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Bovespa fecha em queda de 1,4% após a eleição de Trump nos EUA

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O presidente eleito Donald Trump após vitória (Foto: Saul Loeb/AFP)

O presidente eleito Donald Trump após vitória (Foto: Saul Loeb/AFP)

A Bolsa brasileira fechou em queda de 1,4% nesta quarta-feira (9), refletindo o resultado das eleições americanas. O candidato republicano Donald Trump venceu a democrata Hillary Clinton, contrariando as expectativas do mercado.

A Bovespa abriu os negócios em queda e chegou a perder 3,68% do seu valor, mas reduziu as perdas ao longo do dia, assim como ocorreu com os mercados externos.

O dólar fechou em alta de 1,32% nesta quarta-feira (9), a R$ 3,2095.

Fechamento das bolsas no Brasil e no mundo no dia em que Trump venceu nos EUA (Foto: Arte/G1)

Fechamento das bolsas no Brasil e no mundo no dia em que Trump venceu nos EUA (Foto: Arte/G1)

Mundo
A vitória de Trump derrubou os mercados na Ásia, com a bolsa de valores do Japão perdendo mais de 5%. Na Europa, os mercados abriram em forte queda, mas muitas bolsas de valores viraram após o discurso do republicano, considerado conciliador, e fecharam em alta. Nos Estados Unidos, as bolsas oscilaram, mas subiam às 18h15 desta quarta-feira.

“Os Estados Unidos estão experimentando sua própria versão do Brexit”, disse o estrategista-chefe de mercado da FXTM, Hussein Sayed.

Veja abaixo a reação dos mercados nesta quarta:

Estados Unidos
Os mercados norte-americanos fecharam em alta, contrariando as projeções de economistas de que a vitória de Trump derrubaria as bolsas. O índice Dow Jones, o principal indicador da bolsa de Nova York, fechou em alta de 1,4%. Já o SP&500 e a bolsa eletrônica Nasdaq subiram ambos  1,11%.

A visão dos economistas é que a probabilidade de o Federal Reserve, o banco central dos EUA, manter o juro baixo é maior com Trump. A política de Trump é focada no crescimento econômico dos EUA e valorização da iniciativa privada.  “Se você avaliar o plano de Trump, verá que ele é favorável ao crescimento econômico e à inflação”, disse o estrategista do banco UBS Wealth Management em Nova York, David Lefkowitz à agência Reuters.

Segundo a Reuters, alguns setores que parecem se beneficiar com a presidência de Trump e sobem na bolsa. Os setores que apresentavam ganho nesta tarde eram o financeiro e o de saúde. Na campanha de Hillary, um dos principais temas era um limite para os preço de medicamentos.

México
O Índice de Preços e Cotações (IPC) da Bolsa Mexicana de Valores (BMV) fechou em baixa de 2,23%. Já o peso mexicano caiu 8,52% frente ao dólar.

Na Europa
As principais bolsas europeias começaram o dia operando em forte queda. No entanto, o mercado virou com os operadores dizendo que o discurso da vitória de Trump foi equilibrado e conciliatório, aumentando expectativas de que alguns pontos mais inflamados da retórica de sua campanha podem ter ficado para trás. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 1,60%.

O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, por exemplo, abriu baixa de 2,12%, mas fechou em alta de 1%.

Na Itália, o índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu em forte baixa de 3%, mas fechou leve queda, de 0,1%.

Na Alemanha, o principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX, abriu em queda de mais de 4%. O índice fechou em alta de 1,56%.

Em Paris, o CAC-40, caía mais de 2,86% após a abertura. O pregão encerrou em ala 1,49%.

Na Ásia

Funcionário de uma empresa de operações de câmbio trabalha diante de uma TV que mostra Donald Trump, nesta quarta-feira (9), em Tóquio (Foto: Toru Hanai/Reuters)

Funcionário de uma empresa de operações de câmbio trabalha diante de uma TV que mostra Donald Trump, nesta quarta-feira (9), em Tóquio (Foto: Toru Hanai/Reuters)

O índice japonês Nikkei encerrou o pregão com queda de 5,36%, aos 16.251,54 pontos. A baixa é a pior desde os 7,92% de queda registrados em 24 de junho, após o referendo que decidiu que o Reino Unido deixará a União Europeia. O segundo indicador, o Topix, perdeu 4,57%, e se situou em 1.301,16 pontos. O mercado japonês fechou antes da divulgação do resultado final nos EUA, mas o mercado reagiu às pesquisas de bocas de urna que já indicavam a vitória do republicano.

As bolsas da China também fecharam em baixa. As ações fecharam antes da confirmação da vitória do republicano, mas ainda assim o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,52% e o índice de Xangai teve queda de 0,61%, para 3.128 pontos. Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 2,16%, a 22.415 pontos

As quedas nas ações da China – tipicamente protegidas da volatilidade do mercado global por fortes controles de capital – foram mais fracas, em meio a dados mostrando recuperação nos preços ao produtor do país, informou a agência Reuters.

O restante da região também teve perdas. Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 2,25%, a 1.958 pontos. Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 2,98%, a 8.943 pontos. Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,08%, a 2.789 pontos. Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 1,93%, a 5.156 pontos.

Petróleo

O petróleo Brent subiu 0,7% e e encerrou a US$ 46,36 por barril, enquanto o petróleo dos
EUA fechou em alta de 0,6%, fechando a US$ 45,27 por barril.

(Do G1 SP)

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Congresso aprova novas regras para pagamento de emendas parlamentares

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O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (13), o projeto de resolução que estabelece novas regras para execução das emendas parlamentares que, neste ano, podem chegar a R$ 52 bilhões de reais. O pagamento das emendas havia sido suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que cobrava mais transparência, eficiência e rastreabilidade do dinheiro público destinado pelos parlamentares.  

A votação de hoje, em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, consolida um processo que resultou, na semana passada, na homologação pelo STF, por unanimidade, do plano de trabalho para liberação dos recursos das emendas. O plano foi elaborado, em conjunto, pelo Executivo e Legislativo.

As emendas parlamentares representam a parte do Orçamento que tem sua destinação definida de acordo com a indicação de deputados e senadores, que selecionam obras ou serviços públicos que devem receber os recursos, geralmente aplicados nas suas bases eleitorais. 

Com voto contrário do PSOL e do Novo, o projeto foi aprovado por ampla maioria nas duas Casas, com 361 votos favoráveis e 33 contrários na Câmara dos Deputados e 64 votos favoráveis e três contrários no Senado.

O PSOL, que foi o autor da ação no STF que levou à suspensão das emendas, defendeu que o plano de trabalho apresentado manteve a possibilidade de se omitir a autoria do parlamentar que destinou o recurso, sendo essa uma das críticas do STF à execução das emendas.

“É a repaginação do orçamento secreto, contra o qual nós estamos batalhando há anos aqui no Congresso Nacional. O Congresso insiste em, novamente, fazer manobra para manter a irrastreabilidade para que o povo brasileiro não saiba o que está sendo feito com o dinheiro público, com bilhões de reais”, disse a deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP).

Segundo a legenda, o artigo 45-A da resolução aprovada viola o acordo com o STF para identificar os autores das emendas ao atribuir ao líder da bancada a responsabilidade para indicar emendas para as comissões.  

O relator da proposta, senador Eduardo Gomes (TO-PL), rebateu as críticas, informando que será possível identificar, em ata, as solicitações de emendas apresentadas pelas lideranças partidárias às comissões, exigência essa que não existia antes.

“Se o parlamentar individualmente, ou o líder, escolher como critério da bancada a identificação individual, ela terá que acontecer, sendo que a responsabilidade vai ser colocada nas duas formas: ou no líder de bancada, através da ata, ou no parlamentar de maneira uninominal”, explicou Gomes.Também nesta quinta-feira (13), o ministro do STF, Flávio Dino, relator da ação que suspendeu o pagamento das emendas parlamentares, comentou que a solução encontrada para o problema está “longe do ideal”.

“Mesmo que no caso do orçamento secreto estejamos longe do ideal, ainda muito longe do ideal, mas passos concretos foram dados nesses talvez oito meses, creio eu”, afirmou o ministro.

A expressão orçamento secreto se refere a emendas parlamentares que, nos últimos anos, não permitiam, por exemplo, identificar qual parlamentar havia indicado a destinação do dinheiro, nem o beneficiário final da verba pública, entre outras irregularidades.

Entenda

O impasse sobre a liberação das emendas começou em dezembro de 2022, quando o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 – que ficaram conhecidas como orçamento secreto – eram inconstitucionais por falta de transparência no uso do recurso público.

Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição desses recursos alegando cumprir a determinação da Corte. No entanto, o PSOL recorreu ao STF apontando que a ausência de rastreabilidade do dinheiro das emendas continuava em vigor.

Em agosto do ano passado, o ministro do STF Flávio Dino determinou a suspensão das emendas, acatando limitar no PSOL. O ministro também determinou que a Controladoria Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

No mês passado, Dino suspendeu emendas para organizações não governamentais (ONGs) devido à falta de transparência. Em dezembro de 2024, Dino bloqueou as transferências de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão alegando irregularidades.

O total previsto para emendas parlamentares no Orçamento de 2025, que ainda não foi aprovado, chega a R$ 52 bilhões, uma alta em relação a 2024, quando a cifra foi de R$ 49,2 bilhões. Há 10 anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.

Foto Reuters

Por Agência Brasil

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Salgueiro: Vereador Tiago Arraes cobra ações e destaca emenda de R$ 300 mil durante 5ª sessão ordinária

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Na 5ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Salgueiro, realizada nesta quarta-feira, 12 de março de 2025, o vereador Tiago Arraes fez uma série de cobranças e comentários sobre as demandas da cidade. Ele destacou que vem recebendo diversas solicitações da população, principalmente sobre o patrolamento da estrada do Pau Ferro e a construção de uma passagem molhada na Brisa da Serra.

Arraes também mencionou uma emenda de R$ 300 mil destinada ao município pelo senador Fernando Dueiro, além de agradecer ao deputado Jarbas Filho pelo empenho em ajudar Salgueiro. No entanto, o vereador fez críticas contundentes aos defensores do prefeito, afirmando que estes estão “olhando para o retrovisor” e esquecendo-se das necessidades atuais da cidade.

“Estamos no terceiro mês de gestão, e a população quer ver as melhorias prometidas durante a campanha”, afirmou Arraes, destacando que a tentativa de economizar com cortes em serviços essenciais é uma medida prejudicial. Ele também cobrou mais ações dos aliados da governadora, mencionando a necessidade urgente da estrada do Pau Ferro e da construção do Instituto Médico Legal (IML) no município.

O vereador encerrou sua fala lembrando que todas as pesquisas apontam João Campos como favorito ao governo do estado, reforçando que Salgueiro espera resultados concretos e não discursos vazios.

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Vereador Professor Agaeudes defende adiamento do processo de seleção de Apoio Escolar para a garantia da transparência

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Em discurso na Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Salgueiro nessa quarta-feira, 12, o vereador Professor Agaeudes falou sobre o adiamento do processo seletivo de Apoio Escolar da Secretaria de Educação de Salgueiro, defendendo a medida para a garantia de mais transparência na seleção.

O vereador informou que procurou a secretária de Educação para saber o motivo da prorrogação do prazo de divulgação do resultado final e soube que foram identificadas inconsistências em documentações.

“Ela tem que ter o cuidado sim, de examinar. Até porque a gente precisa de um processo mais transparente, mais claro, que não cause dúvidas nas pessoas. Não é processo que a gente sabe como era feito aqui em Salgueiro, beneficiando alguns e simplesmente se dando calado”, disse.

Conforme publicamos nessa quarta, a Secretaria de Educação de Salgueiro adiou a publicação do resultado da seleção de Apoio Escolar para o dia 17 de março, apontando que constatou inconsistências a respeito da autenticidade de diversos certificados apresentados por alguns candidatos. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 24 de março.

Por Chico Gomes

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