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Trump lidera disputa com Biden nos EUA e tem 47% das intenções de voto, aponta pesquisa

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceria o atual mandatário do país, Joe Biden, em uma nova disputa entre os dois pela Casa Branca em 2024. É o que revela a nova pesquisa nacional do Wall Street Journal, divulgada nesse sábado (9).

Numa escolha entre Trump e Biden, 47% dos eleitores registados nos EUA dizem apoiar Trump e 43% votariam em Biden, com 10% de indecisos.

O resultado é semelhante ao de outras pesquisas nacionais recentes, que apontam para uma disputa acirrada sem líder ou deram a Trump uma pequena vantagem.

A sondagem do Wall Street Journal revela que Biden mantém apenas 87% dos apoiadores que tinha em 2020, enquanto Trump mantém fiel 94% do eleitorado que o levou à presidência em 2016.

A preferência dos eleitores difere em outros cenários incluídos na pesquisa, o que mostra que em grande medidas as intenções dos eleitores ainda flutuam nesta fase ainda inicial da corrida eleitoral.

O jornal observa que “os eleitores indecisos inclinam-se para os democratas em outras questões da sondagem, sugerindo que poderiam ser persuadidos a apoiar Biden daqui a um ano, quando as eleições acontecerão”.

Quando os eleitores são levados a pensar num cenário hipotético em que Trump é condenado por um crime antes da eleição, eles se dividem quase igualmente entre os dois candidatos, com 46% dizendo que apoiariam Biden e 45% que apoiariam Trump.

Fonte: CNN

 

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Louisiana executa detento com inalação de nitrogênio, método comparado com tortura pela ONU

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Um homem condenado à morte no estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, foi executado nesta terça-feira (18) por inalação de nitrogênio, um método usado pela primeira vez no ano passado e comparado com tortura por especialistas da ONU.

Jessie Hoffman, 46, foi condenado pelo sequestro, estupro e assassinato de Molly Elliott, uma executiva de publicidade de 28 anos de Nova Orleans, em 1996. Trata-se da primeira execução no estado em 15 anos.

Segundo a organização Equal Justice Initiative, que combate o encarceramento em massa, o método nunca havia sido aplicado por nenhum sistema de justiça do mundo até janeiro do ano passado, quando o Alabama o fez, provocando uma onda de indignação. Antes disso, o país norte-americano já havia usado outros tipos de gases até adotar as injeções letais, há quatro décadas.

Após o uso inédito no Alabama, no começo de 2024, o republicano Jeff Landry tomou posse como governador da Louisiana com uma retórica dura em relação a segurança pública. Em fevereiro, pouco mais de um ano depois de sua chegada ao cargo, funcionários das prisões do estado adotaram um protocolo para execuções usando nitrogênio.

O método é uma alternativa aos desafios legais à injeção letal. Alguns estados americanos têm enfrentado dificuldades para obter os medicamentos necessários para as execuções após a União Europeia proibir empresas farmacêuticas de vender drogas para penas de morte.

“Por muito tempo, Louisiana falhou em cumprir as promessas feitas às vítimas dos crimes mais violentos do nosso estado”, disse ele quando os protocolos foram adotados. “Executaremos essas sentenças, e a justiça será feita.”

A defesa de Hoffman criticou o percurso legal. “O estado o executou após impor um novo protocolo e definir datas de execução para evitar uma revisão judicial cuidadosa”, afirmou Cecilia Kappel, para quem a morte foi “sem sentido”.

Hoffman “era um pai, um marido e um homem que mostrou uma capacidade extraordinária de redenção”, disse ela em um comunicado. “Jessie não tinha mais nenhuma semelhança com o jovem de 18 anos que matou Molly Elliott”, afirmou ela.

O secretário do Departamento de Segurança Pública e Correções do estado, Gary Westcott, disse que Hoffman recusou-se a dar uma declaração final. Ele foi declarado morto após os executores injetarem gás nitrogênio em uma máscara fixada a seu rosto por 19 minutos, segundo Westcott.

Já o chefe de operações do departamento de segurança pública e correções, Seth Smith, disse que Hoffman teve convulsões por cerca de dois minutos após o início do fluxo de gás. “Ele tremeu muito brevemente”, afirmou.

A descrição da morte difere daquelas feitas da execução com nitrogênio de Kenneth Smith, 58 anos, no Alabama. Ele foi amarrado a uma maca e uma máscara foi colocada em seu rosto. Testemunhas disseram que ele parecia lutar por vários minutos após o início do fluxo de gás.

Um jornalista no Alabama que testemunhou cinco execuções disse que “nunca viu uma reação tão violenta”. Mike Sennett, cuja mãe foi morta por Smith, chamou o processo de difícil de assistir. “É algo que eu nunca mais quero ver novamente”, disse ele ao jornal americano The New York Times no ano passado.

Os esforços de última hora dos advogados para impedir a execução foram rejeitados pelos tribunais no início do dia. Os advogados de Hoffman argumentaram que a hipoxia por nitrogênio interferiria na respiração meditativa de Hoffman, que, segundo eles, fazia parte de sua prática religiosa como budista.

Desde o início do ano, a pena de morte foi aplicada em outras seis ocasiões no país -uma delas por fuzilamento, na Carolina do Sul.

O uso do nitrogênio, que provoca a morte por deficiência de oxigênio, é criticado pela ONU, que o qualifica de “método não testado” que poderia “constituir tortura ou tratamento cruel, desumano ou degradante”. A União Europeia o considera “particularmente cruel”.

O impulso na Louisiana é parte de um esforço dos republicanos para aplicar a pena de morte na esteira da volta ao poder do presidente Donald Trump.

Em seu primeiro dia no cargo, em janeiro, o republicano emitiu um decreto no qual exige que os promotores federais busquem a pena de morte em todos os casos envolvendo o assassinato de um policial e sempre que uma pessoa nos EUA sem permissão legal estiver sendo processada por um crime capital.

Foto Pixabay

Por Folhapress

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EUA miram Moraes e outras autoridades do Brasil para aplicar “sanções do apocalipse”

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O governo dos Estados Unidos, conforme informações reportadas à imprensa, planeja um ‘pacotão’ de sanções contra autoridades brasileiras, com potencial de impactar mais de uma dezena de integrantes do Judiciário e do governo Lula.

O plano, nomeado por alguns como ‘sanções do apocalipse’, está sendo elaborado por auxiliares do presidente Donald Trump na Casa Branca e prevê punições diretas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além de estabelecer um prazo de 120 dias para que o Departamento de Estado identifique outros responsáveis pela derrubada de perfis de redes sociais nos EUA.

A sanção pode também se estender a ministros da 1ª Turma do STF que acompanharam Moraes em decisões recentes, juízes auxiliares, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e delegados da Polícia Federal envolvidos em investigações que embasaram ordens do ministro. O governo americano argumenta que tais medidas configuram violações de direitos humanos e abuso de poder para beneficiar um grupo político.

A estratégia da Casa Branca inclui monitorar a reação das autoridades brasileiras após a eventual implementação das sanções contra Moraes. A expectativa é que a medida provoque um recuo do STF, mas ministros da Corte, em declarações reservadas, afirmam que não pretendem mudar de posição, sustentando que todas resoluções se deram por supostos abusos no uso da liberdade de expressão.

O texto das sanções, redigido por assessores de Trump, ainda será avaliado pelo presidente americano, que pode fazer ajustes ainda mais agressivos antes de sua oficialização. Um dos principais defensores da medida é o empresário Elon Musk, dono da plataforma X e atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA.

Internamente, Musk impulsionou a discussão, levando à possibilidade de aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. Caso a sanção seja confirmada, o ministro perderá o visto americano e ficará impedido de realizar negócios nos Estados Unidos e com cidadãos do país.

Por Conexão Política

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Russos dizem que correu “muito bem” a chamada entre Trump e Putin

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A chamada telefônica entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, já terminou e teria durado mais de duas horas, revelou a agência Reuters.

Fonte Russa garante que a conversa entre os líderes correu “muito bem”, em declarações à CNN Internacional.

Trump e Putin teriam falado sobre o conflito na Ucrânia e as conversas de paz, no entanto, a Casa Branca e o Kremlin (Presidência russa) não forneceram detalhes imediatos sobre o conteúdo da conversa.

Trump indicou no domingo que este telefonema seria realizado após “muito trabalho durante o fim de semana”, para o avanço das negociações de paz com a Ucrânia.

Antes da chamada telefônica, Trump disse que esperava discutir com Putin a questão do terreno e das centrais elétricas ocupadas pela Rússia durante a guerra de três anos, desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022.

A Ucrânia concordou na semana passada, na Arábia Saudita, com uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias.

Putin exigiu que as forças ucranianas na região russa de Kursk se rendessem, juntamente com outras concessões sobre o futuro da Ucrânia no pós-guerra.

O enviado de Trump para o Médio Oriente, Steve Witkoff, que está envolvido nas negociações, afirmou, após uma reunião com Putin em Moscou, na semana passada, que o Kremlin tinha aceitado “a filosofia” do plano de paz de Washington.

A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, para, segundo o Presidente russo, Vladimir Putin, “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

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