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Deslizamento no Japão deixa quatro mortos e ao menos 64 desaparecidos

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O gigantesco deslizamento de terra ocorrido no sábado (3) na cidade costeira de Atami, no centro do Japão, deixou quatro mortos e pelo menos 64 desaparecidos – informaram as autoridades nesta segunda-feira (5), em um novo balanço provisório.
Ao longo do dia, soldados e socorristas, com a ajuda de máquinas, retiravam montanhas de escombros e abriam passagem em meio à lama, em uma busca por sobreviventes cada vez mais desesperada.
As operações de resgate foram suspensas ao anoitecer e retomadas às 6h de terça-feira (6), no horário local.
Até o momento, foram encontrados os corpos de quatro vítimas, mas as autoridades locais permanecem sem notícias de dezenas de pessoas que estariam na região acidentada antes da catástrofe.
“Atualmente, ao menos 64 pessoas estão sendo procuradas”, declarou à AFP o porta-voz da gestão de catástrofes em Atami, Yuta Hata.
As autoridades publicaram uma lista com os nomes, na esperança de obter informações a respeito. É possível que algumas não residam mais no local, embora seus nomes ainda estejam inscritos no registro de moradores.
“O governo nacional, ao lado das autoridades nacionais, vai determinar quantas pessoas estão desaparecidas”, declarou o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga,
As equipes de resgate “estão fazendo todo possível para salvar o maior número de pessoas, o mais rápido possível”, acrescentou.
– Paisagem desolada –
Quase 130 casas e outros edifícios foram destruídos, ou danificados, no deslizamento de terra, que atingiu uma zona residencial de Atami na manhã de sábado. O que se vê agora é um cenário desolador de destruição.
Atami, uma cidade balneária na encosta de uma montanha, 90 km ao sudoeste de Tóquio, registrou 313 mm de chuva em 48 horas na sexta-feira e sábado. A média de julho nos últimos anos é 242 mm.
As fortes chuvas devem continuar nesta segunda-feira no município de Shizuoka, onde fica Atami, assim como em outras áreas do Japão, informou a agência meteorológica nacional, que advertiu para a possibilidade de mais deslizamentos de terra.
Nesta segunda-feira, foram emitidas ordens de evacuação não obrigatórias para 35.700 pessoas no país, principalmente no município de Shizuoka.
Grande parte do Japão está em plena temporada de chuvas, o que provoca inundações e deslizamentos de terra.
De acordo com os cientistas, o fenômeno é agravado pela mudança climática, pois a atmosfera mais quente retém mais água e aumenta o risco e a intensidade das chuvas extremas.
Nos últimos anos, o país enfrentou várias inundações recordes, com deslizamentos de terra. Em diversos casos, registrou-se um elevado número de vítimas. (Por Diário de Pernambuco)

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Trump sobre reunião EUA e Rússia: “Há boas hipóteses de acabar a guerra”

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Donald Trump, disse nesta sexta-feira (14), que representantes dos Estados Unidos conversaram ontem com Vladimir Putin, e que há “hipóteses” de acabar com a guerra na Ucrânia.

“Tivemos uma boa e produtiva conversa com o presidente Vladimir Putin ontem, e há uma boa hipótese de esta guerra terrível, finalmente, chegar ao fim”, começou escrevendo na sua rede social, Truth Social.

Mas, na mesma publicação, o líder norte-americano alertou que “no momento, milhares de ucranianos estão completamente cercados pelas tropas russas, [estando] numa posição muito má e vulnerável.”

“Solicitei ao presidente Putin que as vidas dos ucranianos fossem poupadas. Seria um massacre horrível, como não se vê desde a Segunda Guerra Mundial”, finalizou.

Vale destacar que a publicação surge depois de Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos, viajar até Moscou, para se encontrar com Putin. O responsável chegou à Rússia na quinta-feira, no mesmo dia em que que também o líder bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, se encontrava no país.

Já esta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que “Putin apoia a posição de Trump sobre o acordo, mas levantou algumas questões que precisam de ser respondidas em conjunto.”

Brandon Bell/Getty Images

Por Notícias ao Minuto

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Hamas concorda em liberar refém americano e devolver outros corpos

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O Hamas anunciou nesta sexta-feira que concordou em liberar o refém israelense-americano Edan Alexander e devolver os corpos de outros quatro reféns americanos-israelenses. No entanto, a organização não esclareceu quais serão exigências em troca da liberação dos cinco reféns restantes.

Fontes indicam que o Hamas provavelmente exigirá que Israel libere prisioneiros palestinos e estenda o cessar-fogo em Gaza.

De acordo com o site Axios, em sua declaração, o grupo afirmou que, na quinta-feira, se reuniu com mediadores do Catar e do Egito, que apresentaram uma proposta para prolongar o cessar-fogo. “Abordamos essa proposta com responsabilidade e uma postura positiva, respondendo na sexta-feira. Estamos prontos para iniciar as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza e pedimos que Israel seja pressionado a cumprir seus compromissos”, afirmou o Hamas.

Edan Alexander foi sequestrado pelo Hamas durante o ataque em 7 de outubro de 2023, quando o grupo militante invadiu várias áreas de Israel.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

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Empresa chinesa prepara bateria que dura 50 anos para julho

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O anúncio pela chinesa Betavolt de uma bateria nuclear com tempo de vida de meio século, no ano passado, causou admiração e ceticismo, inclusive em mídia social no país. Em parte por ser uma startup desconhecida, formada em 2021.

A bateria foi prometida para dezembro último, mas agora seu presidente, Zhang Wei, diz por telefone que deve apresentar o produto aos investidores e compradores interessados em julho, em Pequim.

Não será uma bateria para o consumidor comum. Mas, acrescenta ele, o Brasil e toda a América do Sul estão na mira da empresa, após o lançamento chinês.

Baterias nucleares que duram décadas são usadas nos programas espaciais russo e americano desde os anos 1950 e mais recentemente no chinês, como no veículo lunar da missão Chang’e-3, que iniciou operações há 12 anos. No caso, o plutônio decai (desintegração radioativa) e emite calor, a ser usado por um conversor termelétrico.

Na bateria da Betavolt, BV100, a energia é obtida da própria radiação, antes de se tornar calor. O níquel-63 usado decai por emissão beta, liberando elétrons. Camadas finas dele são colocadas entre camadas de semicondutor, que capturam os elétrons e os transformam em eletricidade.

Segundo o material de divulgação da empresa, sua aplicação potencial, a depender do desenvolvimento, incluiria sustentar smartphones sem recarregar e drones sem aterrissar. Aguentaria temperaturas de 60 graus negativos a 120 graus positivos.

No futuro, pretende atender às necessidades de fornecimento de energia de longa duração de dispositivos aeroespaciais, de inteligência artificial, equipamentos médicos, sistemas microeletromecânicos, sensores, pequenos drones e micro-robôs.

O problema foi que o modelo apresentado inicialmente tinha potência de apenas 100 microwatts, e analistas da própria mídia oficial chinesa avaliam ser baixa demais em relação às baterias comuns.

A conta é que, limitadas a 100 microwatts cada uma, seriam necessárias 60 mil baterias BB100 para acender uma única lâmpada de 60 watts.

Zhang promete para julho uma bateria de 1 watt, 10 mil vezes mais poderosa, mas, no dizer do canal chinês CGTN, “ainda longe de ser a maior fonte portátil de energia no mundo”. Uma bateria comum AA tem potência de cerca de 2,4 watts.

Além da duração -seus anunciados 50 anos ante cerca de uma hora da AA comum-, outra vantagem ressaltada na bateria da Betavolt seria o fato de ser mais segura. Suas emissões de elétrons afetariam menos o corpo humano e seriam barradas pelas próprias caixas de metal da bateria.

Uma das aplicações aventadas pela Betavolt, com o argumento de que sua bateria não deixa escapar radiação, é em marca-passos e implantes no próprio corpo. Também promete baixo impacto ambiental, argumentando que, após decair por décadas, o resultado não é mais radiativo -e a própria empresa responderia pela reciclagem.

Outras baterias de tecnologia semelhante, chamadas de betavoltaicas, vêm sendo desenvolvidas para aplicação comercial há anos, algumas com material considerado de maior segurança do que o níquel-63, como a americana CityLabs, com tritium.

O Brasil também está na corrida, mas ainda com tecnologia de bateria nuclear termelétrica. Dias antes da Betavolt, um grupo de pesquisadores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) apresentou em São Paulo um protótipo, usando amerício.

O projeto é bancado, para eventual aplicação comercial, por uma empresa brasileira não nomeada. A estimativa dos pesquisadores é de alcançar uma bateria com duração de mais de 200 anos.

Foto  Divulgação / Betavolt Technology

Por Folhapress

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