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Suspeito de ataque a faca em Paris admite ter agido contra Charlie Hebdo

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Os cinco homens presos, nascidos entre 1983 e 1996, estavam em uma propriedade no subúrbio parisiense vinculada ao principal suspeito

Na tarde desta sexta (25), a polícia francesa deteve cinco pessoas ligadas a Ali H., jovem paquistânes e principal suspeito de esfaquear dois jornalistas em Paris. No total, sete pessoas foram detidas por suposta conexão com o atentado.

Os cinco homens presos, nascidos entre 1983 e 1996, estavam em uma propriedade no subúrbio parisiense vinculada ao principal suspeito. Eles foram encaminhados à delegacia e serão interrogados.

Ali H., 18, foi detido pela polícia na região da praça da Bastilha poucas horas após o ataque. O crime aconteceu em local próximo à antiga sede do jornal satírico Charlie Hebdo, alvo de atentado terrorista com motivações religiosas em 2015.

De acordo com a polícia, ao ser abordado, Ali H. imediatamente assumiu a autoria do ataque e está cooperando com as investigações. Outro suspeito, um argelino de 33 anos, havia sido detido, mas foi liberado durante a madrugada deste sábado (26) por não estar envolvido no caso.

Os dois jornalistas, uma mulher e um homem de 28 e 32 anos, estavam numa pausa do trabalho quando foram esfaqueados. Eles descansavam em frente ao escritório da agência de notícias Premières Lignes.

Eles foram hospitalizados e, segundo o primeiro-ministro da França, Jean Castex, estão fora de perigo.

De acordo com o jornal Le Monde, Ali H. afirmou à polícia que a motivação do crime é política. Ao contrário do que se acreditava no dia do atentado, quando testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que o ataque parecia aleatório, os agentes afirmam que o suspeito admitiu que as ações foram premedidatas e tinham como alvo principal o jornal Charlie Hebdo.

O crime se dá em meio ao julgamento do atentado contra o jornal satírico, ocorrido há cinco anos, no qual 12 pessoas morreram mortas na Redação da publicação, incluindo alguns dos chargistas mais conhecidos da França.

Ao todo, 14 pessoas são julgadas como suspeitas de terem colaborado com os autores, que foram mortos pela polícia dois dias após o ataque. Na véspera do julgamento, o jornal republicou as caricaturas do profeta Maomé que transformaram o semanário em alvo de jihadistas.

O novo atentado é investigado por um órgão do Ministério Público (PNAT) criado em 2019 especificamente para tratar de ataques e ameaças terroristas no país.

Nos últimos anos, a França foi alvo de uma sequência de ataques orquestrados por fundamentalistas islâmicos. Além do atentado ao Charlie Hebdo, atiradores mataram 130 pessoas em novembro de 2015 na casa de shows Bataclan e em outros locais nos arredores de Paris.

Em julho de 2016, um militante islâmico avançou com um caminhão sobre uma multidão que comemorava o Dia da Bastilha, em Nice, e matou 86 pessoas.

ATAQUES TERRORISTAS NA FRANÇA DESDE 2015

7.jan.2015
Os irmãos Said e Cherif Kouachi realizam um ataque com metralhadoras AK-47 ao jornal satírico Charlie Hebdo, deixando 12 mortos, incluindo alguns dos chargistas mais célebres da França.

8 e 9.jan.2015
Homem mata um policial, fere um agente municipal e, um dia depois, mantém clientes e funcionários de um mercado de alimentos judaicos como reféns, matando quatro deles

21.ago.2015
Homem armado abre fogo em um trem, na rota Amsterdã-Paris, mas é neutralizado por dois militares americanos de férias. Duas pessoas ficaram feridas13.nov.2015

Atiradores matam 130 pessoas na casa de shows Bataclan e em outros locais nos arredores de Paris, na pior ação violenta a atingir a França desde a Segunda Guerra

14.jul.2016
Militante islâmico avança com um caminhão sobre uma multidão que comemorava o Dia da Bastilha, em Nice, matando 86 pessoas.

20.abr.2017
Três dias antes de eleições nacionais, um ataque a tiros na famosa Champs-Elysées deixa um policial morto, e outros dois, além de uma turista alemã, feridos. A agência de notícias Amaq, ligada ao EI, noticiou que o autor da ação seria um combatente do grupo.

23.mar.2018
Redouane Lakdim, 26, um homem franco-marroquino que declarou pertencer ao Estado Islâmico, mata quatro pessoas a tiros após fazê-las de reféns em um mercado na cidade de Trèbes no sul da França.

12.mai.2018
Ataque a faca reivindicado pelo Estado Islâmico, no distrito do Opéra, em Paris, deixa um morto e quatro feridos. O agressor era cidadão francês nascido na Chechênia e era monitorado pela inteligência francesa.

11.dez.2018
Ataque a tiros deixa cinco mortos e 11 feridos no maior mercado de Natal do país, em Estrasburgo. O agressor era natural da cidade e monitorado pelos serviços de inteligência franceses por suposta radicalização religiosa.

4.abr.2020
Homem sudanês que recebeu asilo na França mata duas pessoas e fere outras cinco em um ataque terrorista a faca em Romans-sur-Isère, no sudeste da França

Por Folhapress

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Mundo

Jornalista é condenada após falar da altura da primeira-ministra da Itália

Giulia Cortese foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil).

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Giulia Cortese, uma jornalista italiana, foi condenada, nesta semana, por um tribunal de Milão após ridicularizar a altura da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, 47.

A jornalista foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil) por ter falado da altura da primeira-ministra italiana nas redes sociais. As informações são da agência Ansa.

O caso em si aconteceu em outubro de 2021. A publicação foi feita no X (antigo Twitter), quando Meloni não era primeira-ministra, porém, uma das líderes da extrema-direita italiana.

Meloni entrou com uma ação judicial contra a jornalista, após se irritar com Giulia Cortese por postar uma foto em que ela aparecia com o falecido líder fascista Benito Mussolini ao fundo. Na ocasião, Cortese respondeu com vários tweets. “Você não me assusta, Giorgia Meloni. Afinal, você tem apenas 1,2 metro de altura. Nem consigo vê-la”.

Apesar da polêmica, a altura de Giorgia Meloni é um mistério. Na mídia, ela varia entre 1,58m e 1,63m. O juiz do caso considerou o tweet da jornalista um episódio de “body shaming” ao proferir o veredicto.

O advogado da primeira-ministra afirmou que o valor a ser recebido será “doado para caridade”. A jornalista pode recorrer.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Mundo

Apagão virtual global afeta voos, bancos, telecomunicações e mídia

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Uma atualização de software causou estragos em sistemas de computadores em todo o mundo nesta sexta-feira (19), suspendendo voos, forçando algumas emissoras a sair do ar e afetando serviços bancários e de saúde.

Uma atualização de um produto oferecido pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike parece ter sido o gatilho, afetando clientes que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft. A Microsoft informou que o problema há havia sido corrigido.

O presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou na plataforma de rede social X que a empresa estava “trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts do Windows” e que uma correção estava sendo implantada.

“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, disse Kurtz no post.

Efeito

Na manhã de hoje, importantes companhias aéreas dos Estados Unidos – American Airlines, Delta Airlines e United Airlines – suspenderam voos, enquanto outras transportadoras e aeroportos em todo o mundo relataram atrasos e interrupções.

Bancos e empresas de serviços financeiros da Austrália à Alemanha e também do Brasil alertaram os clientes sobre falhas, e traders de todos os mercados falaram de problemas na execução das transações.

O Bradesco informou que suas plataformas digitais foram afetadas pelo apagão cibernético global e por isso não estavam disponíveis para os clientes do banco. Em comunicado, o Bradesco informou também que suas equipes “estão atuando para regularização o mais breve possível”.

No Reino Unido, os sistemas de agendamento usados ​​pelos médicos estavam fora do ar, segundo vários relatos postados no X por autoridades médicas, enquanto a Sky News, uma das principais emissoras de notícias do país, estava fora do ar, pedindo desculpas por não poder transmitir ao vivo. O clube de futebol Manchester United afirmou no X que teve que adiar um lançamento programado de ingressos.

A unidade de nuvem da Microsoft, Azure, disse estar ciente do problema que afetou as máquinas virtuais que executam o sistema operacional Windows e o agente CrowdStrike Falcon ficou travado em um “estado de reinicialização” em meio a uma falha global.

Em um alerta aos clientes emitido às 2h30 de sexta-feira (horário de Brasília), a CrowdStrike disse que seu software Falcon Sensor estava fazendo com que o Microsoft Windows travasse e exibisse uma tela azul. Também compartilhou uma solução alternativa manual para corrigir o problema.

Mais da metade das empresas Fortune 500 usavam o software CrowdStrike, disse a empresa norte-americana em um vídeo promocional este ano.

“Esta é uma ilustração muito, muito desconfortável da fragilidade da infraestrutura central da Internet mundial”, disse Ciaran Martin, professor da Escola de Governo Blavatnik da Universidade de Oxford e ex-chefe do Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido.

Aeroportos

Os aeroportos de Cingapura, Hong Kong e Índia disseram que a interrupção significou que algumas companhias aéreas tiveram que fazer o check-in manual dos passageiros.

O Aeroporto Schiphol de Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, afirmou que foi afetado, enquanto a companhia aérea Iberia disse que operava manualmente nos aeroportos até que seus balcões de check-in eletrônicos e check-ins online fossem reativados. Houve alguns atrasos, mas nenhum cancelamento de voo.

A Air France-KLM disse que suas operações foram afetadas.

Embora houvesse relatos de empresas que restauraram gradualmente os seus serviços, os analistas avaliaram o potencial daquilo que chamaram de maior interrupção na indústria e na economia em geral.

“Todas as ferramentas de segurança de TI são projetadas para garantir que as empresas possam continuar a operar no pior cenário de violação de dados, portanto, ser a causa raiz de uma interrupção global de TI é um desastre absoluto”, disse Ajay Unni, presidente-executivo da StickmanCyber, uma das maiores empresas de serviços de segurança cibernética da Austrália.

Fonte: Agência Brasil

           

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Biden faz nova confusão, esquece nome de secretário da Defesa e o chama de ‘o homem negro’

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez nova confusão nesta quinta-feira (18) e chamou seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, de ‘o homem negro’ ao esquecer seu nome durante uma entrevista para um canal voltado à população negra americana.

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu. “Precisamos tratar as pessoas com dignidade. Por exemplo, é só ver pra como me pressionam porque eu escolhi um… o secretário de Defesa… o homem negro, porque eu escolhi Ketanji Brown Jackson”, disse, em referência à juíza da Suprema Corte.

Depois do ocorrido, uma porta-voz do Pentágono disse que Austin “tem total confiança em Biden, com quem passou horas trabalhando de perto durante cúpula da Otan” que terminou no último dia 11. Austin é a primeira pessoa negra a chefiar o Pentágono na história dos EUA.

O lapso de Biden se soma a vários outros nos últimos dias, como quando disse na quarta (17) que apresentaria um plano para limitar o crescimento de aluguéis em US$ 55 quando quis dizer 5%, ou quando, na cúpula da Otan, confundiu sua vice Kamala Harris com seu adversário, Donald Trump.

A pressão de democratas pela desistência de Biden aumenta a medida que novos lapsos se acumulam e as chances de uma vitória de Trump, com consequências profundas para a democracia americana, crescem nas pesquisas.

Nesta quinta, uma reportagem do jornal The New York Times relatou que o presidente parece mais receptivo a ouvir argumentos defendendo sua saída. Já o britânico Financial Times cita doadores e funcionários do partido que disseram, sob condição de anonimato, que Biden está próximo de desistir e que a pressão contra sua permanência já é incontornável.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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