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Brasil

88% das mães consideram que escolas podem facilitar vacinação dos filhos

A imunização nas escolas também ajudaria parcela das mulheres que precisam perder um dia de trabalho para levar os filhos aos postos.

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva a pedido da Pfizer aponta que 88% das mães acreditam que as escolas poderiam facilitar a vacinação de crianças e adolescentes tanto fornecendo informações quanto aplicando as doses em si. Além disso, 91% provavelmente aprovariam a aplicação de doses nas unidades de ensino.

“As mães brasileiras estão pedindo ajuda para vacinar seus filhos. Sozinhas, elas não estão dando conta do desafio de manter seus filhos vacinados respeitando o calendário vacinal”, sintetizou o diretor do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, durante o evento de divulgação da pesquisa, na manhã desta quarta-feira (19), em São Paulo.

O estudo “Escola: uma aliada da vacinação infantil”, que se baseia nas respostas de 2.000 mulheres com filhos de até 15 anos entrevistadas nas diferentes regiões do país, e mostra que 66% das mães já atrasaram a vacinação dos filhos ou deixaram de imunizá-los por não lembrar a data da vacinação (50%), falta de tempo (38%), morar longe do posto (35%) ou ter perdido a carteirinha de vacinação (25%).

As entrevistadas também indicaram outros motivos que atrapalham a vacinação: falta de conhecimento sobre o calendário vacinal (45%), horário de funcionamento dos órgãos de saúde (39%) e dificuldade de acesso aos postos de saúde (39%).

Para elas, a escola poderia ajudar a lembrar do calendário vacinal e seria prático se os filhos fossem vacinados nas unidades de ensino porque isso evitaria deslocamentos e gastos.

Entre as mães consultadas, 85% afirmaram que, se houvesse vacinação nas escolas, a cobertura vacinal infantil poderia ser maior e, para 82%, se as escolas ajudassem no controle das datas de vacinação, mais crianças estariam com a carteirinha em dia.

Elas também indicaram que ficariam seguras com a vacinação na escola se soubessem que seria realizada por profissionais de saúde qualificados (81%), que a medida evitaria o atraso nas vacinas de seus filhos (77%) e, para 76%, “a escola é o lugar ideal para ter a possibilidade de vacinação infantil”.

Segundo a pesquisa, a imunização nas escolas também ajudaria parcela das mulheres que precisam perder um dia de trabalho para levar os filhos aos postos.

Na região Norte, 51% das mães afirmaram que já faltaram ao trabalho para poder imunizar os filhos, taxa acima da média nacional, de 45%. Também nesses estados, 66% das mulheres relataram ter dificuldades para gerenciar a carteirinha de vacinação.

“O que faz alguém não se vacinar no Pará, na Bahia, não é o mesmo observado nos Jardins ou no interior do Rio Grande do Sul”, lembrou o pediatra Renato Kfouri, presidente do departamento de imunologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

Kfouri destacou que, enquanto para as classes mais baixas questões de acesso e conveniência interferem na taxa vacinal, nas mais altas a hesitação geralmente está relacionada a uma falta de percepção de risco da doença e mesmo de confiança nos imunizantes.

“Pela primeira vez, vemos pais vacinados que não querem vacinar seus filhos”, comentou o médico.

A baixa percepção de risco das doenças foi apontada por 9% das mães como um motivo que atrapalha a vacinação infantil, mesmo índice da falta de profissionais para aplicação das doses. Em seguida, aparecem falta de algum documento que impede a vacinação (10%) e a falta de confiança nas vacinas (17%).

Na terça-feira (18), a AMB (Associação Médica Brasileira) e o Ministério da Saúde realizaram uma reunião para alinhar ações em conjunto visando à conscientização da população sobre a importância de se vacinar e à retomada das altas taxas de vacinação.

Foto  iStock

Por Folhapress

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Brasil

Polícia investiga dupla que imitou macaco durante roda de samba no Rio

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância; testemunhas estão sendo ouvidas.

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A Polícia Civil do RJ começou a investigar um homem e uma mulher que aparecem em um vídeo imitando macacos durante uma roda de samba na sexta-feira (19), no centro da capital.

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
Testemunhas estão sendo ouvidas. Os policiais também tentam identificar e intimar os dois para prestarem esclarecimentos na delegacia.

Eles imitaram os animais durante a apresentação do grupo musical Pede Teresa, na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro. Nas imagens, o homem a mulher andam em círculos, fazem gestos de coçar a cabeça e imitam sons de macaco.

O músico Alex Oliveira dos Santos, dono do grupo, afirmou à reportagem no domingo (21) que registraria um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22). “Parece que eles são argentinos que estão aqui a passeio. Nós vamos tomar as providências para investigar esse crime que eles cometeram”.

Nas redes sociais, a vereadora Mônica Cunha (PSOL), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara do Rio, cobrou respeito. “Porque quando for para frequentar os nossos espaços, nos respeite. Porque nós não vamos admitir o racismo sob as nossas vidas nunca mais”.

O grupo Pede Teresa disse que seguirá com denúncia “até as últimas consequências”. “Racismo é crime e não vamos tolerar”, afirmou o grupo musical, em post no Instagram.

Por Folhapress

           

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Brasil

Tempo seco deve predominar na maior parte do Brasil, diz alerta do Inmet

A umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30% em todo o Centro-Oeste e em parte das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou alertas de perigo potencial devido ao tempo seco na maior parte do território brasileiro nesta segunda-feira, 22. A umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30% em todo o Centro-Oeste e em parte das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

Algumas áreas têm previsão de umidade ainda mais baixa, com riscos de incêndios florestais e à saúde. Os estados mais afetados serão Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com suas capitais dentro da área de alerta, o que também inclui parte dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rondônia.

Nessas áreas, a umidade relativa do ar deve ficar entre 12% e 20% no período das 14h às 17h, segundo

o Inmet. O tempo seco acende alertas para a saúde das pessoas, já que está relacionado à maior incidência de doenças respiratórias e outros problemas, como desconforto nos olhos, boca e nariz, além de ressecamento na pele.

A baixa umidade do ar está relacionada à passagem de uma grande massa de ar seco pelo Brasil, que tem sido responsável pela elevação das temperaturas principalmente no Centro-Oeste e Norte do País.

Veja a previsão do tempo nas capitais brasileiras nesta segunda-feira:

Aracaju (SE): temperatura mínima de 23°C e máxima de 28°C;

Belém (PA): temperatura mínima de 23°C e máxima de 36°C;

Belo Horizonte (MG): temperatura mínima de 12°C e máxima de 27°C;

Boa Vista (RR): temperatura mínima de 24°C e máxima de 31°C;

Brasília (DF): temperatura mínima de 15°C e máxima de 25°C;

Campo Grande (MS): temperatura mínima de 20°C e máxima de 32°C;

Cuiabá (MT): temperatura mínima de 20°C e máxima de 37°C;

Curitiba(PR): temperatura mínima de 7°C e máxima de 25°C;

Florianópolis (SC): temperatura mínima de 13°C e máxima de 24°C;

Fortaleza (CE): temperatura mínima de 23°C e máxima de 32°C;

Goiânia (GO): temperatura mínima de 13°C e máxima de 30°C;

João Pessoa (PB): temperatura mínima de 21°C e máxima de 29°C;

Macapá (AP): temperatura mínima de 24°C e máxima de 35°C;

Maceió (AL): temperatura mínima de 20°C e máxima de 28°C;

Manaus (AM): temperatura mínima de 23°C e máxima de 35°C;

Natal (RN): temperatura mínima de 21°C e máxima de 29°C;

Palmas (TO): temperatura mínima de 19°C e máxima de 34°C;

Porto Alegre (RS): temperatura mínima de 13°C e máxima de 24°C;

Porto Velho (RO): temperatura mínima de 22°C e máxima de 37°C;

Recife (PE): temperatura mínima de 23°C e máxima de 28°C;

Rio Branco (AC): temperatura mínima de 21°C e máxima de 35°C;

Rio de Janeiro (RJ): temperatura mínima de 13°C e máxima de 27°C;

Salvador (BA): temperatura mínima de 20°C e máxima de 27°C;

São Luís (MA): temperatura mínima de 24°C e máxima de 34°C;

São Paulo (SP): temperatura mínima de 12°C e máxima de 26°C;

Teresina (PI): temperatura mínima de 18°C e máxima de 35°C;

Vitória (ES): temperatura mínima de 17°C e máxima de 26°C.

Foto  PixaBay

Por Estadão

           

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Brasil

Estudo da Nasa aponta que Brasil pode ficar ‘inabitável’ em 50 anos; entenda

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As alterações climáticas são situações que afetam a população global. Nesse sentido, as diferentes nações, especialmente em algumas partes do mundo, não estão isentas da consequência que a aceleração desse fenômeno pode ter. É o que aponta relatório recente da Nasa (agência espacial americana) que desatou alarde ao alertar que em 50 anos, ou seja, aproximadamente no ano 2070, haveria algumas áreas do mundo que poderiam se tornar inabitáveis devido ao aquecimento global.

A Nasa indica que esse relatório foi feito com dados de satélite que alertam sobre o aumento das temperaturas e da umidade, que podem inviabilizar a vida humana em determinadas regiões. O estudo ressalta também que, entre as próximas três e cinco décadas, algumas áreas da Terra já não terão as condições adequadas para o desenvolvimento da vida humana. Esse importante dado foi obtido através de um indicador térmico específico: bulbo úmido.

A temperatura de bulbo úmido, também conhecida como temperatura úmida, é uma medida da temperatura do ar que leva em consideração a temperatura ambiente e a umidade relativa. Ou seja, é a temperatura sentida na pele quando ela está molhada e exposta ao ar em movimento, segundo o portal Sencrop.

A Nasa menciona que o bolbo húmido permite identificar as zonas do planeta que estão em risco e destaca os cinco locais que poderão ficar “inabitáveis” ​​num período máximo de cinco décadas:

– Sul da Ásia: esta região, onde vivem milhares de milhões de pessoas, poderá registar temperaturas de bulbo húmido superiores a 35 graus Celsius até 2070. Isto significa que a combinação de calor e humidade poderá atingir níveis perigosos para a saúde humana, mesmo para pessoas saudáveis.

– Golfo Pérsico e Mar Vermelho: as temperaturas nessas regiões também já são extremamente elevadas e a previsão é a de que aumentem ainda mais nas próximas décadas. A combinação de calor e umidade poderá tornar a região inabitável até 2070.

– Partes da China, Sudeste Asiático e Brasil: essas regiões também poderão enfrentar condições inabitáveis ​​nas próximas décadas, embora o prazo exato seja mais incerto; porém, a derrubada de árvores e o consumo irresponsável de recursos naturais podem provocar uma aceleração no aumento da temperatura ambiental.

Fonte: Exame

           

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