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1 em cada 4 brasileiros diz que falta comida em casa, mostra Datafolha

A sensação de insegurança alimentar afeta sobretudo as famílias mais pobres

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Mesmo com a leve desaceleração da inflação dos alimentos, a geladeira vazia continua a assombrar os lares brasileiros, e 1 em cada 4 avalia que a quantidade de comida disponível em casa era inferior ao necessário para alimentar sua família.

De acordo com pesquisa Datafolha feita na última semana, para 26% dos entrevistados, a comida disponível nos últimos meses era abaixo do suficiente, enquanto 62% julgaram ser suficiente e apenas 12% diziam acreditar ser mais do que o suficiente

A pesquisa foi feita nos dias 22 e 23 de junho. Foram realizadas 2.556 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 181 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O percentual dos que não têm o bastante para colocar no prato mantêm-se no mesmo patamar desde maio, oscilando dentro da margem de erro.

A persistência do dado contrasta com a desaceleração da inflação. A alta de preços medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) subiu 0,69% em junho, sendo que o grupo alimentação e bebidas subiu 0,25%, após alta de 1,52% em maio. Em 12 meses, o acumulado é de 13,84%.

As famílias, no entanto, ainda não sentem esse movimento. Em 12 meses até maio, a inflação da cesta básica foi de 27%, segundo estudo da PUCPR.

Além da alta de preços resistente, a volta do emprego com funções mais precarizadas e de baixa remuneração e o acúmulo de incertezas quanto ao ambiente político e econômico dos próximos meses têm feito do custo da comida um assunto central no dia a dia dos brasileiros.

A sensação de insegurança alimentar afeta sobretudo as famílias mais pobres. Entre os que têm renda familiar de até dois salários mínimos (R$ 2.424), ela é de 38%.

Para os que recebem acima de dois e até cinco salários (R$ 6.060), o percentual é de 14%. Para quem recebe até dez salários mínimos (R$ 12.120), ela cai para 4%.

A quantidade insuficiente de comida também é uma realidade mais presente entre moradores do Nordeste (32%) e Norte (30%), mas não deixa de afetar quem vive no Centro-Oeste (24%), Sul (24%) e Sudeste (22%).

Entre os desempregados, 42% disseram que não tiveram o suficiente (eles eram 38% em março). Essa situação também afeta gravemente os que desistiram de buscar trabalho (39%), as donas de casa (38%) e os autônomos (27%).

Recentemente, outras pesquisas também ajudaram a detalhar a gravidade desse cenário. Em uma cidade como São Paulo, a renda dos 5% mais pobres não é suficiente para comprar dois pratos feitos ou 1 quilo de carne por mês.

Além disso, 33 milhões de pessoas passam fome no país, segundo apontou a segunda edição do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil –um patamar semelhante ao que havia sido registrado há três décadas.

DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO É DESAFIO PARA PRÓXIMO GOVERNO

Apesar de os índices de desemprego mostrarem recuperação ante os piores momentos da pandemia, a qualidade dos empregos gerada e as incertezas quanto ao desempenho da economia nos próximos meses pesam no humor dos brasileiros.
A informalidade é uma situação crescente na saída do pior momento da pandemia. Dos brasileiros que trabalham e não têm carteira assinada, 65% já trabalharam com carteira e 32% nunca trabalharam registrados.

Do total dos entrevistados, 37% têm algum desempregado em casa (incluindo o próprio entrevistado) e 49% dos que estão nessa situação têm renda familiar de até dois salários mínimos por mês.

Também preocupa o tempo em que muitos desses trabalhadores estão fora do mercado de trabalho. Dos entrevistados pelo Datafolha que estavam desempregados, 39% estavam nessa situação há mais de dois anos, 29% há no máximo seis meses, 18% há mais de um ano e menos de dois anos e 12% de 6 a 12 meses.

Neste caso, as diferenças regionais também pesam: o desemprego de mais de dois anos é um problema maior no Norte (45%), Nordeste (41%) e Sudeste (41%) na comparação com Sul (24%) e Centro-Oeste (28%).

Dos que avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) como ruim ou péssimo, 42% disseram estar desempregados há mais de dois anos, 29% até seis meses, 18% de um a dois anos e 10% entre seis meses e um ano.

Ter um desempregado um casa varia segundo a intenção de voto para presidente: 29% dos eleitores de Bolsonaro têm um desempregado em casa (incluindo o próprio entrevistado). Já entre os que pretendem votar no ex-presidente Lula (PT), 42% moram com alguém que está sem ocupação.

Entre os eleitores do petista, que lidera as intenções de voto para a Presidência, 63% não têm ninguém com carteira assinada em suas casas (incluindo o próprio entrevistado) ante 58% dos que preferem Bolsonaro.

22% SÃO BENEFICIÁRIOS DO AUXÍLIO BRASIL

Uma das vitrines do governo para tentar conquistar votos entre as famílias de menor renda e na região Nordeste, o programa Auxílio Brasil (que substituiu o Bolsa Família em novembro passado) atinge pouco mais de um quinto dos brasileiros.

Dos entrevistados pelo Datafolha, 22% diziam ter recebido o Auxílio Brasil em junho –um patamar semelhante ao que o instituto havia captado em maio (21%) e março (23%) passados.

Dos entrevistados com até o ensino fundamental, 31% se disseram beneficiários do programa; entre os que têm renda familiar de até dois salários mínimos, 34% estavam no programa.

Dos eleitores de Lula, 28% recebem o Auxílio Brasil e 17% dos de Bolsonaro. O Nordeste, região em que o presidente Bolsonaro luta para conquistar mais eleitores, é o local do país em que mais pessoas são beneficiadas pelo mecanismo de transferência de renda (35%).

Por Folhapress

 

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Pernambuco

Raquel Lyra assina ordem de serviço para Sistema de Esgotamento Sanitário de Porto de Galinhas

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Um dos principais cartões postais do Brasil, Porto de Galinhas, localizado no município de Ipojuca, no Litoral Sul, irá receber investimentos do Estado para a implantação de um Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). Nesta terça-feira (25), a governadora Raquel Lyra assinou a ordem de serviço para investir R$ 65 milhões na obra da primeira etapa do sistema, com recursos do Banco do Nordeste e execução dos serviços pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Durante a cerimônia, que contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause, ainda foi feito o anúncio de uma obra para melhoria do abastecimento de água local, com investimento de R$ 420 mil.

“Tenho a felicidade de trazer mais esta boa notícia para o município de Ipojuca. Desta vez, uma obra que é tão aguardada pela população e um direito básico de todo cidadão. Nós já temos os recursos para garantir as obras de distribuição de água e de tratamento de esgoto que vão beneficiar a infraestrutura turística e, principalmente, melhorar a qualidade de vida e devolver cidadania aos moradores de Porto de Galinhas”, destacou Raquel Lyra.

Durante o evento, que aconteceu no Centro da cidade, ainda foi assinada ordem de serviço para melhoria do sistema de abastecimento de água de Porto de Galinhas. Os serviços receberão investimentos de R$ 420 mil e vão beneficiar cerca de 8 mil pessoas. A gestora estadual ainda autorizou a elaboração de projeto de distribuição de água para Nossa Senhora do Ó, também em Ipojuca. Entre as áreas que contarão com a expansão no abastecimento estão as comunidades de Zé Pojuca I e II, Loteamento Canoas, Conjunto Habitacional Vila Canoas I e II, entre outras.

“Estas obras nos deixam mais próximos de alcançar as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento, que estabelece prazo, até 2033, para que todos os estados promovam a universalização da oferta de abastecimento d’água e de esgotamento sanitário. E hoje, estamos dando aqui mais um passo nesta direção e ficamos cada vez mais perto de melhorar de fato, o abastecimento de água nesta localidade”, afirmou o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo.

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) irá beneficiar mais de 19 mil pessoas. A primeira etapa consiste na implantação de todo o sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário que atenderá os bairros do Merepe e a Vila de Porto de Galinhas, uma parte significativa do distrito. De acordo com o projeto, serão implantados 18 km de rede coletora de esgoto e recuperados mais 2,5 km.

O deputado estadual Romero Sales Filho lembrou que esta é uma demanda muito aguardada pelos moradores. “Hoje é um dia marcante porque não é mais uma promessa. É um gesto que inicia, de fato, os serviços de saneamento de Porto de Galinhas. Essa é uma obra básica, que atende a uma demanda antiga da população e beneficia também o turismo que acolhe pessoas de todo o país”, disse.

Ainda serão construídas uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com capacidade de tratamento de 85 L/s, mais três estações elevatórias, além da recuperação de uma estação elevatória em operação atualmente pela Prefeitura de Ipojuca e a instalação de 2,5 mil ligações de esgoto.

“Essa é uma luta antiga, que durou mais de 30 anos solicitando o saneamento básico de Porto de Galinhas. E agradeço a determinação da governadora Raquel Lyra por atender mais esse pleito do nosso município, assim como foi com a PE-009, que também saiu do papel. Fico muito feliz por contar com o olhar sensível do Governo do Estado”, comemorou a prefeita de Ipojuca, Célia Sales.

OBRAS DA PRIMEIRA FASE

  • As obras desta primeira etapa têm prazo de conclusão previsto para junho de 2026. A segunda etapa do projeto será executada pelo Programa Cidade Saneada, a Parceria Público-Privada entre a Compesa e a BRK, a ser executada pelo Parceiro Privado, e visa a expansão da rede coletora de esgoto no distrito, beneficiando a praia do Cupe.

    De acordo com o presidente da Compesa, Alex Campos, investir no saneamento de Porto de Galinhas é garantir um futuro com mais qualidade de vida para a população e também um estímulo aos visitantes. “O esforço do Governo do Estado tem sido grande para captar recursos e viabilizar as obras de esgotamento sanitário por todo o Estado de Pernambuco. E Porto de Galinhas, um destino turístico que representa tão bem o nosso Estado, não poderia estar de fora desses investimentos, pensados não apenas para o visitante, mas para os moradores e quem faz o turismo acontecer no balneário”, avaliou.

Fonte: JC

 

 

           

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Bolsonaro tem infecção controlada e deve receber alta nesta sexta-feira

O quadro infeccioso foi controlado e Bolsonaro receberá pela última vez o tratamento endovenoso de antibióticos.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve receber alta nesta sexta-feira (17) após internação em São Paulo desde o dia 6 de maio para tratar um diagnóstico de erisipela, infecção bacteriana que atinge a pele e pode causar inflamação, e dor abdominal.

Segundo boletim divulgado pelo hospital Vila Nova Star nesta quinta-feira (16), o quadro infeccioso foi controlado e Bolsonaro receberá pela última vez o tratamento endovenoso de antibióticos.

Devido à internação, Bolsonaro chegou a cancelar todas as agendas de maio. Ele tinha compromissos em diferentes estados relacionados a lançamentos de pré-candidaturas para as eleições deste ano.

O ex-presidente foi transferido para a capital paulista após ter sido internado no dia 5 de maio em Manaus para tratar os sintomas de erisipela. Ele estava na região para uma série de eventos, que incluíram um encontro do PL Mulher ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro. No dia anterior, o político já havia procurado assistência médica para tratar da infecção, mas deixou o local para continuar a agenda.

Em Manaus, ele participou de evento para lançamento da pré-candidatura pelo PL do deputado federal Capitão Alberto Neto para a Prefeitura de Manaus e recebeu a visita do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

“Quando cai a imunidade da gente, por problemas mais variados, a erisipela é comum de acontecer, então já estou medicado, tranquilo, pronto para outra aí”, afirmou Bolsonaro em vídeo publicado na tarde de sábado por Alberto Neto.

A transferência para São Paulo ocorreu porque o ex-presidente sentiu também sintomas de obstrução intestinal, quadro que o político costuma tratar no Vila Nova Star, na capital paulista.

Bolsonaro já havia tratado o quadro no hospital em setembro de 2023, quando médicos do aventaram a possibilidade de fazer uma cirurgia de correção de alças intestinais para tratar o mau funcionamento do intestino. Na ocasião, porém, o procedimento não ocorreu porque os médicos consideraram que o ex-presidente tinha “função intestinal adequada”, sem obstrução.

Distúrbios digestivos têm se tornado comuns no quadro de saúde do ex-mandatário e podem estar relacionados com traumas como a facada desferida contra o político em 2018 e com a realização de cirurgias anteriores. Sintomas comuns da obstrução intestinal são dor, inchaço e perda de apetite.

Já a erisipela é um tipo de infecção bacteriana que atinge a pele e causa uma inflamação. Em geral, as bactérias costumam entrar no organismo por meio de algum ferimento e se instalam nas camadas superficiais de pele e gordura.

As alterações na pele mais comuns são vermelhidão, inchaço e dor. Outros sintomas como febre e calafrios também podem ocorrer. Além da medicação, repouso e a manutenção da região elevada também costumam ser indicados para o tratamento da doença.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Programa Ponto a Ponto(03Abr24)

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Acompanhe o Programa Ponto a Ponto com o Jornalista Silva Lima, desta Quarta-feira, 03 de Abril de 2024.

 

           

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