio corpo. Também promete baixo impacto ambiental, argumentando que, após decair por décadas, o resultado não é mais radiativo -e a própria empresa responderia pela reciclagem.

Outras baterias de tecnologia semelhante, chamadas de betavoltaicas, vêm sendo desenvolvidas para aplicação comercial há anos, algumas com material considerado de maior segurança do que o níquel-63, como a americana CityLabs, com tritium.

O Brasil também está na corrida, mas ainda com tecnologia de bateria nuclear termelétrica. Dias antes da Betavolt, um grupo de pesquisadores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) apresentou em São Paulo um protótipo, usando amerício.

O projeto é bancado, para eventual aplicação comercial, por uma empresa brasileira não nomeada. A estimativa dos pesquisadores é de alcançar uma bateria com duração de mais de 200 anos.

Foto  Divulgação / Betavolt Technology

Por Folhapress

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Papa Francisco comemora 12 anos de pontificado com direito a bolo no hospital

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Jorge Bergoglio celebrou nesta quinta-feira (13) com um bolo seus 12 anos como papa Francisco no hospital onde está internado há quase quatro semanas, um verdadeiro símbolo, considerando que seu frágil estado de saúde gera dúvidas sobre seu futuro.

Quando ele sairá do hospital Gemelli, em Roma? Em que estado? Poderá continuar sua missão? As perguntas aumentam à medida que a hospitalização do jesuíta argentino, de 88 anos, se prolonga.

“A situação desta tarde continua estável, pois é necessário tempo para que um corpo de 88 anos, que sofre de uma pneumonia bilateral, se recupere em termos de energia e força”, informou uma fonte do Vaticano.

Seu prognóstico deixou de ser reservado na segunda-feira, e uma radiografia do tórax realizada no dia seguinte confirmou “as melhoras registradas nos dias anteriores”, conforme o último boletim médico divulgado na quarta-feira.

Como sinal de sua melhora, Francisco teve nesta quinta-feira “uma pequena festa” com a equipe médica do hospital Gemelli para celebrar seus 12 anos de pontificado, segundo o escritório de imprensa do Vaticano.

“A equipe de saúde que o acompanha nestes dias decidiu comemorar com um bolo e velas”, acrescentou a fonte, sem dar mais detalhes.

Durante o dia, o “Santo Padre” dos católicos seguiu com o tratamento e a fisioterapia, além de rezar e acompanhar à distância os exercícios espirituais realizados no Vaticano para a Quaresma.

Embora já não esteja em estado “crítico”, o bispo de Roma ainda necessita de assistência respiratória com uma cânula nasal durante o dia e uma máscara à noite.

“Incógnita”

Esta hospitalização é a quarta e mais longa desde que Francisco foi eleito em 13 de março de 2013, e representa uma interrupção em seu frenético ritmo de trabalho até então, apesar das advertências de seu entorno.

“O restante do pontificado continua sendo uma incógnita no momento, inclusive para o próprio Francisco”, declarou à AFP o padre Michel Kubler, ex-chefe de redação do jornal católico francês La Croix.

Segundo Kubler, o primeiro papa latino-americano “não sabe como será sua vida quando retornar ao Vaticano e, sem dúvida, se reserva a possibilidade de renunciar caso não consiga mais”.

A recente convocação de um consistório de cardeais reacendeu as especulações, em particular quando este foi o formato escolhido por seu antecessor, Bento XVI, para anunciar sua renúncia inesperada.

Mas Francisco não estabeleceu uma data e, nos últimos meses, rejeitou a ideia de deixar a cátedra de São Pedro, por considerar que isto não deve virar “moda”.

Durante sua ausência, ele delegou as missas a dirigentes da Santa Sé, mas prosseguiu com algumas atividades profissionais, como assinar documentos ou receber seus colaboradores mais próximos.

Contudo, desde sua hospitalização ele não aparece em público e o Vaticano não divulgou fotos de Francisco, em um período repleto de eventos do Jubileu, o “ano santo” católico durante o qual o Vaticano espera receber 30 milhões de peregrinos.

Com a aproximação da Semana Santa e da Páscoa, o período mais importante para os católicos, é difícil imaginar que o papa retome o ritmo de atividades de antes da internação.

“É o fim do pontificado como o conhecemos até agora, com seu ritmo frenético de audiências, viagens ao exterior e múltiplos compromissos”, sentencia Michel Kubler.

Reformas inacabadas

A principal questão que se apresenta é se a Santa Sé prosseguirá com as reformas empreendidas nos últimos 12 anos pelo papa argentino.

Com sua aposta pela proximidade, o pontífice estabeleceu uma mudança de estilo no Vaticano. Suas reformas também modificaram profundamente a vida da Igreja.

Colocar as finanças em ordem, dar espaço aos laicos e às mulheres, descentralizar, abrir as portas aos divorciados que se casaram novamente e aos fiéis LGBTQIA+ ou lutar contra a pedofilia foram algumas de suas decisões.

A política de Francisco rendeu uma ferrenha oposição interna, que se acentuou nos últimos anos. Seu aval à bênção de casais homoafetivos no final de 2023 provocou, por exemplo, um forte protesto na África.

“Gostemos ou não, ele mudou as coisas, mas muitas continuam pendentes”, disse uma fonte vaticana, que pediu anonimato.

Seu projeto mais recente, o sínodo sobre o futuro da Igreja, mudou as regras do jogo. Pela primeira vez, o papa convidou laicos e mulheres para esta grande reunião mundial de bispos.

Mas a questão da ordenação de mulheres como diaconisas ficou em suspenso e os temas mais sensíveis foram atribuídos a 10 grupos de trabalho, que deverão entregar suas conclusões em junho.

Foto: Filippo Monteforte/AFP

Por AFP

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Putin admite aceitar cessar-fogo, mas exige acertar “detalhes”

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O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu, esta quinta-feira (13), aceitar a proposta de cessar-fogo com a Ucrânia, mas exige primeiro acertar alguns “detalhes” com os Estados Unidos.

“Concordamos com as propostas de cessar-fogo, mas a nossa posição baseia-se no pressuposto de que o cessar-fogo conduziria a uma paz a longo prazo, algo que eliminaria as razões iniciais da crise”, explicou Putin em uma coletiva de imprensa em Moscou ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Depois de ter visitado a região de Kursk na quarta-feira, Putin garantiu que a situação está “completamente sob controle” da Rússia e, nestas circunstâncias, um cessar-fogo de 30 dias seria “bom para a Ucrânia” e já não tão vantajoso para os russos.

O chefe de Estado da Rússia agradeceu também ao homólogo norte-americano, Donald Trump, por “prestar tanta atenção à regulação do conflito na Ucrânia”.

Entre esta quinta e sexta-feira, Putin deve se reunir com o enviado especial dos Estados Unidos Steve Witkoff, que já teria pousado na capital russa.

A notícia de que Witkoff já está na Rússia foi divulgada pelo jornal Kommersant, que adianta também que o enviado se vai reunir diretamente com o presidente russo.

Ainda na manhã desta quinta-feira, Yuri Ushakov, conselheiro de Vladimir Putin, disse que a posição da Rússia já foi transmitida à Casa Branca e que Moscou não iria aceitar a proposta de cessar-fogo: “Não é mais do que uma pausa temporária para os militares ucranianos”, defendeu.

Por Notícias ao Minuto

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