Saúde
Coronavac para crianças entre 3 e 5 anos: tire suas dúvidas
Veja perguntas e respostas sobre a vacinação em crianças.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira, 13, a aplicação da vacina Coronavac, contra a covid-19, em crianças de 3 a 5 anos de idade. Para a infectologista pediátrica Thais Fink, é “extremamente necessário” vacinar essa faixa etária. “Hoje a covid-19, em virtude do número de casos, é uma das principais doenças infectocontagiosas que estão internando e até levando a óbito crianças no Brasil”, disse a médica em entrevista à Rádio Eldorado.
Veja perguntas e respostas sobre a vacinação em crianças entre 3 e 5 anos.
Qual vacina contra covid foi autorizada pela Anvisa para as crianças entre 3 e 5 anos?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou por unanimidade a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, para essa faixa etária.
A formulação da Coronavac para essa faixa etária é diferente?
Não. A formulação é a mesma da que é aplicada no Brasil em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e adultos acima de 18 anos.
Quantas doses serão aplicadas nas crianças de 3 a 5 anos?
A Coronavac deve ser administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo, assim como já acontece em outras faixas etárias.
A vacina é segura para essa faixa etária?
Sim, a vacina é segura. A Anvisa se baseou em estudos feitos no Chile, na África do Sul e em países da Ásia, onde já é aplicada nessa faixa, para atestar a eficácia e a segurança do imunizante. “Há dados muito robustos sobre a segurança da Coronavac em todas as faixas etárias. É um método de vacinação muito consagrado”, afirma Thais Fink.
É possível ocorrer reações adversas?
Segundo a área técnica da Anvisa, a Coronavac apresenta baixo volume de reações adversas para a faixa etária pediátrica. Quando há alguma reação, na maioria das vezes ela é leve. Nestes casos, o paciente apresenta vermelhidão no braço, dor no local onde a vacina foi aplicada e cansaço. As reações são as mesmas que as registradas nos adultos e nas crianças de outras faixas etárias que já estão autorizadas a tomar o imunizante.
Quando a Coronavac começa a ser aplicada em crianças de 3 a 5 anos?
O responsável por incluir a vacina no Programa Nacional Imunização (PNI) é o Ministério da Saúde. O órgão foi procurado pelo Estadão, mas até a noite desta quarta-feira, 13, não havia informado quando terá início a imunização de crianças entre 3 e 5 anos. Em entrevista ao Estadão, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que informações obtidas pelo governo indicam que o Instituto Butantan não descarta a possibilidade de importar as doses da Coronavac da China pela celeridade da vacinação do novo público.
Que outras vacinas contra a covid-19 já são aplicadas em crianças no Brasil?
A própria Coronavac está liberada desde janeiro para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. A dose pediátrica da Pfizer foi liberada pela Anvisa, também no começo deste ano, para crianças acima de 5 anos.
Por Estadão Conteúdo
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Saúde
Hormônios sexuais afetam sistema neurológico e podem influenciar na eclosão de doenças

Uma revisão de estudos que investigou a relação da testosterona e da progesterona com o sistema nervoso concluiu que os hormônios afetam o funcionamento nervoso humano, podendo influenciar no desenvolvimento de distúrbios neurológicos.
A revisão, publicada neste mês na revista científica Genomic Press, avaliou evidências sobre a atuação dos hormônios em dez categorias principais de condições neurológicas. Dentre elas, enxaqueca, AVC (acidente vascular cerebral) e distúrbios do movimento, como Parkinson e Alzheimer.
As mulheres foram o público que baseou os estudos revisados. Hyman Schipper, professor de neurologia e medicina (geriatria) no Hospital Geral Judaico e na Universidade McGill, ambos no Canadá, e autor do artigo, explica que avaliar o tema em homens é mais difícil.
A razão é que, na neurologia, é a mudança dos níveis de um hormônio que gera maior impacto na saúde de uma pessoa, e não necessariamente o valor absoluto dessas substâncias no organismo humano. No entanto, homens apresentam pouca variação em hormônios sexuais quando adultos. Somente quando idosos os valores tendem a cair, só que de forma lenta. Mulheres, por outro lado, apresentam outra dinâmica.
“Nas mulheres, os níveis de estrogênio e progesterona flutuam com os estágios do ciclo menstrual e diminuem de forma relativamente abrupta na menopausa”, explica Schipper.
A revisão observou que diferentes mecanismos explicam a associação entre os hormônios sexuais e as dez condições neurológicas analisadas. Um desses, considerado importante para entender esses efeitos, é o impacto que essas substâncias podem ter em neurotransmissores, como serotonina e dopamina. Existem evidências, por exemplo, de que os hormônios podem regular a síntese de proteínas e enzimas essenciais para as atividades transmissoras dos neurônios.
Esse é o caso da enxaqueca. A variação do estrogênio que ocorre próximo ao período de menstruação pode alterar o metabolismo e as funções da serotonina. Por sua vez, esse cenário associado a serotonina pode desencadear distúrbios em diferentes regiões do cérebro, influenciando possíveis crises.
Ao mesmo tempo, é importante entender que os hormônios não são o único fator a ser considerado. Durante a gravidez, por exemplo, mulheres com histórico de enxaqueca tendem a relatar menos crises, o que pode ser relacionado ao pico e pouca variação do estrogênio durante a gestação. No entanto, em situações estressantes, como quando a gravidez é indesejada, a gestante pode continuar apresentando enxaqueca mesmo que isso não esteja relacionado com o estrogênio.
Outras condições também apresentaram relação com alterações hormonais. No entanto, mais dados são necessários para ter conclusões mais concretas, afirma Schipper.
“Não há dúvidas sobre a importante relação dos hormônios sexuais com a enxaqueca, algumas formas de epilepsia, coreia gravídica e porfiria aguda intermitente. Os hormônios sexuais também parecem influenciar a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer e alguns tumores cerebrais, mas os dados para as últimas condições são mistos (alguns estudos mostram benefícios, alguns prejuízos) ou inconclusivos.”
Um problema é que falta atenção a esse tema. Schipper afirma que “existem relativamente poucos neurologistas clínicos com conhecimento ou interessados no papel dos hormônios sexuais na manifestação de doenças neurológicas”, reiterando no artigo a importância de olhar para esse tema no cotidiano da clínica médica.
Foto Shutterstock
Por Folhapress

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Saúde
Anvisa alerta sobre risco de botulismo pelo uso inadequado de botox

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta na última quarta-feira (13) para pacientes e profissionais de saúde, destacando os riscos associados ao uso inadequado da toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, incluindo o botulismo.
A agência afirma que recentemente recebeu dois casos relatados de botulismo ligados ao uso da substância.
“Após revisão de dados de notificações e textos de bula disponíveis em outros países, a Agência solicitou que as empresas com produtos registrados com toxina botulínica incluam em bula o risco de que a toxina pode afetar áreas distantes do local da injeção, com a possibilidade de causar sintomas graves de botulismo, que podem surgir horas ou semanas após a aplicação”, informa.
A agência reguladora reforça que procedimentos feitos com o composto injetável devem ser realizados por profissionais devidamente habilitados, em locais autorizados pela vigilância sanitária e com o uso de medicamentos registrados na Anvisa.
O botulismo é uma doença grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida por uma bactéria, a Clostridium botulinum, que ataca o sistema nervoso, o que pode causar paralisia muscular. Esse micro-organismo vive em ambientes sem oxigênio, como solo, sedimentos e alimentos mal conservados.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas variam conforme o tipo de botulismo (alimentar, intestinal ou por ferimentos). Os mais comuns incluem:
- Sintomas neurológicos: visão turva ou dupla, queda das pálpebras, dificuldade para engolir, boca seca, fraqueza muscular progressiva (da cabeça para o tronco e membros) e, em casos graves, dificuldade para respirar.
- Sintomas gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarreia (comuns no botulismo alimentar) e prisão de ventre (especialmente em crianças com botulismo intestinal).
- Outros sintomas: dores de cabeça, tontura, sonolência e febre (no botulismo por ferimentos).
A toxina botulínica pode causar complicações graves, como insuficiência respiratória (principal causa de morte relacionada ao botulismo), dificuldades para falar e engolir, fraqueza muscular prolongada, fadiga, pneumonia por aspiração e outros problemas no sistema nervoso.
A diferença entre a doença e o uso medicinal ou estético da toxina está na dosagem e na forma de aplicação. Quando utilizada para esses fins, a toxina é purificada e diluída, sendo aplicada em quantidades controladas e seguras por profissionais habilitados.
A Anvisa reforça que, ao apresentar sintomas de botulismo, é preciso buscar atendimento médico imediatamente, pois o tratamento precoce é crucial para evitar complicações graves. A agência destaca a importância de informar à equipe médica sobre a aplicação de toxina botulínica e, se possível, fornecer dados como nome do medicamento, lote e fabricante. Essas informações podem agilizar o diagnóstico e orientar o tratamento de forma mais eficaz.
Além disso, os pacientes têm o direito de ser informados sobre esses dados antes e durante o procedimento. Os profissionais de saúde, por sua vez, devem questionar sobre o histórico de aplicações anteriores (data, dose e indicação) para garantir intervalos seguros entre as aplicações.
A Anvisa também orienta que apenas produtos dentro do prazo de validade e regulamentados sejam utilizados. Qualquer suspeita de reação adversa relacionada a medicamentos deve ser notificada por meio do sistema VigiMed, mesmo em caso de dúvida. Essas notificações são fundamentais para identificar riscos e melhorar a segurança dos medicamentos disponíveis no país.
Foto iStock
Por Folhapress

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Saúde
Dez alimentos que fortalecem a memória e melhoram a saúde cerebral

A alimentação é um grande aliado para fortalecer a memória e melhorar os processos cognitivos. Existem alimentos ricos em nutrientes que podem trazer muitos benefícios para o cérebro. A seguir, as dietistas Stacey Cleveland, Roxana Ehsani e Michelle Routhenstein compartilharam com a revista Real Simple uma lista de alimentos que você deve consumir com mais frequência para potencializar sua saúde mental. Confira:
Brócolis
Os brócolis são ricos em vitamina K, um nutriente essencial para a formação de esfingolipídios, compostos que protegem as células nervosas. Eles também possuem antioxidantes que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres, promovendo um cérebro saudável.
Mirtilos
Os mirtilos são repletos de antocianinas, compostos antioxidantes que ajudam a melhorar a memória e a saúde cerebral. Eles protegem o cérebro do envelhecimento precoce e aumentam a comunicação entre as células cerebrais.
Sementes de abóbora
As sementes de abóbora são ricas em magnésio, ferro, zinco e cobre, minerais importantes para o bom funcionamento cerebral. O zinco, em particular, tem um papel fundamental na comunicação entre as células nervosas.
Peixes gordos
Peixes como salmão, sardinha e atum são fontes ricas em ácidos graxos ômega-3, essenciais para a saúde do cérebro. Eles ajudam a melhorar a memória, o foco e a proteger contra o declínio cognitivo.
Sementes de chia
As sementes de chia são uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, que ajudam a manter o cérebro saudável. Elas também são ricas em fibras e antioxidantes que reduzem a inflamação e melhoram a função cerebral.
Nozes
As nozes são ricas em ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes, ajudando a melhorar a memória e a reduzir o risco de doenças neurodegenerativas. O consumo regular de nozes pode aumentar a capacidade de aprendizado.
Framboesas
As framboesas são ricas em vitamina C, que combate os danos dos radicais livres e mantém o cérebro saudável. Elas também possuem antioxidantes que ajudam a prevenir o envelhecimento precoce do cérebro.
Ovos
Os ovos são uma excelente fonte de colina, um nutriente essencial para a formação de acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e o aprendizado. Eles também contêm proteínas de alta qualidade que favorecem a saúde do cérebro.
Chocolate amargo
O chocolate amargo, especialmente com 70% ou mais de cacau, é rico em flavonoides, que melhoram a circulação sanguínea no cérebro e podem aumentar a memória, o foco e até o humor.
Espinafre
O espinafre é uma excelente fonte de vitamina K, folato e antioxidantes. Esses nutrientes ajudam a proteger as células cerebrais e promovem uma função cognitiva saudável, além de combater a degeneração cerebral.
Adicionar esses alimentos à sua dieta pode ser uma maneira eficaz de proteger sua saúde cerebral e melhorar a memória, o aprendizado e as funções cognitivas.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto

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