Conecte-se Conosco

Saúde

Não hesite. Dez motivos para se vacinar contra o novo coronavírus

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

As vacinas nos protegem de inúmeras doenças debilitantes

Caso esteja entre os indivíduos em dúvida em receber a vacina da Covid-19, ou se se questiona por quais razões as vacinas são consideradas um dos maiores feitos de sempre da humanidade, a BBC News divulgou um artigo de opinião deAlessandro Siani, coordenador na Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation, que listadez razões pelas quais deve dizer sim à vacinação.

1. As vacinas salvam vidas

O cenário modificou-se tremendamente desde que Edward Jenner vacinou pela primeira vez um menino contra a varíola em 1796. A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que nos dias de hoje a imunização generalizada da população evita entre 2 a 3 milhões de mortes anualmente.

A varíola, que matou aproximadamente 300 milhões de pessoas somente no século XX, foi totalmente erradicada devido à formulação e implementação de vacinas seguras e eficazes.

2. Para proteger a sua saúde

As vacinas nos protegem de inúmeras doenças debilitantes. Previamente ao desenvolvimento das vacinas Salk e Sabin contra a poliomielite, era comum ver imagens – hoje bizarras e assustadoras – de pessoas utilizando pulmões de ferro ou de crianças paralisadas. Todavia, nas últimas três décadas, as vacinas levaram a uma redução de 99,9% nos casos de pólio.

Neste caso, a Covid-19 pode ter efeitos duradouros e graves na saúde. As vacinas também o protegerão contra essa possibilidade.

3. Para proteger e apoiar os serviços de saúde

Ser vacinado ainda criança significa que apresenta um menor risco de contrair doenças infecciosas e potencialmente mortais ao longo da vida.

Tal alivia a pressão dos serviços de saúde, que podem então direcionar os seus esforços, recursos e equipamentos para ajudar pacientes com doenças não evitáveis. Por outras palavras, ser vacinado contra a Covid-19 contribuirá igualmente para libertar recursos, reduzindo o número de casos e evitando o acúmulo de outros tratamentos.

4. Como forma de proteger os mais vulneráveis

Quando um número suficiente de pessoas é vacinado contra uma doença infecciosa como a Covid-19, a propagação do vírus pode ser interrompida, já que existirão cada vez menos pessoas para serem infectadas. Tal fenômeno é denominado de imunidade de rebanho. Atingir esta imunidade coletiva significa que mesmo aqueles que não podem receber a vacinação (por exemplo, devido a doenças pré-existentes) estão protegidos.

5. Porque são rigorosamente estudadas etestadas

As vacinas são testadas em longos e amplos ensaios clínicos que envolvem milhares de pessoas, e os seus efeitos são monitoradosinclusive após serem aprovadas. Ou seja, a forma minuciosa de como as vacinas são desenvolvidas significa que são muito mais seguras e têm menos efeitos secundários, comparativamente à maioria dos fármacos existentes.

As vacinas para aCovid-19 estão sendo testadas da mesma forma que as vacinas contra outras patologias. Sendo que foram desenvolvidas rapidamente devido à diminuição da burocracia, não porque os testes de segurança tenham sido menos cuidadosos ou exaustivos.

6. Para poupar tempo e dinheiro

Há muito que as vacinas são amplamente reconhecidas como uma das intervenções médicas mais eficazes relativamente a tempo e custo. A imunização só demora alguns minutos e é bastante barata (ou, para muitos, grátis).

Por outro lado, contrair uma doença infecciosa significa ter potencialmente de faltar ao trabalho, tirar licença, perder o emprego ou contrair contas médicas elevadas.

7. Poder viajar com segurança

Viajar para outros países expõe as pessoas apatógenos com os quais o seu sistema imunológico não está familiarizado. Ao receber as vacinas recomendadas para o destino, poderá aproveitar as suas férias sem arriscar precisar ser internado de urgência num hospital local.

Pela mesma razão, as vacinas para a Covid-19 podem tornar-se obrigatórias para quem viaja.

8. De modo a limitar a resistência aos medicamentos

AOMSjá identificou a resistência antimicrobiana como uma das dez maiores ameaças à saúde global, tal como a hesitação em tomar vacinas. A toma contínua e em demasia de antibióticos e antivirais faz com que bactérias e vírus se tornem resistentes aos mesmos, resultando na propagação de infecções sem cura.

Ao evitar a infecção, a vacinação permite diminuir o uso de antibióticos e antivirais, restringindo, consequentemente, o aparecimento de estirpes de bactérias e vírus resistentes a medicamentos.

9. Para proteger as gerações futuras

No decorrer da história, o ser humano esteve exposto a inúmeras doenças fatais e debilitantes, que agora são raras como consequência da implementação de programas de vacinação infantil.

Imunizar a nós mesmos e os nossos filhos contra doenças infecciosas hoje é uma dádiva inigualávelpara as gerações futuras.

Combater doenças como a Covid-19 no presente permitirá que as pessoas no futuro sejam mais saudáveis e tenham uma maior longevidade.

10. Para evitar a propagação de ‘fake news’ ou notícias falsas

Nas últimas décadas, as teorias de conspiração e a desinformaçãoprocuraram desestabilizar a confiança dos indivíduos nas vacinas, o que por sua vez levou ao ressurgimento de doenças quase erradicadas em muitos países, como por exemplo o sarampo.

Seguindo as orientações baseadas em evidências da comunidade científica e médica, ao tomar a vacina não está apenas a salvaguardar-se a si mesmo e aos seus entes queridos de doenças infecciosas, mas igualmente a dar um exemplo no combate à difusão de notícias falsas e por isso perigosas.

POR NMBR

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram.Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Saúde

Campanha Nacional de Vacinação Influenza contra é ampliada

Publicado

em

A vacinação contra a Influenza foi ampliada e agora todas as pessoas com idade a partir 6 meses já podem se vacinar.

A vacina está disponível em todos os municípios pernambucanos. Não perca tempo e proteja-se contra a gripe e também de possíveis complicações que podem surgir com a doença.

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Recife amplia vacinação para todas as pessoas acima de seis meses

Publicado

em

A Secretaria de Saúde do Recife expandiu a oferta da vacina contra a Influenza para a população não imunizada a partir dos seis meses de idade nesta quinta-feira (2). Antes, o imunizante estava disponível somente para pessoas com comorbidades e grupos prioritários.

As vacinas já estão disponíveis em 170 salas, que estão nas unidades de saúde da família, unidades básicas tradicionais e policlínicas, e em cinco centros de vacinação instalados nos shoppings centers Recife, RioMar, Tacaruna e Boa Vista, além do Centro Médico Senador José Ermírio de Moraes, em Casa Forte. Confira todas as salas de vacinação no link: bit.ly/SalasDeVacinação.

A ampliação foi autorizada pelo Ministério da Saúde nessa quarta-feira (1º). “Essa medida busca não apenas fortalecer a imunização da população em geral, mas também contribuir significativamente na redução da morbidade e mortalidade associadas à gripe, especialmente durante períodos sazonais de maior incidência de doenças respiratórias”, explica a gerente do programa de imunização do Recife, Nádia Carneiro.

Contudo, a recomendação é que seja mantida a prioridade para os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe: gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

A vacina contra influenza é atualizada anualmente para proteger contra as cepas mais recentes do vírus da gripe, demonstrando eficácia contra os tipos H3N2, H1N1 e Influenza tipo B neste ano. É importante ressaltar que indivíduos com doenças febris agudas, moderadas ou graves, assim como casos confirmados de covid-19, devem adiar a vacinação até a total recuperação, seguindo as recomendações médicas.

O esquema vacinal varia de acordo com a faixa etária. Para essa primeira fase da campanha, ela é administrada em dose única. Já para crianças de 6 meses a menor de 6 anos, que serão incluídas na campanha posteriormente, são necessárias duas doses, a depender do esquema vacinal do ano anterior. Crianças nessa faixa etária que já tomaram esse imunizante antes só precisam de uma aplicação.

A Secretaria de Saúde do Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos).

Atualmente a cobertura da campanha, que iniciou com grupos prioritários no dia 13 de março, está em 28,58%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 90% da população até o fim da campanha, 31 de maio de 2024.

SINTOMAS E ORIENTAÇÕES

Fonte: JC

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Cigarros eletrônicos e agrotóxicos são desafios na prevenção do câncer

De acordo com o Inca, são estimados 32.560 casos novos de câncer de traqueia, brônquios e pulmão para cada ano do triênio de 2023 a 2025. Eles ocupam a quarta posição entre os tipos de câncer mais frequentes.

Publicado

em

De acordo com projeção do Inca (Instituto Nacional do Câncer), em cerca de dez anos o país deverá chegar a um milhão de novos casos de câncer. A estimativa atual, para cada ano do triênio 2023-2025, está em 704 mil.

Para inverter a tendência e diminuir a incidência da doença no país, que é uma das metas da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer -lei 14.758, sancionada em dezembro de 2023-, é necessária a prevenção. Roberto de Almeida Gil, diretor geral do Inca, conversou com jornalistas sobre o tema na 3ª edição do Global Fórum, promovido pelo Instituto Lado a Lado pela Vida. O evento aconteceu nos dias 24 e 25 de abril, em Brasília.

Segundo Gil, que também é oncologista, membro da American Society of Clinical Oncology, da European Society of Clinical Oncology e do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais, somente de 10% a 12% dos cânceres são hereditários. A maioria é de causas esporádicas, mutações adquiridas ao longo da vida.

“A gente quer diminuir a incidência com a lei. Como é que faz isso? Com prevenção. Por isso que enfatizamos tanto a prevenção. Como é que eu reduzi a incidência e mortalidade por câncer de pulmão? Com a diminuição da prevalência do tabagismo. Caímos de 35% para 10%. Qual é o nosso risco agora? Os vapes”, afirma Gil.

“Se eu me exponho mais precocemente aos fatores que provocam câncer, por exemplo, se eu começo a fumar os dispositivos eletrônicos com idade mais precoce, como aos 14 anos, esses anos de carcinogênese ocorrem muito mais cedo. Eu acumulo as mutações mais precocemente”, explica o oncologista.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) manteve, no dia 19 deste mês, a proibição da comercialização de DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar), conhecidos como vapes ou cigarros eletrônicos. Também são proibidos propaganda, fabricação, importação, distribuição, armazenamento e transporte dos dispositivos eletrônicos para fumar.

Não há campanhas de conscientização sobre os riscos dos vapes, como ocorre com os cigarros normais, observa o médico. Cada vez mais jovens se sentem atraídos pelos formatos coloridos e cheiros de frutas, café, doce ou outros. Não se sabe ao certo se a nicotina é a única substância no dispositivo.

“O ideal é que ninguém utilize. Ele é um produto de tabaco como os cigarros comuns e vai escravizar o jovem na dependência da nicotina.” Por outro lado, o especialista afirma que não há uma explosão do consumo no país. A prevalência está estabilizada.

“Há uma percepção de que os jovens estão consumindo mais e são os maiores consumidores, mas quando pegamos os dados de prevalência no Vigitel [Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico], vimos que não aumentou. Então a lei que faz a proibição da comercialização e da propaganda está conseguindo manter essa taxa. Ela não teve aumento e é muito menor do que nos países que fizeram essa regulação. É de 7,5% contra menos de 1% que a gente tem no Brasil”, explica.

De acordo com o Inca, são estimados 32.560 casos novos de câncer de traqueia, brônquios e pulmão para cada ano do triênio de 2023 a 2025. Eles ocupam a quarta posição entre os tipos de câncer mais frequentes.

“Quando a gente pensa em promoção da saúde e prevenção, existe uma escolha pessoal, a escolha de fumar ou não. Os programas e as políticas, quando bem implementadas e conduzidas, fazem com que as pessoas mudem esse desejo particular”, afirma Marcia Sarpa de Campos Mello, responsável pela Conprev (Coordenação de Prevenção e Vigilância do Câncer) do Instituto Nacional de Câncer do Ministério da Saúde.

Estudo realizado pelo Inca/Conprev em 2023 indica que, para tratar as enfermidades associadas ao uso do tabaco, o Brasil gasta em torno de R$ 125 bilhões por ano. No entanto, os impostos que o país arrecada com a venda dos produtos de cigarro estão em torno de R$ 13 bilhões de reais.

O aumento dos casos de câncer também tem outros fatores, como o envelhecimento da população. “O Brasil envelheceu em 40 anos o que a Europa demorou 400. A gente não fala mais em pirâmide populacional, mas em moringa populacional”, diz o oncologista.

Entram na conta a concentração em grandes centros urbanos dos fatores que provocam câncer, com maior número de casos, a poluição ambiental e o tipo de alimentação.

O consumo de ultraprocessados está relacionado com o desenvolvimento de pelo menos 14 tipos diferentes de câncer. Um deles é o colorretal.

“Mudamos a indicação de colonoscopia dos 50 anos para os 45 anos, e provavelmente vai ter que mudar para os 40.”

Estima-se que o Brasil tenha 45.630 casos novos de câncer colorretal para cada ano do triênio de 2023 a 2025 -é o terceiro entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil.

Roberto de Almeida Gil afirmou, durante a conversa com os jornalistas, que há políticas a serem implantadas para melhorar a qualidade de alimentação -taxação dos ultraprocessados, merenda escolar melhor, programas de incentivo à agricultura familiar com alimentos mais baratos.

O combate ao sedentarismo é outro desafio. No mundo moderno, é impactado pela violência. As pessoas têm medo de sair de casa para praticarem caminhada ao ar livre e serem assaltadas. “Superar a violência nos grandes centros urbanos não é uma política fácil”, comenta o especialista.

Em algumas cidades do Brasil, o câncer de mama precoce foi relacionado com o uso de alguns agrotóxicos. “É absurdo que o Brasil ainda use agrotóxicos que já estão contraindicados em outras partes do mundo. É claro que a gente é uma potência do agro, mas exatamente por isso temos que ser uma potência também do agro bom, do agro que hoje não precisa utilizar defensivos agrícolas de péssima qualidade que já foram proscritos em outros lugares.”

“Você vai ter no mundo inteiro um aumento dos casos de câncer, mas será muito maior nos países em desenvolvimento, pela melhora da capacidade de diagnóstico e porque a gente tem uma transição epidemiológica. À medida que você controla as doenças infecciosas, vive mais e vai tendo outras doenças crônicas não transmissíveis. O local onde mais vai aumentar o câncer é na África, porque lá estão tentando fazer o diagnóstico -o câncer passa a ser um problema para eles- e eles têm muitos fatores que já foram superados em outros locais”, explica o diretor do Inca.

Um exemplo é a vacinação contra o HPV. “No Brasil, já atingimos 76% de uma dose nas meninas. A Organização Mundial de Saúde falou que só com uma dose do HPV a gente já consegue a imunização. Os casos de câncer de colo uterino ainda são muito frequentes na África.”

“O câncer será a primeira causa de mortalidade, superando as doenças cardiovasculares, num futuro que não vai demorar muito”, afirma Gil.

Foto  iStock

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!