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Gestão Trump fecha contrato com a Boeing para compra de novos caças F-47

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Nesta sexta-feira (21), o presidente dos EUA, Donald Trump, fechou um contrato com a Boeing para compra de mais caças F-47, que são os mais sofisticados da Força Aérea dos EUA até o momento.

Segundo informações da Reuters, o programa Next Generation Air Dominance substituirá o F-22 Raptor da Lockheed Martin por uma aeronave tripulada construída para entrar em combate ao lado de drones.

“Fizemos um pedido para um lote. Não podemos dizer o preço”, disse Trump em coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca.

O contrato de investimento fechado com a Boeing é para desenvolvimento de engenharia e fabricação no valor de mais de US$ 20 bilhões, sendo que a compra dos caças não está incluída neste valor. Além disso, a Boeing poderá vender os mesmos modelos para outros compradores.
 
O design do avião continua sendo um segredo bem guardado, mas provavelmente incluiria sensores avançados e motores de última geração.

Crise na Boeing

Nos últimos anos, a Boeing têm enfrentado dificuldades com operações comerciais e produzindo apenas para seguimento comercial e não de defesa para governos.

Ainda de acordo com a Reuters, a Boeing tem enfrentado um declínio contínuo, acentuado com o desastre de janeiro de 2024 envolvendo um novo 737 MAX 9 da Alaska Airlines, que perdeu uma porta durante um voo por não ter parafusos para sustentação.

Em janeiro, a Boeing relatou um prejuízo anual de US$ 11,8 bilhões – o maior desde 2020 – devido a problemas em suas principais unidades, juntamente com as consequências de uma greve que encerrou a produção da maioria de seus jatos.

Elon Musk, conselheiro de Trump, expressou ceticismo sobre a eficácia de caças tripulados de última geração, dizendo que drones mais baratos eram uma opção melhor. No entanto o presidente dos Estados Unidos decidiu investir nestes caças da Boeing.

Foto Getty

Por Rafael Damas

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Após incêndio, Heathrow, maior aeroporto da Europa, retoma voos parcialmente

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 O aeroporto de Heathrow, no Reino Unido, começou a retomar os pousos, nesta sexta-feira (21), após um incêndio na subestação elétrica que alimenta o terminal interromper suas operações por 18 horas. O incidente causou um apagão nesse que é o principal aeroporto da Europa e o quarto mais movimentado do mundo.

A interrupção das operações foi responsável por um caos aéreo global -o terminal se conecta com 80 países e tinha 1.351 decolagens ou aterrissagens nesta sexta, o que envolveria até 291 mil passageiros.

Pela manhã, o operador do aeroporto, o Heathrow Airport Holdings, afirmou que o terminal ficaria fechado até meia-noite. Já no início da tarde, a empresa disse que não tinha previsão de quando a energia seria restabelecida e que interrupções seriam esperadas nos próximos dias.

Horas depois, no entanto, a companhia disse que havia iniciado seu processo de reabertura. “Agora podemos reiniciar os voos com segurança, priorizando a repatriação e a realocação de aeronaves. Esperamos operar normalmente amanhã.”

O primeiro pouso após o incidente ocorreu às 18h15 no horário local (15h15 em Brasília). As operações foram retomadas apenas de forma parcial, entretanto. Até o fim da tarde desta sexta, nenhuma decolagem havia sido registrada.

Construído em 1946, o Heathrow, que fica 25 km a oeste de Londres, é o maior dos cinco aeroportos que atendem a capital britânica e o mais movimentado da Europa, à frente dos de Paris, Amsterdã e Madri, por exemplo.

O incêndio começou na noite de quinta-feira (20). Durante a madrugada, colunas de fumaça laranja foram vistas antes de uma equipe de cerca de 70 bombeiros controlarem as chamas, às 8h locais.

Na tarde de sexta, a operadora da rede elétrica National Grid afirmou que a subestação North Hyde havia sido reconfigurada temporariamente para restabelecer a energia para partes do aeroporto.

Mesmo sem evidências de que o incêndio tenha sido fruto de um ato criminoso, é a unidade de combate ao terrorismo da polícia que está liderando as investigações. Segundo a corporação, após análises iniciais, não há elementos que sustentem a hipótese de sabotagem.

Para o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ainda era muito cedo para especular. “Haverá um momento para uma investigação minuciosa”, disse ele a jornalistas. “Esperamos que essas perguntas sejam respondidas, mas nossa prioridade agora é lidar adequadamente com este incidente.”

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Jonathan Smith, afirmou que um transformador com 25 mil litros de óleo de resfriamento pegou fogo, causando “risco significativo devido à presença de equipamentos de alta tensão”.

As chamas, então, impediram o funcionamento do sistema de energia para emergências, segundo o ministro da Energia britânico, Ed Miliband. Engenheiros trabalharam para implantar um terceiro mecanismo.

O diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo, o irlandês Willie Walsh, disse que o Heathrow mais uma vez decepcionou os passageiros. “Como uma infraestrutura de importância nacional e global pode ser completamente dependente de uma única fonte de energia, sem alternativa? Esta é uma falha clara de planejamento por parte do aeroporto”, disse.

A administração do aeroporto disse que tinha geradores a diesel e fontes de alimentação ininterruptas para pousar aeronaves e retirar passageiros com segurança, e que todos esses sistemas funcionaram conforme o esperado. Mas, como o aeroporto consome o correspondente ao que uma pequena cidade consumiria de energia, foi impossível continuar com todas as suas operações.

“Há contingências de certos tamanhos que não podemos nos proteger 100%, e esta é uma delas”, afirmou o presidente-executivo do Heathrow, Thomas Woldbye, a jornalistas do lado de fora do terminal. “[O fornecimento de energia] é um ponto fraco.”

A última vez que aeroportos europeus experimentaram interrupções em grande escala como a desta sexta foi em 2010, quando uma nuvem de cinzas forçou o fechamento de diversos aeroportos no continente. Na época, cerca de 100 mil voos foram cancelados na Europa, e o Heathrow ficou sem operações por seis dias.

Cerca de 120 voos para o aeroporto estavam no ar quando o fechamento foi anunciado, e todos tiveram de ser desviados para outros terminais. Dois voos da Qantas que vinham da Austrália e de Singapura, por exemplo, tiveram de ser desviados para o Charles de Gaulle, em Paris, segundo a companhia aérea australiana. Outros sete da United Airlines tiveram de retornar ao aeroporto de origem ou ser direcionados para outros destinos, segundo a companhia americana.

De acordo com especialistas do setor, a interrupção ainda vai impactar os voos mesmo após a retomada, já que muitas aeronaves agora estão fora de posição -só a British Airways, a companhia aérea que mais usa o Heathrow, tinha 341 voos programados para pousar no aeroporto nesta sexta.

Eles afirmam ainda que alguns passageiros forçados a pousar na Europa podem ter de ficar em salas de trânsito se não tiverem a documentação de visto para sair do aeroporto. “O que as companhias aéreas farão para lidar com o acúmulo de passageiros?”, disse à agência de notícias Reuters o analista da indústria de viagens do Atmosphere Research Group Henry Harteveldt. “Serão dias caóticos.”

De acordo com o Heathrow Airport Holdings, 5,7 milhões de passageiros viajaram pelo aeroporto no mês passado -o fevereiro com mais movimento no terminal já registrado. De março de 2024 a fevereiro de 2025, foram 84,1 milhões passageiros. Para atender toda a demanda, mais de 90 mil pessoas trabalham no aeroporto, o que o torna o maior empregador em um único local do Reino Unido.

O fechamento não apenas atrapalhou os viajantes como também irritou as companhias aéreas, que viram o preço de suas ações caírem enquanto se questionavam como uma infraestrutura tão crucial falhou. A indústria agora deve enfrentar um impacto financeiro de milhões de libras e uma provável disputa sobre quem deve pagar.

Foto Getty Images

Por Folhapress

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Ministra da Islândia se demite após revelar filho com adolescente 

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A ministra da Infância da Islândia, Ásthildur Lóa Thórsdóttir, demitiu-se esta sexta-feira (21) após ter admitido que teve um filho com um adolescente há mais de 30 anos. O caso foi denunciado na noite de quinta-feira pela televisão estatal RÚV. 

Em declarações à RÚV, a ministra explicou que a relação com o pai do bebê começou quando ela tinha 22 anos e o adolescente 15. Conheceram-se em um grupo religioso, onde Thórsdóttir era conselheira, e o bebê nasceu um ano mais tarde.

“Passaram 36 anos, muitas coisas mudaram durante esse tempo e eu teria, sem dúvida, lidado com estas questões de forma diferente hoje em dia”, disse a ministra, atualmente com 58 anos.

O pai foi identificado como Eirík Ásmundsson e, apesar de ter sido uma relação secreta, esteve no nascimento do filho e esteve presente durante o primeiro ano da sua vida. O afastamento do casal começou quando a ministra conheceu o seu atual marido.

Segundo a RÚV, Ásmundsson apresentou um pedido ao Ministério da Justiça da Islândia para poder ver o filho, mas tal foi negado por Thórsdóttir. Ainda assim, pagou pensão durante os 18 anos seguintes. 

A primeira-ministra da Islândia, Kristrún Frostadóttir, considerou tratar-se de “um assunto sério”, mas destacou que sabia pouco mais do que “a pessoa comum”. “Trata-se de um assunto muito pessoal [e] por respeito à pessoa em causa, não vou comentar o assunto”, afirmou.

Após ter tido conhecimento do caso na noite de quinta-feira, Frostadóttir convocou a ministra da Infância ao seu gabinete, onde ela apresentou a sua demissão.

Foto ODD ANDERSEN/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

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Erupção de vulcão na Indonésia cancela voos e gera alerta máximo

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Pelo menos sete voos internacionais com saída prevista da ilha turística de Bali foram cancelados nesta sexta-feira (21) devido à nova erupção do vulcão Monte Lewotobi Laki-Laki, localizado na ilha de Flores, no leste da Indonésia. A informação foi confirmada por um porta-voz do Aeroporto Internacional Ngurah Rai, em Bali.

Segundo a Agência de Vulcanologia da Indonésia, a erupção ocorreu na noite de ontem, com duração de mais de 11 minutos e uma coluna de cinzas que se elevou a cerca de 8 quilômetros de altura. Em resposta ao evento, o alerta vulcânico foi elevado ao nível máximo (nível 4, em uma escala de 4).

De acordo com a porta-voz Andadina Dyah, entre os voos cancelados estão seis da Jetstar com destino à Austrália e um da Air Asia com destino a Kuala Lumpur, na Malásia. Outros voos, tanto domésticos quanto internacionais, enfrentaram atrasos, incluindo conexões para Tailândia, Singapura e Austrália.

Apesar da intensidade da erupção, o aeroporto de Maumere, o mais próximo do vulcão, não foi afetado pelas cinzas, segundo o Ministério dos Transportes da Indonésia.


A erupção do Monte Lewotobi Laki-Laki, que tem 1.703 metros de altura, foi registrada às 22h56 do horário local (12h56 no horário de Brasília). A explosão foi tão intensa que ruídos altos foram ouvidos em cidades distantes, como Maumere (a mais de 80 km do vulcão) e Larantuka (a 50 km de distância), de acordo com a agência geológica do país.

As autoridades impuseram uma zona de exclusão entre 7 e 8 quilômetros ao redor do vulcão e alertaram os moradores para o risco de fluxos de lama vulcânica (lahars), agravados pelas fortes chuvas na região.

A ilha de Flores, onde fica o vulcão, está localizada a cerca de 800 quilômetros a leste de Bali e é bastante procurada por turistas que visitam o Parque Nacional de Komodo.

Este não é o primeiro episódio recente de atividade vulcânica na região. Em novembro do ano passado, o mesmo vulcão entrou em erupção, causando a morte de nove pessoas, ferimentos em 31 e a evacuação de mais de 11 mil moradores.

Foto Lusa

Por Notícias ao Minuto

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