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Roubo em SP tem reação de PM de folga, tiros, sequestro e fuga. Veja

Um roubo de capacete, ocorrido na rua Gustavo da Silveira, na Vila Santa Catarina, na zona sul de São Paulo, resultou em troca de tiros, fuga, sequestro e até invasão de domicílio, na manhã desta sexta-feira (29/8). A ação começou após um policial militar (PM) de folga intervir no assalto.

Um vídeo obtido pelo Metrópoles mostra o momento em que dois criminosos, identificados como Cauã Costa e Marcelo Barbosa da Silva Junior, chegam de moto e abordam um homem na porta de um estabelecimento e, apontando uma arma, roubam o capacete da vítima.

Veja o vídeo:

Segundo o boletim de ocorrência, após roubarem o capacete do homem, os ladrões notaram que havia alguém indo em direção a eles para ajudar a vítima. Se tratava de um policial militar de folga. Neste momento, os criminosos fizeram um retorno e foram em direção ao PM.

O agente contou as autoridades que sacou sua pistola e se identificou como policial, ordenando a parada dos ladrões. A ordem não foi cumprida e o garupa da moto, Marcelo Junior, levantou e disparou contra o PM, que reagiu para “repelir injusta e iminente agressão à sua vida” e também atirou contra os suspeitos.

A dupla prosseguiu com a fuga, porém a ação não durou muito, visto que Cauã — que dirigia a moto — caiu depois de cerca de 1 km após perceber que havia levado um tiro no peito. Marcelo também havia sido baleado, mas na região da perna. Mesmo assim, ele deixou o comparsa e abordou um motorista de uma Fiorino que passava na região e o obrigou a levá-lo para uma comunidade na região.


Sequestro em meio a fuga

  • A vítima do sequestro contou à polícia que trafegava pela rua Rui de Azevedo Sodré, quando os dois ladrões se desequilibraram da moto onde estavam.
  • O garupa, Marcelo, estava armado, o ameaçou e o obrigou a levá-lo até uma comunidade na região, “restringindo sua liberdade”.
  • O homem, que dirigia uma Fiorino, não teve escolha e levou o assaltante até o lugar indicado, na rua Adolfo Adam, a cerca de 3,5 quilômetros de onde havia sido sequestrado.
  • Posteriormente, ele foi embora e quando estava na Avenida Cupecê, na zona sul de São Paulo, ligou para a Polícia Militar (PM) contando o que havia acontecido.

Ação da Polícia Militar

O policial militar de folga encontrou uma viatura da PM, explicou o ocorrido e solicitou apoio. Os agentes, então, iniciaram as buscas pela região.

Pouco depois, as autoridades tomaram conhecimento que um dos criminosos, posteriormente identificado como Cauã Costa, o condutor da moto usada no roubo, havia caído em uma via próxima e tinha sido baleado no peito.

Ao chegar no endereço, os agentes encontram a motocicleta e, ao lado dela, o ladrão. Cauã foi socorrido e encaminhado ao Hospital São Paulo, onde está internado, sem previsão de alta médica. No endereço, os agentes também constaram que o emplacamento do veículo havia sido alterado.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, passado um tempo, os policias receberam a ligação de um outro homem dizendo que havia sido sequestrado por um rapaz baleado na perna — posteriormente, identificado como Marcelo — que o obrigou a deixá-lo em outro endereço. Alguns policiais foram até o denunciante, enquanto outra equipe foi até a rua em que o sequestrado deixou o criminoso.

Ao chegar no endereço em que o ladrão se escondeu, a polícia o encontrou baleado. Marcelo foi socorrido e encaminhado até o Pronto Socorro Hospital Ipiranga, onde foi atendido e não tem previsão de alta médica.

Investigação

A arma usada no assalto do capacete não foi localizada, assim como o objeto subtraído da primeira vítima. A moto usada no crime não tinha queixa criminal e portanto não foi apreendida, somente o emplacamento falso foi retido pela polícia.

A pistola usada pelo PM de folga que reagiu ao assalto foi apreendida e passará por perícia.

Durante a troca de tiros na rua, o carro de uma testemunha foi alvejado. A perícia foi chamada ao endereço e o veículo será devolvido, após o término da análise policial.

Os criminosos ainda não foram ouvidos pelas autoridades, pois estavam passando por procedimentos nos hospitais e não tinham previsões de alta médica. Ambos permanecem sob escolta policial.

O caso foi registrado como roubo, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, sequestro e cárcere privado e violação de domicílio pelo 35° Distrito Policial (Jabaquara).

Fonte: Metropole

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