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Saúde

Hospitais de campanha retomam atendimento com o repique de casos do novo coronavírus

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Com o aumento na ocupação dos leitos Covid-19 em hospitais públicos e privados, hospitais de campanha tornam-se cada vez mais necessários. Em Fortaleza (CE), Hospital de Campanha do HGF voltou a receber pacientes com Covid-19. A unidade não chegou a ser desmontada, mas até então vinha sendo utilizada para atender pacientes com outras doenças.

Com aumento de 36% no número de infectados pelo coronavírus, em 30 dias, a prefeitura de Ilhabela (SP) também decidiu usar o hospital de campanha para atendimento. Nesse caso, a decisão foi transferir os pacientes com outras enfermidades para a unidade e liberar vagas para pacientes com Covid-19, na estrutura do hospital convencional.

Em Mariana (MG), o hospital de campanha já está equipado e pronto para receber os pacientes com Covid-19, conforme explica o secretário de Saúde, Danilo Brito.

“Ele existe desde junho, mas nunca utilizamos. Agora vamos utilizar. São 23 vagas. Ele fica ao lado da policlínica, mas é separado para atender somente casos respiratórios com suspeita de Covid-19”, destaca.

Segundo o secretário Danilo Brito, o município de Mariana recebeu 2 milhões de reais, do Tribunal Regional do Trabalho, para a compra de equipamentos, como respiradores, monitores, biombos, raio-x portátil, camas eletrônicas e quatro ambulâncias tipo UTI.

Segundo a professora do curso de Saúde Coletiva, da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas Marques, o hospital de campanha é uma estrutura adaptada, para internação clínica e atendimento de terapia intensiva. Eles são montados para atender a demanda emergente de pacientes com Covid-19 e contam com nebulizadores, respiradores, coleta de exames, raio-x móvel, medicações, dieta, acesso a banheiro e outras estruturas de uma unidade convencional.

A professora explica o motivo de muitos hospitais de campanha terem sido desativados, no decorrer dos meses.

“Esses hospitais foram desmontados porque houve uma baixa no número de internações. É inviável manter uma estrutura como o hospital de campanha, sem leitos (ocupados). Se você tem a opção de ter o leito ocupado no hospital que já existe, essa é a primeira escolha. O hospital de campanha é (usado) quando já foi esgotada a capacidade instalada dos leitos hospitalares que já existem”, comenta.

Para implantar uma unidade de saúde temporária, para assistência hospitalar, o município deve observar alguns critérios elencados na Portaria 1.514/2020, como buscar outras estratégias para ampliação da oferta de leitos; priorizar a estruturação e ampliação dos leitos clínicos e de UTIs, exclusivos para pacientes da Covid-19, em unidades permanentes e já existentes; considerar a contratação de leitos clínicos e de UTI na rede de saúde privada, entre outros.

Ainda de acordo com a portaria, os hospitais de campanha devem funcionar com acesso regulado, voltados para internação de pacientes com sintomas de baixa e média complexidade.

A professora observa que há uma tendência de aumento do número de casos de internação por Covid-19, tanto em enfermarias, quanto em UTIs. Portanto, segundo ela, cada município ou estado deve avaliar sua necessidade de retomar o atendimento nos hospitais de campanha.

Nesse caso, as Secretarias de Saúde podem contar com recursos do Ministério da Saúde. Carla explica o procedimento.

“Esses leitos ocupados são credenciados pelo Ministério da Saúde. Ao ser cadastrado na plataforma do DATASUS, automaticamente todo o gasto que é realizado naquele leito é contabilizado; e o Ministério da Saúde faz o repasse para secretaria – ou estadual, ou municipal – a quem pertencer aquele hospital de campanha”, detalha.

Quanto custa?

O custo de levantar e manter um hospital de campanha é avaliado por cada município. Em Guarulhos (SP), a unidade de saúde registra um custo de 808 reais por cada paciente atendido. Em Brasília (DF), a Secretaria de Saúde investiu um total de R$ 79.449.903 na contratação de 197 leitos para o Hospital de Campanha do Mané Garrincha. Já a unidade de Águas Lindas de Goiás, que foi construída pelo Governo Federal, custou R$ 10 milhões.

(Por  PE Notícias)

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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