Mundo
Maduro ativa plano militar contra ‘golpe de Estado’

Oposição fará manifestação contra o presidente nesta quarta-feira (19).
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite desta terça-feira (18) a ativação do “Plano Zamora”, uma operação militar, para “garantir a ordem interna” e a paz do país durante a série de protestos organizados pela oposição que acontecem nesta quarta-feira (19) em Caracas.
“Eu decidi ativar o plano estratégico especial civil e militar para garantir o funcionamento de nosso país, sua segurança e ordem”. “Atenção: ativar a fase verde do Plano Zamora para derrotar o golpe de Estado”, ressaltou o mandatário.
Manifestações pró e contra Maduro devem tomar às ruas da Venezuela ainda hoje (19). A oposição do governo acusa o presidente de recorrer a medidas ditatorias para acabar com a revolta popular causada pela profunda crise ecônomica que abala o país. Segundo os opositores, eles organizam a “mãe de todos os protestos” para exigir a queda de Maduro depois de duas semanas de manifestações violentas, que já resultaram em ao menos cinco mortes, dezenas de feridos e mais de 200 detidos.
Os protestos devem ter 26 pontos de concentração em Caracas, e as marchas vão seguir até o centro da capital. No entanto, apoiadores de Maduro vão se reunir no centro da cidade, porém, segundo informou as autoridades, não haverá encontro entre os dois grupos.
“A hora do combate chegou. Estamos num momento crucial para o futuro da nossa nação”, afirmou o chefe de Estado que diz que os protestos recentes foram esforços da oposição para estimular a violência e derrubar seu governo.
Maduro ainda convocou as Forças Armadas e mílicias para as ruas de todo o país para defender a “revolução” bolivariana iniciada pelo antecessor Hugo Chávez e reprimir as manifestações dos que são considerados “traidores da pátria”.
No entanto, a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) condenou a decisão já que os protestos anteriores terminaram em duros confrontos. Segundo relatório divulgado ontem (18) pela HRW, mais de 12 mil pessoas vindas da Venezuela imigraram no Brasil desde 2014, sendo que 7,1 mil somente de janeiro a novembro de 2016, para fugir da crise humanitária e ecônomica que atinge o país.
Os venezuelanos estão ingressando no Brasil em busca de alimentos, trabalho e tratamento médico. O número excessivo de imigrantes tem afetado os serviços de saúde em Roraima, sendo que nos principais hospitais do estado, aproximadamente 80% dos pacientes atendidos são venezuelanos.
(Por ANSA)
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Surfista morre em ataque de tubarão na Austrália

Um surfista morreu após ser atacado por um tubarão na costa de Wharton Beach, na Austrália, na tarde de segunda-feira. A cena foi presenciada pela namorada dele, seu cão e outros banhistas.
O QUE ACONTECEU
Steven Payne, 37, surfava em uma área remota a cerca de 772 km de Perth, quando foi atacado por um tubarão. Testemunhas relataram que o ataque durou minutos e deixou o homem em “estado de angústia” antes de ele ser puxado para debaixo d’água.
A namorada do surfista, que não teve o nome divulgado, estava na praia com o cachorro do casal, e viu tudo acontecer. O casal estava na quinta semana de uma viagem que tinha previsão de durar seis meses pela Austrália.
Equipes de resgate foram acionadas após o ataque, mas só encontraram a prancha de Payne flutuando na água, com marcas de mordidas. Um drone capturou imagens da área logo após o incidente, mostrando “muito sangue e o tubarão”, segundo Chris Taylor, sargento da polícia local, disse em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
Joscelin Boissieux, uma das testemunhas, disse à 9News que ouviu gritos e viu todos saindo da água. Autoridades afirmam que a busca agora é por recuperação, e não por resgate.
“Havia apenas uma prancha flutuando a cerca de 30 metros da praia. A água ao redor estava escura, com uma barbatana de tubarão circulando”, disse Joscelin Boissieux.
Outro banhista descreveu a cena como “de descrença”. “Muitas pessoas na praia apenas olhavam, paralisadas”, disse Tony Carmichael.
HISTÓRICO DE ATAQUES NA REGIÃO
Wharton Beach, localizada na região de Goldfields-Esperance, já registrou três ataques fatais de tubarão desde 2017. O presidente do conselho municipal de Esperance, Ron Chambers, pediu que os banhistas permaneçam vigilantes.
A Wharton Beach permanece fechada enquanto as investigações continuam. Até o momento, não há relatos de novos avistamentos de tubarões na área.
Foto iStock
Por Folhapress

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Rússia e Ucrânia se acusam de ataques após proposta de trégua dos EUA

As autoridades russas e ucranianas se acusaram mutuamente, nesta quarta-feira (12), de realizarem ataques durante a madrugada. As declarações ocorrem um dia após a Ucrânia aceitar uma proposta dos Estados Unidos para um “cessar-fogo imediato” de 30 dias com a Rússia.
De acordo com a Sky News, a Rússia afirmou ter interceptado 21 drones ucranianos, sendo 12 deles abatidos sobre a região de Briansk, próxima à fronteira. Outros nove foram derrubados em Kaluga, na Crimeia, no Mar Negro e em Curssque.
Já o Exército ucraniano declarou que a Rússia lançou três mísseis e 133 drones contra seu território, dos quais 98 foram abatidos. Um dos ataques atingiu a cidade de Krivói Rog, na região de Dnipropetrovsk, matando uma mulher de 74 anos e ferindo outras cinco pessoas.
O governador regional de Odessa, Oleg Kiper, relatou que um ataque russo a instalações portuárias resultou na morte de quatro pessoas e danificou um navio de bandeira de Barbados. As vítimas seriam cidadãos sírios, com idades entre 18 e 24 anos. O cargueiro, identificado como “MJ PINA”, estava prestes a transportar trigo ucraniano para a Argélia.
Além dos mortos, um outro cidadão sírio e um ucraniano ficaram feridos no bombardeio. Kiper não especificou se os quatro sírios trabalhavam no navio atingido.
Na terça-feira (11), a Ucrânia aceitou a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo temporário de 30 dias com a Rússia. Em contrapartida, Washington concordou em retomar o envio de ajuda militar a Kiev.
O governo russo ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta. No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esperar que seu homólogo russo, Vladimir Putin, também aceite a trégua. “Agora temos que ir até a Rússia e torcer para que, com sorte, o presidente Putin também aceite. E então poderemos dar andamento ao processo”, declarou Trump na Casa Branca.
A guerra entre Rússia e Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, com Moscou alegando a necessidade de proteger minorias separatistas pró-russas no leste ucraniano e “desnazificar” o país vizinho. Desde então, o conflito já resultou em dezenas de milhares de mortos de ambos os lados. Nos últimos meses, a Rússia intensificou os ataques aéreos contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto Kyiv tem mirado alvos dentro do território russo e na Crimeia, anexada ilegalmente por Moscou em 2014.
Foto Ukrinform/NurPhoto via Getty Images
Por Notícias ao Minuto

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Presidente do Irã diz que não negociará com os EUA enquanto estiver sob ameaça

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou que não negociaria com os Estados Unidos enquanto estiver sendo ameaçado. Disse ainda a Donald Trump que “faça o que bem entender”, segundo a mídia estatal iraniana nesta terça-feira (11).
“É inaceitável para nós que eles [os EUA] deem ordens e façam ameaças. Eu nem sequer vou negociar com você. Faça o que bem entender”, disse o iraniano.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse no sábado (8) que Teerã não seria coagido a negociar, um dia depois de Trump afirmar que enviou uma carta instando o Irã a se envolver em negociações sobre um novo acordo nuclear.
“Escrevi uma carta para eles, dizendo que espero que negociem porque, se tivermos que fazer isso militarmente, será uma coisa terrível para eles”, disse o americano à Fox Business. “Não podemos permitir que eles tenham uma arma nuclear.”
A missão do Irã nas Nações Unidas, em Nova York, afirmou que o país não recebeu nenhuma carta de Trump.
Embora tenha se mostrado aberto a um acordo com Teerã, Trump reimprimiu a campanha de “máxima pressão” que aplicou durante seu primeiro mandato para isolar o Irã da economia global e reduzir as exportações de petróleo iranianas a quase zero.
Há um mês, Khamenei já havia dito que experiências anteriores provaram que negociações com os EUA não são “inteligentes, sábias ou honrosas”. Segundo ele, “você não deve negociar com um governo desses, é imprudente, não é inteligente, não é honroso negociar”.
O Irã tem negado há muito tempo que deseja desenvolver uma arma nuclear. No entanto, está “acelerando dramaticamente” o enriquecimento de urânio para até 60% de pureza, próximo ao nível de aproximadamente 90% necessário para armas nucleares, alertou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Segundo Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, o Irã está cruzando as linhas vermelhas estabelecidas por seus adversários rumo à fabricação de uma bomba atômica. Grossi é responsável por mediar as negociações que visam evitar que o regime dos aiatolás adquira armas nucleares e afirmou, em entrevista à Folha no ano passado, que “não é porque você não olha para o problema que ele desaparece”. “A questão segue, e o Irã tem enriquecido urânio em níveis altos”.
O Irã acelerou seu trabalho nuclear desde 2019, um ano após o então presidente Trump abandonar o pacto nuclear de 2015 de Teerã com seis potências mundiais e reimpor sanções que prejudicaram gravemente a economia do país.
Foto Getty
Por Folhapress


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