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Educação

Senado rejeita proposta que repassava recursos do Fundeb para escolas ligadas a igrejas

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O Senado rejeitou nesta terça-feira (15) as alterações promovidas pela Câmara dos Deputados no projeto de lei que regulamenta o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), principal mecanismo para financiar a educação básica.

A nova versão aprovada do texto de regulamentação do Fundeb excluiu os trechos que previam repasses de cerca de R$ 3 bilhões do fundo para escolas privadas, entre elas as ligadas a igrejas, e também para o sistema S, de ensino profissional.
O texto, portanto, vai retornar para a Câmara dos Deputados.

O relator no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF), informou que obteve o compromisso do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a proposta volte a ser analisada nesta quinta-feira (17).

Caso não seja aprovada antes do recesso parlamentar, os repasses previstos pelo Fundeb estarão comprometidos a partir de janeiro. De acordo com cálculos da ONG Todos pela Educação, sem a regulamentação, 1.500 cidades podem perder até R$ 3 bilhões para aplicar em educação no próximo ano.

Durante sua tramitação na Câmara dos Deputados, o texto-base foi aprovado pelos parlamentares. No entanto, após a aprovação os deputados também aprovaram destaques que geraram críticas.

Um deles atende o desejo do governo de estender o escopo de escolas privadas sem fins lucrativos, inclusive as ligadas a igrejas (confessionais), aptas a receber recursos do fundo no ensino fundamental e médio. Há um limite de 10% das vagas ofertadas.

Antes, o texto previa a autorização apenas para a educação infantil (creche e pré-escola) e educação no campo e especial.
Na segunda-feira, o MPF (Ministério Público Federal) enviou aos 81 senadores uma nota técnica na qual afirma que o projeto de lei seria inconstitucional por conta dos repasses a entidades privadas.

No mesmo dia, a ONG Todos pela Educação divulgou um estudo no qual aponta que a proposta, da forma como foi aprovada pelos deputados, poderia abrir brecha para transferir até R$ 12,8 bilhões por ano da rede pública para escolas filantrópicas, comunitárias e confessionais.

Outro destaque aprovado pelos deputados flexibilizou a regra que reserva ao menos 70% dos recursos do fundo para o pagamento de salários de profissionais da educação.

A Câmara decidiu que, para o cálculo desse percentual, também podem ser considerados os pagamentos a profissionais das áreas técnica e administrativa das escolas, além de terceirizados e profissionais das instituições privadas sem fins lucrativos, como confessionais ou filantrópicas. O projeto já previa a inclusão de psicólogos e profissionais de serviço social nessa lista.

O Fundeb foi renovado neste ano por meio de uma emenda constitucional que ampliou a previsão de recurso. O fundo reúne parcelas de impostos e recebe uma complementação da União. Hoje a complementação é de 10% e vai chegar, de modo escalonado, até 23%.

Esse aumento foi aprovado pela emenda constitucional. O que falta agora é aprovar um projeto de lei com os detalhes de como funcionará o novo fundo.

O relator Izalci Lucas decidiu resgatar integralmente o texto original do relator da Câmara, o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES). Dessa forma, o relator no Senado ignorou todos os destaques que foram aprovados pelo plenário.

“Estamos tirando tudo que veio dos destaques da Câmara”, disse Lucas.” É prudente acatarmos o relatório do [deputado Felipe] Rigoni. Se tiver alguma alteração, que a Câmara que faça essa alteração. Nós acompanhamos esse relatório, concordamos com ele, acompanhamos sua elaboração.”

O relatório de Izalci, resgatando o relatório original da Câmara, foi aprovado de maneira simbólica, por unanimidade. Senadores que haviam apresentado destaques ao relatório acabaram se retirando em uma sinalização de união na Casa.
Um dos senadores que retirou os destaques foi Alessandro Vieira (Cidadania-SE). “A retomada do texto original é uma homenagem à escola pública, em uma construção técnica baseada em diálogo e nas melhores evidências”, afirmou.

A decisão do Senado agradou representantes do setor de educação, que vinham criticando os itens que foram incluídos na Câmara dos Deputados. “O Senado Federal fez sua parte em respeitar a Constituição Federal e a escola pública, depois de nosso trabalho intenso para mostrar o caminho que faz jus à EC 108/2020, do novo e permanente Fundeb”, disse Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

“Agora, a Câmara dos Deputados precisa cumprir o acordo e aprovar essa Lei de Regulamentação conforme o texto original de Rigoni, que havia sido rejeitado pela Casa e que agora é reafirmado pelo Senado, com apoio da comunidade educacional”, completa.  (Da Folha PE)

 

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Educação

Salgueiro: O Campus do IFSertãoPE retoma edital de concessão de auxílios estudantis

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Já em plena atividade depois do fim da greve das universidades e institutos federais, o Campus Salgueiro do IFSertãoPE anunciou nessa quarta-feira, 17, a retomada do cronograma do Edital n° 08/2024. O documento é referente à concessão de auxílios estudantis – alimentação, moradia e transportes.

A Coordenação de Políticas de Assistência Estudantil (CPAE) da unidade destaca que, caso o estudante seja aprovado no edital, precisa ter uma conta bancária em seu nome, portanto, quem ainda não possui, deve providenciar o mais breve possível.

Veja abaixo o cronograma do edital

Ontem foi divulgada a convocação para a Entrevista Social, que ocorre entre os dias 22 e 31 de julho. O resultado preliminar será publicado no dia 1° de agosto, com prazo para interposição de recursos entre os dias 2 e 5 de agosto. O resultado dos recursos sai no dia 7 e a Entrevista Social pós-recursos será realizada de 8 a 14 de agosto. O resultado final está previsto para o dia 16 de agosto.

           

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Educação

Ministério da Educação cria programa de apoio a escolas públicas com aulas noturnas

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O Ministério da Educação (MEC) instituiu, com a publicação da Portaria nº 653, o Ensino Médio Mais, programa que pretende garantir apoio técnico e financeiro para escolas estaduais que ofereçam pelo menos uma turma de ensino médio noturno presencial.

A ideia é fomentar a elaboração de propostas pedagógicas que colaborem para a permanência dos estudantes na escola no período noturno. Segundo o MEC, serão investidos R$ 16,2 milhões em 2024 – valores que serão repassados por faixa de matrícula, via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Escolas com até 500 matrículas (faixa 1) receberão, cada uma, R$ 5.294,63. Já as com mais de 500 matrículas (faixa 2) receberão, cada unidade, R$ 7.941,55.

“Os recursos financeiros devem ser utilizados exclusivamente para despesas de custeio, como reuniões pedagógicas, encontros formativos, rodas de conversa com estudantes, visitas técnicas, grupos focais e eventos culturais com a comunidade escolar”, detalhou o ministério.

A expectativa é de que a iniciativa resulte no apoio a mais de três mil escolas, impactando em mais de 379 mil alunos do ensino médio noturno presencial. O apoio será voltado principalmente às unidades localizadas em áreas com menores Índices de Nível Socioeconômico das Escolas de Educação Básica.

Adesão

A adesão é voluntária e pode ser feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). “Para participar do programa, secretarias de educação e escolas elegíveis (equipe pedagógica e estudantes) devem elaborar propostas pedagógicas para melhorar seus índices de permanência e possibilitar trajetórias escolares exitosas para todos os alunos”, informou o MEC.

As propostas devem ser elaboradas levando em conta ações que assegurem o direito à aprendizagem dos estudantes; equidade no acesso e permanência com trajetórias escolares bem-sucedidas; estratégias de fortalecimento do regime de colaboração; e o aprimoramento da organização curricular e pedagógica, considerando os perfis, necessidades e expectativas dos estudantes do ensino médio noturno.

A iniciativa está alinhada com as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), especialmente com a meta de universalização do atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos.

O MEC acrescenta que, para execução da política, estão previstos dois webinários nacionais. “O primeiro terá foco nas secretarias de educação e escolas para a elaboração de propostas pedagógicas que contemplem as necessidades mapeadas por meio da escuta com os estudantes. Já o segundo será reservado para a apresentação, discussão e socialização das sugestões elaboradas pelas escolas. As propostas que demonstrarem, no decorrer do ano de 2025, melhorias quanto à permanência na escola e à trajetória exitosa dos estudantes do ensino médio noturno serão premiadas”.

Fonte:Agência Brasil

           

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Educação

Curso pré-vestibular da UPE abre inscrições para a edição 2024 com 200 vagas em Salgueiro

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Foram abertas nessa terça-feira, 16, as inscrições para a edição 2024 do curso pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE), o Prevupe 2024. Com 200 vagas disponibilizadas no Polo Salgueiro, os cadastros seguem até que todas sejam preenchidas.

Podem se inscrever, de forma gratuita, estudantes matriculados ou egressos da Rede Pública de Ensino de Pernambuco. No caso de quem ainda está estudando, as vagas são destinadas aos alunos do 3° ano do Ensino Médio, 4° Ano do Curso Normal Médio ou último módulo da EJA Campo, EJA Médio e Travessia Médio.

A inscrição deve ser feita no site do Prevupe, mediante o preenchimento das informações requisitadas no Formulário de Cadastro e no Questionário Socioeconômico. O candidato também deve anexar uma foto 3×4 individual, nítida, colorida e com fundo branco. A classificação se dará por ordem de inscrição.

A divulgação da lista de classificados está prevista para a próxima sexta-feira, 19, e as aulas começam no sábado, a partir das 7h30. Até o dia 8 de agosto devem ser divulgados três remanejamentos, com matrículas nos dias seguintes.

Em Salgueiro o Polo do Prevupe funciona na Escola Professor Manuel Leite, localizada na Rua Agamenon Magalhães, 638, no Centro da cidade.

Por Alvinho Patriota

           

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