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Política

Maia diz que governo estimula nome da esquerda para minar seu bloco de sucessão na Câmara

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Maia disse ainda que a intenção de Bolsonaro é emplacar um presidente da Câmara que apoie sua pauta de costumes.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) tenta estimular a esquerda a lançar candidatura própria na sucessão da Casa para impedir que a oposição apoie seu nome na disputa.

Maia, que ainda não anunciou seu candidato, realizou café da manhã com jornalistas na residência oficial da Câmara. O deputado fez as declarações ao responder a pergunta sobre a possibilidade de a esquerda lançar nome próprio na eleição de 1º de fevereiro de 2021.

“Quem estimula hoje uma candidatura de esquerda é o governo”, afirmou, ressalvando que alguns partidos de esquerda historicamente defendem candidatura própria para marcar posição -caso do PSOL, que quer lançar nome na disputa à Presidência da Câmara.

“Mas acho que nas conversas mais fortes que estão acontecendo, o movimento das últimas horas, de uma tentativa de terceiro candidato, vem muito mais da tentativa do governo de tentar estimular, através das pessoas que têm simpatia pelo candidato do governo [Arthur Lira], a ter uma candidatura que não apoie um movimento mais amplo de independência da Casa”, disse.

Maia afirmou que o governo está trabalhando para eleger o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do partido na Câmara. Segundo ele, o Palácio do Planalto está oferecendo cargos e emenda para atrair votos para o líder do centrão.

“Não está escondendo isso de ninguém, porque está recebendo no gabinete do ministro da articulação política”, afirmou.

Maia disse ainda que a intenção de Bolsonaro é emplacar um presidente da Câmara que apoie sua pauta de costumes – a favor de armas, por exemplo -, que é o que alimenta seu processo político.

“Ele não ter a pauta de costumes na Câmara reduz esse ambiente polarizado que, do meu ponto de vista, na opinião dele, é o que constrói a eleição. Construiu a outra, vai construir a próxima”, ressaltou.

“Ele não ter um debate mais intenso sobre meio ambiente, sobre armas, sobre minorias, na Câmara reduz o espaço de um debate nacional sobre costumes.”

Na avaliação de Maia, se Bolsonaro tivesse decidido lançar a ministra Tereza Cristina (Agricultura) à sucessão na Câmara, teria constrangido tanto o DEM quanto ele mesmo – ela foi eleita deputada pelo mesmo partido de Maia.

“Se ele tivesse feito um movimento um mês atrás, 45 dias atrás, era difícil não acabar convergindo para isso. Primeiro que é um grande quadro, mulher, primeira mulher presidente da câmara”, pontuou.

Maia também disse que o atual processo de diálogo com a oposição e partidos de diferentes correntes é saudável para a política brasileira, pensando no cenário de 2022.

“A gente pode estar na mesa, como estava ontem [terça], com vários partidos de pensamentos diferentes. Eu acho que é um exercício político que é bom para o Brasil.”

Ele citou como nomes que teriam condição de participar desse movimento o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o apresentador Luciano Huck, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) ou mesmo quadros do PT mais alinhados à centro-esquerda.

“Acho difícil o PT não ter candidatos [em 2022]. Mas o PT tem quadros de centro-esquerda também”, afirmou. No entanto, disse Maia, seria difícil o DEM apoiar o PT em 2022 e vice-versa.

“Acho muito difícil que o PT possa estar nesse campo de centro, centro-esquerda, centro-direita. Mas o PT tem quadros que representam também a centro-esquerda.”

Maia também excluiu o ex-ministro Sergio Moro (Justiça) desse espectro. Para ele, o ex-juiz “está no campo do Bolsonaro”.

“Não está no campo de centro, centro-direita, centro esquerda. Não acho”, ressaltou, citando como exemplo o fato de Moro apoiar o excludente de ilicitude, assim como Bolsonaro.

Por Folhapress

 

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Política

‘Somos muito amigas’, diz Brigitte Macron sobre Janja

Brigitte disse que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25).

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Janja pode fazer tudo”. Para a primeira-dama da França, Brigitte Macron, sua colega brasileira não terá dificuldade em desempenhar dois papéis -representante do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e esposa de chefe de Estado- em sua visita à França para as Olimpíadas.

Brigitte disse à Folha que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Eliseu, residência e local de trabalho do presidente e da esposa. Brigitte tem um escritório próprio no local.

“On est très copines” (somos muito amigas), disse Brigitte sobre Janja.

Embora Janja vá à França na condição de representante de chefe de Estado, será convidada ao almoço por também ser primeira-dama. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por exemplo, não participará da recepção por ser chefe de governo, e não cônjuge.

Acompanhada de seus cachorros, Jules, Jeanne e Némo, que brincavam nos jardins do palácio, Brigitte acompanhou o marido na recepção organizada para a imprensa que vai cobrir os Jogos.

Ela disse que pretende assistir às provas de equitação, seu esporte favorito, no Palácio de Versalhes.

A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, também estará em Paris para o almoço. Brigitte elogiou a decisão de Joe Biden de desistir da reeleição, anunciada neste domingo (21).

Ela ainda elogiou a vice-presidente Kamala Harris, endossada por Biden para a disputa com Donald Trump, mas ressalvou que o Partido Democrata ainda não escolheu o nome para a eleição.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Política

Após ir à convenção de Dani Portela, João Paulo diz seguir PT com João Campos

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Firme nas críticas sobre a escolha de vice na chapa de João Campos (PSB) nas eleições de 2024, o deputado estadual João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, esteve na convenção que oficializou Dani Portela (PSOL), no sábado (20), como candidata a prefeita da cidade.

Ao comentar sobre a passagem no ato político, João Paulo destaca a sintonia que tem com o trabalho desenvolvido por Dani Portela. “Ela é uma grande companheira e tem uma identidade imensa com o que realizei enquanto prefeito do Recife (2001-2009). Dani quer, por exemplo, retomar o Orçamento Participativo e resgatar a participação popular em programas”, diz João Paulo.

“Esperava que outros companheiros, do PT e do PSB, comparecessem à convenção, até porque Dani foi líder da bancada de oposição da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco).”

Sobre a presença de João Paulo na convenção realizada sábado (20), Dani Portela comenta que o recebeu com “muita satisfação e alegria”. Ela confirma que pretende recuperar projetos que foram criados por João Paulo quando esteve à frente da gestão da cidade. “Estamos do mesmo lado, somos do campo popular e acreditamos na gestão de esquerda. Ele é um dos políticos que mais admiro em Pernambuco; é o melhor prefeito que o Recife já teve. Tenho aprendido muito com ele.”

Ao ser questionado sobre o evento que será realizado nesta segunda-feira (22) para anuncar o vice de João Campos nas eleições, João Paulo informa que, apesar de discordar do processo que tirou o PT de cena para o cargo, participará do encontro. “Estarei lá, ao lado de Gleisi Hofmann (presidente nacional do PT). O partido tomou a decisão de apoiá-lo (João Campos), e eu acompanho essa decisão.”

Quem deve acompanhar o socialista no pleito é o ex-chefe de gabinete, Victor Marques (PCdoB). Ele foi exonerado no mês de junho, dentro do prazo de desincompatibilização, para que pudesse compor a chapa. Dias antes de deixar o governo, ele se filiou ao PCdoB.

“O prefeito tem demonstração de força, até de certa arrogância. Dar um não a Lula, que investiu tanto aqui no Recife. Mas ele se sentiu com força e com apoio de parte do PT. Não escolheu uma força política para sua chapa, mas é alguém única e exclusivamente dele. Mas tem nada de comunista”, destaca João Paulo.

Ao passo que discorda do processo de escolha do vice de João Campos (PT era um dos interessados na vaga), João Paulo espera que a chapa dê certo. “Desejo que esta estratégia seja vitoriosa e que não tenhamos um fiasco eleitoral”, frisa.

Fonte: JC

           

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