Sabe-se que a criatividade sempre foi o ponto de partida para grandes inovações ao longo da história da humanidade. Inclusive, mais recentemente, ela passou a receber maior importância no mercado de trabalho, ganhando até uma categoria própria, a chamada indústria ou economia criativa.
A economia criativa nomeia modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a indústria criativa representa 3,59% do PIB nacional, movimentando R$ 393,3 bilhões só em 2023, com destaque para artes cênicas, música, publicidade e marketing e pesquisa & desenvolvimento — segmentos que têm crescido acima da média da economia formal.
Não por acaso, a Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Negócios, tem fomentado a Economia Criativa na cidade de SP ao apoiar grandes e representativos eventos de gastronomia – Mesa SP, Veja Comer e Beber.
Só na cidade de São Paulo, a economia criativa originou 274 mil empregos. Sendo que o setor de consumo detém 56,8% dos empregos criativos na capital paulista, com mais de 155 mil pessoas empregadas, principalmente no segmento de publicidade e marketing.
Já o setor cultural, mesmo tendo a menor participação nos empregos da indústria criativa na cidade de São Paulo – apenas 12.178 pessoas em 2023 -, foi a área criativa com maior geração de postos de trabalho entre 2022 e 2023, com crescimento de 8,10%.
Esse resultado vem do segmento de expressões culturais, que inclui artesanato, folclore e gastronomia, com expansão de 15,4%.
Já são quase 150 mil empresas de economia criativa atuantes na cidade de São Paulo (dado de 2023).
Crescimento dos setores
O setor de Publicidade e Marketing representou 44,3% dos empregos de economia criativa na cidade de São Paulo em 2023. Claramente, é o segmento que mais emprega na capital paulista.
Entre 2022 e 2023, Publicidade e Marketing também foram as áreas com maior expansão no setor de consumo, com crescimento de 6,5%.
Quanto ao setor de gastronomia, no caso os chefs de cozinha, os empregos na área corresponderam a mais de 55% no segmento de expressões culturais e 1% da economia criativa na cidade de São Paulo.
Só no ano passado, foram empregados na cidade de São Paulo 3.580 chefs de cozinha.
Apenas em restaurantes e similares, como bares e lanchonetes, foram gerados 100.335 empregos. Os dados são da Hoff Analytics e da RAIS.
Por esse motivo, então, a Prefeitura de São Paulo e a agência de promoção de investimentos São Paulo Negócios têm apoiado empresas dos mais diversos segmentos de economia criativa na expansão de investimentos na capital paulista.

